sexta-feira, 28 de junho de 2013

Sua ligação é muito importante para nós


Regras para tratar com respeito ligações recebidas dos consumidores:

0. Gaste muito mais dinheiro neste serviço. Contrate mais atendentes. Treine-os melhor. Trate-os com respeito e eles farão o mesmo com aqueles com quem interagem. Tenha uma luz vermelha bem forte que acenderá na mesa do CEO toda vez que algum cliente, em qualquer lugar, estiver no telefone por mais de 5 minutos. Se chegar a 7, tenha uma ligação automática para o celular do cônjuge do CEO.

1. Tenha uma equipe de frente esperta e motivada. "Eu vou encaminhá-lo diretamente para a pessoa que pode ajudá-lo se você me falar do que precisa...". Não deixe que essas pessoas finjam que podem ajudar. Isto acarreta longas conversas e frustração.

2. 80% das ligações recebidas são sobre os mesmos 10 problemas conhecidos. Primeiro, elimine estes problemas nos futuros produtos, embalagens e políticas. A melhor maneira de lidar com estas ligações está em elimina-los. Segundo, dê respostas online claras, divertidas e completas onde elas sejam fáceis de encontrar. E terceiro, contrate atores de voz talentosos que gravem respostas envolventes para cada pessoa, e ofereça como primeiro recurso do resultado do item 1, acima.

3. Troque sua música de espera por uma gravação do Bill Cosby e do Woody Allen.

4. Toda vez que a espera passar de 2 minutos, ofereça um jeito simples para ligar de volta, e tenha certeza que vai funcionar.

5. Se você estiver fechado, nos diga o horário que você estará aberto e o site para informações. Certifique-se de que a informação estará correta.

Mesmo empresas famosas fazem tudo isto errado... Somente um dos cinco passos é de fato caro, e mesmo assim todos os 6 são ignorados pelas empresas que não se importam ou agem como se não se importassem.

(Observe que está tudo bem em deixar claro que uma ligação não é importante para você. Eu nunca construí uma empresa em torno do incrível suporte telefônico, até porque é muito difícil manter o prometido. O que me deixa preocupado é que é interessante para algumas indústrias não oferecer um bom atendimento ao telefone. Então deixe claro que este é o caso, oriente as pessoas a não usar o telefone ou, pelo menos, não minta sobre isso).

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Respeito e amor


É muito bom quando alguém ama sua marca, seu restaurante ou seu projeto.

Mas nós não nos apaixonamos sem respeito, primeiramente. Como J Mays, da Ford diz, é importante saber que este carro faz 20 quilômetros por litro, o que é incrivelmente confiável, e que pessoas que você admira dirijam um desses - estas são as origens do respeito.

Se você não pode ganhar o meu respeito, nem sequer se incomode de enviá-lo porta a fora.

Respeito é insuficiente, por si só, no entanto. Respeito não faz o coração disparar, respeito geralmente não leva alguém a esperar na fila nem faz ninguém falar empolgadamente sobre uma ideia de outra pessoa. Não, estas coisas vem da paixão, vem do inefável e mágico botão que se liga quando somos tocados por algo num nível emocional.

Sem respeito, não espere amor. Existem muitas opções e muita informação para que eu me apaixone por algo incompleto ou incompetente. Mas respeito só não basta. Encontrar as especificações lhe dará respeito, sem dúvida, mas parar aí não fará nunca que você ganhe amor.

É tempo para investir na magia. Tempo para se arriscar e saltar no desconhecido, no inseguro e incerto território onde o amor vive.

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Você não tem que gostar de arte moderna, mas ajuda quando você a entende


Quando John Cage lançou 4'33", uma peça de música silenciosa, houve muita consternação. Anos depois, ainda é fácil fazer piada sobre o absurdo de uma peça de música que consiste em quatro minutos e trinta e três segundos de silêncio.

E quando as primeiras empresas na internet propuseram o GRÁTIS como modelo de negócio (e-mail grátis, rede social grátis, etc.) e começaram a ganhar a atenção de investidores, houve ainda um coro mais alto por parte daqueles que protestaram.

Quando (parte do) seu mercado abraça um NOVO que não faz nenhum sentido para você, é essencial que você entenda o ponto de vista que está levando as pessoas a se envolver com esta nova ideia. Não, você não tem que torcer por ela, coleciona-la, apoia-la ou fingir que você acha ser ela a ideia mais inovadora do mundo. Mas sim, você provavelmente precisa entender porque outras pessoas ficaram sensibilizadas, inspiradas ou encontraram algo que valha à pena falar à respeito.

Você pode me explicar por que algumas pessoas esperam na fila por um carro ou num novo restaurante? Você compreende por que determinada pessoa está sendo comentada na internet ou por que foi promovida no trabalho? Faz sentido para você que está tela custe cinco vezes mais do que aquela outra?

Denegrir a arte que você não entende não afeta a arte - isto revela algo sobre a sua boa vontade em aprender.

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

terça-feira, 25 de junho de 2013

Console OUYA lançado na Amazon já está esgotado


A expectativa foi enorme. E como esperado, o console de games open-source com plataforma Android OUYA, teve grande procura. Na Amazon, já está esgotado, embora os fornecedores afirmem que existam consoles para venda em outros revendedores.

O console OUYA é uma inovação. Não no que se refere simplesmente a plataforma tecnológica, mas também como modelo de negócios. Assim como foi dito aqui no MSM (leia artigo), o OUYA nasceu como projeto de start-up para ser o primeiro console open-source do mercado. Em oito horas, o projeto levantou mais de 900 mil dólares em fundos para seu desenvolvimento na KickStater e quebrou o recorde de arrecadação com total de US$ 8,6 milhões. E agora chega ao mercado.

Seus idealizadores cumpriram com o prometido e entregaram um produto bem acabado e com as disponibilidades tecnológicas prometidas. Cabe agora aos consumidores aprovarem, de fato, o novo produto. Será uma ameaça do Playstations 4 ou ao Xbox 720? Por enquanto, os grandes fabricantes desdenharam o lançamento do OUYA. Muitos sucessos retumbantes começaram assim...

Fonte: Mashable

Diferente ou notável?


Diferenciação para os profissionais de marketing tem uma longa e óbvia história. Quando você enxerga concorrência, você diferencia.

Compre o meu, eu posso provar que é diferente.

Eles oferecem X, eu ofereço Y. O deles custa isto, eu meu custa aquilo.

O negócio é o seguinte, a diferenciação é egoísta. É o ato do marqueteiro com intenso interesse em seu segmento de mercado, é dentro do beisebol, profundamente pensado sobre quais os motivos que alguém deveria comprar as minhas coisas em vez de comprar as deles.

A maioria dos consumidores, é claro, não tem a mesma visão egoísta do mercado, o mesmo conhecimento obcecado das características e benefícios.

Diferenciação não é a vaca roxa. Isto é de fato uma leitura errada intencional sobre o que eu venho escrevendo, geralmente por pessoas que não as leem...

Notável não tem nada a ver com o profissional de marketing. Notável está nos olhos do consumidor, da pessoa que "nota". Se as pessoas falam a respeito do que você está fazendo, isto é notável, por definição.

O objetivo, então, não é desenhar algum gráfico de posicionamento e anunciar que você diferenciou seu produto. Não, a oportunidade é verdadeiramente criar algo sobre o qual as pessoas vão decidir falar à respeito, sem considerar o que a concorrência está fazendo.

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Celebre seus criadores de conteúdo


Meu amigo Rich Jurek me mostrou Karim Nafatni, um piloto comercial de baseado em Dubai que também é ávido fotógrafo e gosta de tirar fotos de dentro do cockpit.

Como diz Karim no seu site, "sendo um piloto de aeronaves, fiquei fascinado pela maneira como a cidade parecia vista do alto".

As fotos de Karim do seu site e no seu feed no 500px são esplêndidas. Outros tem notado, como o britânico Daily Mail escreveu "Vista do topo do mundo: as fotos de cair o queixo de vistas deslumbrantes do piloto de avião  de passageiros... tiradas do cockpit a 35.000 pés" e o Yahoo Blog de Pilotos "Piloto apresenta fotos tiradas do cockpit do avião".

Você percebeu o que está faltando nisso tudo? Em nenhum lugar das fotos, nos artigos, ou no site de Karim e no feed do piloto está mencionada a companhia aerea onde ele trabalha.

Que oportunidade perdida!

Seu eu fosse o profissional de marketing na companhia aerea que Karim voa, eu adoraria em falar sobre suas fotos. Elas humanizam a empresa. Elas mostram como a companhia aerea é diferente.

Busque e celebre seus criadores de conteúdo. E perceba que provavelmente eles não estarão no departamento de marketing.


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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em WebInkNow, by David Meerman Scott

Destemor não é igual a ausência do medo


A pessoa destemida está bem consciente do medo que ela enfrenta. O medo,contudo, se torna uma bússola, não uma barreira. Passa a ser uma forma de saber o que fazer depois, e não num demônio maléfico que tem que ser exterminado.

Quando negamos nosso medo, o tornamos mais forte.

Quando tranquilizamos a voz em nossa cabeça lembrando-nos racionalmente que tudo o que vai dar certo, nós, de fato, o reforçamos.

Afastar nosso medo não nos faz corajosos e não nos torna destemidos. Reconhecendo o medo e seguir em frente é uma abordagem muito diferente, permitindo que ele exista sem reforça-lo.

Vida sem medo não dura muito - você será atropelado por um ônibus (ou por um chefe) antes de percebe-lo. A pessoa audaciosa, por outro lado, vê o mundo como ele é (medo incluído) e então toma decisões inteligentes (e corajosas).

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Traduzido por  Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

sexta-feira, 21 de junho de 2013

A maldição da frequência


A verdade mais incontestável de marketing de venda: freqüência melhora o compromisso.

Se você promove dois brides para 100 pessoas, isto vai levar a mais vendas do que se você promovesse um brinde para 200 pessoas.

Frequência galvaniza a atenção e melhora a confiança. (Pelos menos um tipo de confiança).

A maldição, é claro, está no fato de que as melhores pessoas do seu público, aquelas que estão ouvindo com mais atenção, tem que ser aborrecidas/perturbadas pelas mensagens que aparecem sempre depois que elas tomarem uma ação. Algumas pessoas se comprometem logo no primeiro dia da primeira semana, ou compram o livro no dia que ele é lançado. Esses caras não querem e nem precisam ouvir as mensagem de novo.

Pior, a frequência cria a cultura do menor engajamento.  Desde que nós sabemos que quase todas as questões importantes, oportunidades ou avisos vão ser repetidos algumas vezes, não nos envolvemos tanto. Por que se importar em ouvir, dissemos, se eles vão repetir de novo?

A linha entre frequência e perturbação é sutil na verdade. Você acredita no que você vende senão você não o faria, não se dedicaria, não o venderia. Da mesma maneira, contudo, a frequência da repetição deixa de ser um entusiasmo útil e passa a ser egoísta. E, infelizmente, não há nenhuma fórmula fácil disponível. Jay Levinson gosta de dizer que você deve mudar o seu marketing não quando seu pessoal, sua família ou sua agência dizem à você - mas quando seu contador o faz.

Eu vou confessar que eu sou ruim nisso. Eu me sinto bem quando alegremente, eu digo, "Eu fiz isso", mas não tão bom em dizer isto duas ou três ou, sim, 19 vezes.

Eu gostaria de dizer a você que existe uma solução mágica em não repetir as coisas como profissional de marketing, em respeito os melhores e mais brilhantes da sua tribo e em ser capaz de simplesmente sussurrar sobre o seu novo projeto. Esta abordagem funciona super bem se você está focado em criar mercadorias únicas, escassas (artistas sofisticados, estrelas do jazz e pequenos restaurantes não precisam gastar muito tempo relembrando as pessoas sobre suas últimas ofertas), mas na maioria do tempo, quando você trabalha para alcançar os objetivos, a frequência funciona.

Maldição ou não, o fato permanece: frequência funciona. Vamos ficar pressos a ela por um tempo, eu receio.

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Adotar a mentalidade pós-obediência


Não é incomum para os adolescentes a lamentar que não há nada a fazer nesta cidade.

Ou que os estudantes universitários para falar sobre os limites da sua instituição, sobre a escassez de oportunidades no escritório de colocação profissional ou a falta de atividades no campus.

E, claro, aqueles que se queixam de que o chefe não permitem nada.

Todos os três reclamações são baseadas em uma visão do mundo que exige permissão e fácil acesso.

Na economia de conexão, o ativo valioso é a capacidade de convocar. Quando somos capazes de iniciar, fazer algo acontecer e ser confiável, não apenas criar valor, criamos uma vida.

Então, no mundo pós-obediência, que significa que o mundo inteiro está disponível, e não apenas o que está no campus ou em um passeio de skate de sua casa. Isso significa que os melhores empregos estão fora do campus, e que os limites de qualquer (cada) instituição são realmente as fronteiras mágicas, porque saber onde elas estão  as torna mais fáceis de atravessar.

E cruzando fronteiras é onde nós prosperamos.

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Quiproquó (não dá para jogar ping pong sozinho)


A ironia do "recebendo em troca por dar" é que porque nem de perto funciona como simplesmente "dar" sem esperar nada em troca. Dar porque você se importa, porque você tem algo a dizer e porque você acha certo. Não por interesse.

Blogueiros que medem o seu retorno sobre o investimento de cada palavra, o twitteiros que veem a plataforma como uma ferramenta de auto-promoção ao invés de vê-la como uma ferramenta de ajuda, e aqueles que não contribuem para a Wikipedia e outros projetos por não dar destaques... essas pessoas não entenderam.

Não é tão dificil assim de descobrir quem faz parte da comunidade online pelos motivos certos. Podemos ver isto no que essa pessoa escreve e nas suas ações. E estas são as pessoas que damos ouvido e confiamos. O aque, claro, paradoxalmente significa que estas são pessoas que escolhemos fazer negócios.

Claro, você irá contribuir bastante. Mas no longo prazo, é possível que você ganhe mais do que contribuiu.

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

terça-feira, 18 de junho de 2013

"Façamos todos parte dessa luta"

As manifestações que estão ocorrendo por tudo o país são fruto da mesma revolução tecnológica das redes sociais que faz com que pessoas se comuniquem como nunca antes. Mais do que isto, hoje, cada cidadão conectado pode ser uma "mídia" capaz de mobilizar outros a se engajarem numa mesma causa.

Há algum tempo, esta revolução se fez sentir junto as empresas. Em alguns setores, o negócio tradicional que vigorou por todo século passado simplesmente deixou de existir. Vejamos o exemplo das companhias aéreas e das agências de viagens; do setor editorial das revistas e jornais impressos e até os grandes players do varejo tradicional estão sentindo as ondas de choque provocadas pelas mudança promovida por esta revolução.

A revolução da comunicação, do engajamento, do crowdsource promovido pelos indivíduos conectados está atingindo a política e a mobilização social. Vimos seu poder em 2011, na Primavera Árabe, quando, inicialmente organizados pelos estudantes, o movimento de mobilização de algumas sociedades árabes derrubou governos e iniciou mudanças. Incompreendida no princípio, a Primavera Árabe expôs como o engajamento dos indivíduos insatisfeitos e conectados entre si era muito mais forte do que qualquer mobilização partidário-ideológica.

Hoje, estamos vendo no Brasil manifestações semelhantes. Jovens conectados que trocavam em posts suas indignações há anos via redes sociais, "saíram" de dentro de seus computadores, tablets e smartphones e foram às ruas. Inicialmente contra o aumento das tarifas de ônibus. E agora, por conta de toda uma insatisfação com os péssimos serviços públicos oferecidos à população à custos tributários altíssimos. E mais. Contra a corrupção endêmica no Brasil, contra a péssima qualidade dos políticos que nos representam, contra o oba-oba do Congresso que legisla em causa própria, conta o autoritarismo do exeutivo que governa por meio de decreto, contra a ineficiência do poder público em conter a violência, contra a falta de qualidade da educação...

Os atos de vandalismo estão sendo praticados por diminutos grupos oportunistas que visam nada a não ser a baderna. Talvez algum interesse escuso de dar as manifestações uma cara que elas não tem: violenta, arruaceira e depredadora. Este atos são, inclusive, repudiados por aqueles que estão lá, nas ruas, levantando seus cartazes e soltando suas vozes. É, no mínimo, estranho que estes grupos, tão pequenos e articulados, ainda não foram alvo de investigação policial.

Contudo, o que estamos vivendo é um movimento legítimo por mudança. Esperemos que após a onda de protestos, novos líderes, jovens e comprometidos, surjam. Que todos nós da sociedade vejamos que para mudar a política, temos que nos engajar em movimentos sociais, arejar as ideias dos partidos politicos que estão aí; temos que nos envolver, temos que querer votar e querer ser votado.

A política e toda sua estrutura existe para nos representar. E, se os que estão lá para isto não o fazem, é porque eles estão à vontade demais para exercerem seus desmandos. Vamos aprender a não ficar alheios, a cutucar quem nos incomoda, gritar na orelha dos que não nos ouvem e mudar este país.

 Fotos: JB Online, O Globo

O confronto esperando para acontecer


Não é entre você e seu chefe, seu crítico, seu editor, sua competição, seu cônjuge ou alguém de fora.

O confronto fundamental, claro, é com você mesmo.

Você é o seu maior crítico.

E o seu maior competidor.

Agora está mais fácil do que nunca "escolher" você mesmo; a questão é, "por que ainda não o fez?".

E agora está mais fácil ignorar a concorrência e se tornar a categoria de um homem só, e a pergunta é a mesma.

Nosso instinto é externalizar as forças que nos seguram, mas de fato, este não é o problema, ou é?

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Amazon, Apple, Samsung e Netshoes


A onda tecnológica apressa-se para apresentar ao mercado novidades extraordinárias a cada temporada. Vimos isso na última feira de entretenimento do mundo, a E3, onde grande parte das empresas do ramos (leia-se games e entretenimento) exibem seus lançamentos e revoluções tecnológicas objetivando cativar seus clientes.

Contudo, apesar de esses eventos, de fato, serem foco de inovações tecnológicas, a verdadeira revolução vem dos investimentos maciços das principais empresas do mercado. Aquelas que dispõem de bilhões de dólares para investir ou comprar investimentos mundo afora.

Os grandes players do momento, no cenário mundial, são três: Apple, Samsung e Amazon. O Facebook não entra nesta lista por não ter oficialmente uma política de desenvolvimento tecnológico em hardware. As três colossais empresas tem, acima de tudo, altos investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) cujos esforços implica na obtenção de patentes.

Num prazo de cinco anos, Apple, Samsung e Amazon pretendem sacudir o atual mercado tecnológico de comunicação, entretenimento e serviços como jamais vimos. Na verdade, a revolução já está em curso onde milhares de pessoas modificam seus hábitos cotidianos por conta da tecnologia que está em suas mãos.

A Apple ditou estas tendências há até poucos anos atrás. Seu gênio criador, Steve Jobs, revolucionou o mercado de smartphones com o lançamento do primeiro iPhone. A Apple, naquele momento, redefiniu junto ao mercado o que era ter no bolso um celular inteligente repleto de serviços aos quais os usuários sequer imaginavam (lembre-se que quem reinava neste recém-nascido mercado era a RIM com seu BlackBerry).

Infelizmente, Steve Jobs os deixou. E a Apple, embora ainda conte com a força de sua marca e de seus fies seguidores, não mais dita as tendências do mercado. Seus lançamentos, hoje em dia, procuram preencher lacunas abertas pela concorrência. Mesmo assim, a empresa da maçã ainda detém um dos melhores Smartphone do mercado e é líder incontestável nos tablets.

A sul-coreana Samsung está ditando as tendências do mercado dos Smartphone e está determinada a se tornar a maior companhia de inovação tecnológica do planeta. Para isto, a empresa não mede esforços e nem coragem para investir na criação de segmentos de mercado (market share) até então inexistentes.

Foi assim com a pioneira linha de Smartphone de tela grande , o Galaxy Note, com visor de 4,7". Sucesso de público. Juntamente a isto, a Samsung diversificou sua linha de dispositivos, oferecendo ao consumidor uma grande variedade de aparelhos, preços e recursos. E o fôlego da gigante parece não ter fim. A Samsung lançou recentemente um dispositivo híbrido entre câmera digital e Smartphone, o Galaxy S4 Zoom.

A Amazon é, sem dúvida, a mais silenciosa das companhias de tecnologias no que diz respeito a grandes lançamentos tecnológicos. Talvez porque seu foco seja ligeiramente diferente. A gigante do comercio eletrônico mundial mostrou-se bem sucedida quando entrou na concorrida área de lançamento de equipamentos eletrônicos. Sua linha de dispositivos Kindle foi muito bem sucedida, agradando um segmento do mercado cujas pretensões tecnológicas não eram da altura de um iPad. Mas a Amazon é muito mais poderosa do que parece. Sua receita é maior do que os cinco maiores varejistas dos Estados Unidos juntos. Ela movimenta mais mercadorias no planeta do que a Wal-Mart. E possui um plataforma de negócios que, virtualmente, pode vender qualquer coisa. Por isso ela é tão poderosa. Nem Apple, nem Samsung ousam em disputar com ela na área de e-commerce. Mas, na verdade, quem ousaria?

No Brasil, embora ainda estejamos pouco presentes no mercado mundial eletrônico, nossas movimentações comerciais eletrônicas tem chamado a atenção dos player mundiais. Contudo, nosso território conta uma poderosa companhia de comércio eletrônico que cresce vertiginosamente a, pelo menos, três anos: a Netshoes.

Nossa maior empresa de comércio digital para artigos esportivos e lazer já foi alvo de artigo aqui no Mundo Seu Marketing. No entanto, desses dois anos para cá, a Netshoes se consolidou como empresa digital e agora é a maior plataforma de negócios on-line brasileira. A companhia, a exemplo de sua guru americana, pretende ampliar seus tentáculos no varejo digital. E tal uma grande vantagem competitiva: sua infra-estrutura tecnológica e de logística.

Estamos vivendo uma revolução sem precedentes na história moderna atual. Modelos de negócios que outrora vicejavam, podem estar à beira da obsolescência. E empresas com menos de uma década de existência, podem estar ditando as tendências de mercado agora.

Mude, planeje, conecte-se, ouça seus clientes, interaja com eles. Se não souber como, chame à nós, profissionais de marketing digital.

"Eu entendi"


Não preciso ler o todo o livro, só preciso olhar de relance as observações no Cliffs Note... eu entendi.

Eu não preciso ouvir todo o seu discurso, apenas me mostre o slide de resumo... já entendi.

Não, eu fiquei sabendo das suas férias... lembra-se, eu vi os posts no Instagram.

Com ele, por que eu saíria com ele? Eu li o perfil dele no Match.com .

Você provavelmente é esperto o suficiente para "entender" simplesmente lendo o resumo de 140 caracteres de qualquer coisa. Mas, claro, isto não significa que você o tenha compreendido, ou se aquilo mudou você. Tudo isto significa é que você foi rapidamente capaz de classificá-lo em uma categoria apropriada, para tomar uma decisão sobre onde ele pertencia em seu fichário mental.

Você entendeu? Não, você não entendeu. Ainda não. Porque tudo que você tem é um tweet.

Leia o livro. Todo ele. Use o produto. Algumas vezes. Mais do que algumas vezes.

Mergulhe. Essas coisas podem mudar você.

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

sábado, 15 de junho de 2013

Raiva é um hábito


É fácil imaginar como um hábito um uisque depois do jantar, roer as unhas ou dizer, "não é" no fim de cada frase. Um evento ou certa hora do dia dispara na gente nossos hábitos. É mais fácil do que explorar novos territórios - é simplesmente uma resposta inconsiente a um estímulo que chega.

Mas emoções podem se tornar um hábito também.

Desconfiança é um hábito.

Ficar sozinho é um hábito.

Generosidade é um hábito.

Quando aquele estranho não faz aquilo que você espera, sua resposta é assumir que ele está para te pegar, tentando ganhar uma grana extra, procurando por um atalho? Ou você muda seu hábito padrão dando a chance daquela pessoa se explicar?

Hábitos são ótimos quando eles nos ajudam a ter aquilo que nós queremos. Mals hábitos, por outro lado, são ruins porque o atalho que nos satisfaz naquele momento fica no caminho de nossos objetivos no longo prazo.

Uma vez que você consegue ver que suas emoções são tanto um hábito como estalar os dedos, fica muito mais fácil de lidar com elas.

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Avise-me quando quebrar


Vejamos aqui como uma gerente de loja tem certeza de que a loja está funcionando: ela se senta no caixa e observa.

Se a fila está com 20 pessoas e elas começam a ir embora, ela contrata mais um caixa.

Se muitos clientes pegam um novo produto e o devolve para a prateleira, ela pede por um novo tipo de embalagem, ou retira o produto da sua lista.

Se tem uma fila na porta logo pela manhã, ela abre mais cedo.

Infelizmente, o mesmo ciclo de respostas não acontece automaticamente online. Você tem que construi-lo dentro no seu site - se não o fizer, o silêncio poderá confundi-lo. Se você não tem a menor ideia se as pessoas estão saindo do seu site frustradas, você possivelmente não poderá consertá-lo.

Essa lacuna é surpreendente, porque a web é um meio de marketing direto, e marketing direto é obcecado por medições. Quando um profissional de marketing direto volta dos correios, ele sabe precisamente o quanto gastou, e quantos pedidos acabaram sendo entregues como resultado. A web pode funcionar desta maneira (mas só se você permitir).

Considere o pobre negócio de uma companhia aérea, agora gerando quase toda a sua receita via vendas online por meio do seu website confuso, frustrante e, talvez, que afaste as pessoas de lá.

Quanto custa quando alguém não consegue descobrir como imprimir sua passagem que pode ou não ter sido emitida? Ou quando é forçada a preencher um formulário várias vezes porque a companhia aérea tentou vender um seguro que não estava, previamente, marcado como "não". Ou quando a pessoa tem que fazer tudo de novo porque o recurso de auto-preenchimento está "quebrado" e o site não é inteligente o bastante para entender um código de CEP? Ou o meu mais/menos favorito: por que o botão tem o tamanho errado, a forma errada e a cor errada?

Geralmente não é culpa do designer. É política, comitês e compromissos feitos na ausência de um feedback diário do mundo real.

O que aconteceria se uma campainha tocasse na mesa do CEO toda vez que uma destas coisas fizesse com que uma passagem não fosse vendida, ou quando um formulário desnecessariamente e recarregado?

O que não está funcionando para você - e você não está medindo?

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Facebook "se rende" à hashtag


Demorou, mas não teve como evitar. A partir de hoje a maior rede social do planeta, o Facebook, passou a adotar as populares hashtags em seu mecanismo de busca e de organização de assunto. O usuário que colocar o símbolo # na frente de uma palavra criará um "assunto" sobre o qual poderá ser pesquisado.

Não há dúvida que as hashtags já são bastante conhecidas - e usadas - por outras redes sociais como Tumblr e Pintrest. Popularizada pelo Twitter, elas tornaram a busca por assuntos ou expressões  muito mais objetivas e fáceis para os usuários, além de organizar as conversas entre eles. Contudo, o Facebook misteriosamente não a adotava. Pelo menos até hoje.

A partir desta quarta-feira, quem pesquisar por #NBAFinals, por exemplo, encontrará os posts que falam sobre a final de basquete da liga norte-americana. Em post publicado no seu blog oficial, o Facebook declara que pretende tornar mais fácil para usuários a participação nas conversas. "Todo dia, centenas de milhares de pessoas usam o Facebook para compartilhar seus pensamentos e grandes momentos", diz Greg Lindley, gerente de produto, no post. E conclui afirmando: "estamos trabalhando numa série de recursos que levará até as pessoas as discussões interessantes sobre eventos públicos". Até que enfim.

Fonte: NYT

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Apple inclui proteção anti-furto no iOS7


Os furtos de iPhone se espalharam muito nos Estados Unidos e mundo afora que a Apple decidiu criar uma solução para resolver o problema. Durante a apresentação do novo iOS 7, que tem lançamento previsto para setembro, a Apple apresentou o sistema anti-furto que virá nos iPhones, iPods e iPads. Com ele, o usuário poderá bloquear o aparelho remotamente mesmo que o dispositivo esteja desligado ou tenha seus dados apagados. O desbloqueio só acontece se a senha e o Apple ID forem digitados no aparelho.

A novidade foi muito bem-vinda pelas autoridades americanas diante do grande aumento de furtos de aparelhos. Os casos aumentaram tanto que a polícia até cunhou um termo para este tipo de ocorrência: Apple Picking, um trocadilho como "colheita de maçã" ou "catar maçãs". As autoridades vinham inclusive, orientando os portadores dos dispositivos da Apple a aumentarem a proteção de seus aparelhos instalando aplicativos de rastreamento por GPS.

A oferta de aplicativos de segurança aumentaram vertiginosamente na Apple Store até que a própria Apple achou melhor tomar uma atitude com relação a isto e o fez embutindo uma proteção no próprio iOS. Esperemos que demore um tempo até alguém hackear e quebrar esta proteção.

Fonte: NYT

Claro, mas esse não é o plano


A coisa mais comum que as pessoas me perguntam é sobre como ser o escolhido, um atalho para o sucesso, um jeito de espalhar uma ideia ou construir uma plataforma sem particularmente ter muito trabalho.

Ser escolhido é ótimo se acontecer contigo. Mas não é o plano. É mais uma versão do "esperar e ter esperança".

Nós somos rápidos em reivindicar crédito pela sorte que caiu do céu quando aleatoriamente ela aparece e nos escolhe. O negócio é que, a sorte que cai do céu tem que escolher alguém, e neste momento (se você teve sorte) foi você. Mas esse não é o plano.

Nós não podemos ajudar, apenas amplificar as histórias de Hollywood e do Vine, dos que foram arrancados da obscuridade, do garoto-de-17-anos com talento que, sim, de fato, foi escolhido e ganhou dinheiro. Nós blogamos sobre e falamos sobre um em um milhão video viral do YouTube que virou uma sensação na web, a grande descoberta que veio do nada do dia para noite. Mas esse não é o plano.

Um plano envolve passos que são dados com muita influência e controle seu. Um plano envolve o difícil e monótono trabalho de milhares de corajosos passos, de fazer coisas que podem não funcionar, de conectar, carregar e trazer generosidade quando não achamos que não temos mais nada para trazer.

Quando seu plano der certo, agradeça. Você fez por merecer.

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

terça-feira, 11 de junho de 2013

Google compra Waze por US$1 bilhão


O aplicativo Waze inovou quando foi lançado em 2009. Usar o poder dos smartphones dos usuários para mapear ruas e endereços e informar, em tempo real, o trânsito das cidades era uma ideia inovadora. Sem dúvida, mostrou-se como sendo também uma ideia de sucesso. Com pouco mais de dois anos, o Waze já conta com mais de 30 milhões de usuários cadastrados e cerca de 10 milhões de usuários ativos - aqueles que se conectam ao aplicativo pelo menos uma vez por semana.

O app gratuito caiu nas graças dos usuários de iPhones e Androids por conta dos diversos serviços que ele oferece: sistema de navegação GPS, informações em tempo-real do trânsito, preços de combustíveis nos postos da cidade, presença de radares e mais uma séria de dicas úteis para quem está andando pelas ruas de qualquer grande cidade. O cofundador e presidente da empresa, Uri Levine, credita ao crowdsourcing o sucesso do programa.

Em meio a tanto sucesso, as gigantes do mundo digital, Facebook e Google, começaram a se interessar pelo Waze.  A empresa de Palo Alto adquiriu a empresa israelense pela bagatela de US$ 1 bilhão. Agora, o Waze é da Google e, ao que tudo indica, fará parte da integração de tecnologias que a Google iniciou  no final de 2012. Será que o Facebook perdeu essa?

Fonte: Mashable

Polindo à perfeição



Perfeito não significa sem falhas. Perfeito significa fazer exatamente o que eu preciso fazer. Umas férias podem ser perfeitas mesmo que os amendoins do avião não estejam quentinhos quando forem servidos.

Qualquer projeto que fica preso em revisões e reuniões e no medo geral baseado no polimento do projeto é vítima de um crime. É um crime porque você está roubando aquele trabalho perfeito do seu cliente quem irá se beneficiar do projeto pronto. Você está segurando algo de bom das pessoas que dele precisam, com medo do que as pessoas vão dizer.

Para de polir e entregue logo. Polido à perfeição não é melhor do que perfeito, é simplesmente mais brilhante. E tardio.

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

Sony faz lançamento do Playstation 4 na E3 2013


O mais esperado console de videogame do planeta foi apresentado hoje na Electronic Entertainment Expo 2013 (E3), o maior evento de games e entretenimento do mundo que ocorre em Los Angeles.

A Sony não mediu esforços para impressionar a platéia desde o primeiro minuto. Finalmente exibiu o console do PS4 ao vivo e a cores. Com processdor X86, PC GPU aprimorada e 8 GB memoria unificada de alta-velocidade, o console impressiona. E ainda conta com controle dual-shock, touchpad, saída para headphones e botão de compartilhamento. Sem dúvida uma novidade interessante pois,com ele, o jogador poderá publicar clips dos seus jogos (sim, o PS4 tem compressão de video) diretamente no Twitter e Facebook.

Foram anunciados outros serviços online com o Cloud Service, total compatibilidade de acesso a biblioteca de jogos do usuário, games streaming e o fantástico Remote Play. Com esse serviço, os jogadores poderão assistir aos jogos de outros gamers e até compartilhar o jogo para que, quem sabe, um parceiro mais experiente possa finalizar aquela fase difícil.

O Playstation 4 vai custar nos Estado Unidos US$ 399. A Sony também fez questão de anunciar que todos os jogos do PS3 vão rodar no novo console e que o jogador não precisará de nenhuma validação online caso queira se divertir com seus jogos offline. Enfim, todos mataram as suas curiosidades e a Sony mostrou que não está nesse jogo para perder... sem trocadilho.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

iWork for iCloud rivaliza com Google Drive e Office 365


A Apple entra forte numa seara onde ela ainda era fraca: os serviços de escritório na nuvem (leia-se office). Durante a WWDC2013, a empresa da maçã apresentou o serviço iWork que roda na nuvem, e que disponibilizará para seus milhões de usuário serviço de edição e criação de documentos sem a necessidade de qualquer aplicativos instalado.

Muito semelhante aos já oferecidos pela Google e Microsoft, o iWork também será um serviço multi-plataforma, ou seja, "roda" nos browsers mais populares - e da concorrência. Com isso, o usuário Apple pode muito bem usar o Internet Explorer, ou o Google Chrome para editar documentos na nuvem da maçã. Além disso, o serviço tem total compatibilidade com documentos do Microsoft Office e, para editá-los, o usuário simplesmente poderá arrastar e soltar seu arquivo na janela do seu navegador e nada mais.

O serviço estará disponível para desenvolvedores a partir da próxima segunda-feira, dia 17. Para os usuários comuns, a novidade chegará somente, segundo a empresa, "mais no final do ano".

Fonte: Mashable

Memorando para o chefe de operações moderno


Por que é tão difícil para as organizações entenderem o que Tony fez* com o Serviço de Atendimento ao Consumidor da Zappo? Em vez de medir o Call Center por chamadas respondidas por minuto, ele insistiu que os atendentes são treinados e recompensados para gastarem seu tempo sendo humanos de verdade, ficarem conectados e fazerem a diferença do que meramente processar as chamadas.

As pessoas ouvem isto, veem os bilhões de dólares em boa-vontade que foi criado, acenam com a cabeça e depois voltam a tocar um call center eficiente. Por que?

Na era industrial, o trabalho de um chefe de operações era resolver duas funções relacionadas:
  • Reduzir custos
  • Aumentar a produtividade
A companhia sabia p que era necessário ser feito, e as operações eram responsáveis em cumpri-las. Cortar custos, aumento da confiança na entrega, fazer mais com menos - com Taylor debaixo do braço, o trabalho é bastante claro.

Na era pós-industrial, onde prósperas organizações fazem algo diferente amanhã do que fizeram hoje, quando o resultado da produção é conexão tanto como material, os objetivos são bem diferentes. No ambiente de hoje, as funções relacionadas são:
  • Aumentar o alinhamento
  • Reduzir o medo
Alinhamento com a missão, com a cultura, com o que fazemos aqui - isto é crítico, porque em tempos de mudança, não podemos contar com a estática  hierarquia para gerenciar pessoas. Temos que, ao invés disso, liderá-las, nós temos que o poder da tomada de decisão o mais baixo** possível na empresa (**não é uma boa palavra, mas foi a que sobrou do modelo industrial).

Assim como o exército descobriu, é o homem recrutado na aldeia que ganha as batalhas agora (e corações e mentes), não o general com seus mapas e gráficos. Dar ao seu pessoal a habilidade de tomar decisões e de fazer conexões é impossível comandar e controlar o ambiente.

E uma redução do medo, porque este é o motivo pelo qual estamos parados, que nós fracassamos, que o nosso melhor trabalho fica engavetado. Sua equipe precisa saber o que fazer, talvez ter um plano ainda melhor do que aquele em cima da mesa, mas o nosso medo inato silencia tudo.

Então vamos a reuniões e esperamos que alguém assuma a responsabilidade. Buscamos negação antes de buscarmos impacto. A palavra de oito letras que toda empresa moderna deve temer é: esconder.

Nosso medo de estar errado, de nos abrirmos, de criar vulnerabilidade que levará a conexões - nós abraçamos o medo quando vamos ao trabalho, de fato, este é o principal motivo que pessoas tem empregos ao invés de montar sua próprio negócio. O medo é o emprego de outra pessoa.

Exceto que agora não é mais.

* Matéria sobre o atendimento telefônico da Zappo que durou mais de 10 horas (em inglês).

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Os diferentes continuam


No livro Somos Todos Diferentes, eu argumentei sobre os vários fatores que nos pressionam a sermos cada vez menos normais, pelo menos sobre valores culturais e sobre o que compramos, o que fazemos e com o quem fazemos. O ponto sobre o qual definia a massa está derretendo, com os diferentes aumentando em número, credibilidade e impacto.

Quando você dá opções às pessoas, elas vão aceitá-las.

Uma grande razão: a internet nos permite ver o que os outros grupos diferentes estão fazendo, nos pressionando a sermos mais diferentes ainda.

Dados recentes sobre nomes dados aos recém-nascidos vindos da Adminstração de Segurança põe isto em destaque. Os primeiros 1.000 nomes dos bebês, incluindo os nomes padrão, são Zylin, Zymari, Zyrin, Zyrus and Zytaevius. O que não é surpreendente porque, depois de tudo, 1.000 nomes são nomes para caramba.

O que surpreende é que nos últimos dez anos, o percentual de nomes que não estavam na estatíscita dos 1.000 continua subindo. Isto significa que mais e mais pessoas estão optando por nome menos populares, forjando seu próprio caminho. Já foi esquisito chamar seu filho de Elvis. Agora, Zyrin não é mais, porque estamos mais conscientes onde se encontram os limites.

Mesmo acontece com os shows que assistimos, os livros que lemos e os alimentos que comemos.

Se você está perseguindo as massas, você quase certamente está indo na direção errada. As massas vão ignorar você. É o diferente que está escolhendo em que prestar atenção, buscar o que lhes interessam.

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

quinta-feira, 6 de junho de 2013

A realidade não é um show


O ciclo industrial dos gurus-publicitários-da-mídia descobriu que transformando a vida num evento esportivo (com vencedores e perdedores, vilões e heróis e acima de tudo, questões em branco e preto) seria algo lucrativo.

Tornando nossas vidas num jogo e nossas questões em drama, os gurus e o complexo industrial da mídia lucram.

Quanto tempo leva depois que um evento ocorre para as engrenagem começarem a girar? E como nós temos visto estas engrenagens agirem em escala tão grande, começamos a fazer a mesma coisa conosco. Criamos dramas no trabalho que substituem as nuances da vida real das decisões difíceis, e buscamos vitórias em nossa vida pessoal quando a vida sempre foi manter compromissos.

Isto é desumano porque torna o patético em classificação e faz de qualquer um "o outro", não em um pessoa que mereça mais do que clicks, links ou zoações.

É tão fácil perder a cabeça por qualquer coisa com um número finito de participantes, ou engajar em debates online com pessoas que você nunca vai encontrar na vida e de transformar em jogo praticamente tudo.

Eu não estou certo se existe um determinado número de "curtir" no Facebook que possa substituir um abraço.

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 Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

quarta-feira, 5 de junho de 2013

5.000 posts de Seth Godin


Hoje, Seth Godin completa 5.000 posts em dez anos de convivência digital com todos nós, leitores, profissionais de marketing, gerentes, empreendedores.

Deixo aqui meus parabéns a este ícone do novo marketing, o profissional que compartilha com todos nós sua visão de mundo, sua percepção das relações humanas entre empresas, marcas e, principalmente, pessoas.

Seth, parabéns. Esperamos os próximos 5.000 posts futuros deste mundo tão extraordinário de transformações, tecnologia, oportunidades e de pessoas incríveis.

Posts nº. 5.000 original em Seth's Blog

terça-feira, 4 de junho de 2013

Vine agora para Android


O aplicativo Vine está disponível agora na Google Play para usuários de Android (versão 4 ou superior). Para muitos, este é um dos apps mais interessantes lançados nos últimos meses.

Para quem ainda não conhece o Vine, ele é um aplicativo que permite gravar videos de até 6 segundos e postá-lo no Twitter ou Facebook. Virou uma verdadeira febre entre os usuário de iPhone nos EUA quando foi lançado em janeiro deste ano.

A grande sacada do Vine é que, para gravar, basta o usuário ficar com o dedo na tela. Bem simples. Mas este jeito novo de gerar videos deu às pessoas a chance de criar videos stop-motion - um toque, um frame. Não há a necessidade de edição. A duração do video também ajuda: com 6 segundos, ninguém se perde no roteiro.

Muita coisa interessante já foi feita pelos usuários do iPhone/iPad com o aplicativo. Agora, é a chance da galera do Android soltar a criatividade e inundar o mundo com mais e mais videos. De 6 segudos, apenas 6 segundos.

Fonte: Mashable

Auto-atendimento requer informação, que requer design


Considere as viagens como exemplo:

Se você organizar os voos no monitor pelo horário do voo e não pelo destino, fazendo com que eu pare e verifique as informações no meu ticket de viagem, você falhou.

Se você esconder os números dos quartos (ou der a eles nomes elegantes) de maneira que somente um funcionário possa achar o local correto, você também falhou.

Os nomes nas bulas, as instruções pós-consulta com o médico, o manual para se usar um software ou para montar uma mobília - se estamos nos livrando do serviço para torná-lo um auto-atendimento, devemos isso aos nossos recém-contratados funcionário (nossos clientes) para dar-lhes as ferramentas que precisam para não depender de nós.

Óbvio, você precisa de alguém responsável pelo serviço de atendimento ao cliente. Mas você também precisa de alguém responsável pelo serviço de design. Alguém responsável por consertar o que está quebrado, e não simplesmente alguém que fique se desculpando toda hora.

Isto não é barato, mas é mais barato do que responder ao telefone ou irritar as pessoas que pagam as contas.

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Testado e falso


O testado e verdadeiro é irrepreensível  Foi testado e, claro, é verdadeiro. Verdadeiro porque funcionou.

Em tempos de mudanças, contudo, a maioria do que foi experimentado é, de fato, falso. Falso porque o que funcionava antes, não funciona mais.

Claro, pode ser o que você sempre fez. Mas não o faz mais verdadeiro, ou o certo, o o melhor. Apenas significa que você já tentou.

A natureza das revoluções é que elas destroem o perfeito e possibilita o impossível.

Buscar o que foi tentado e verdadeiro é a direção errada em tempos malucos.

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog