quarta-feira, 31 de julho de 2013

O novo Nexus 7 da Google


Quando o tablet Nexus 7 foi lançado há um ano atrás, criou-se um novo patamar para a linha de dispositivos Android de 7". Antes dele, a categoria era uma bagunça com diversos aparelhos de baixa performance, baixo desempenho e de pouca produtividade. O Kindle Fire, da Amazon, foi o único a se destacar mesmo não sendo propriamente um tablet Android.

Agora, novamente, o tablet Android Nexus 7 demonstra o mesmo vigor tecnológico do seu antecessor. Chama a atenção o primor das imagens deste dispositivo. Nota-se que a Google, de fato, se preocupou em dar aos seus consumidores um tablet de qualidade neste quesito. Com resolução de 1920 x 1200 full HD, o Nexus 7 deixa comendo poeira até mesmo seu principal concorrente, o iPad mini que tem "apenas" 1024 x 768 de resolução. Detalhe, o Nexus 7 custa US$ 100 a menos.

Tamanha resolução se dá, em parte, por conta do processador Snapdragon S4 de 1,5 GHz com 2 GB de RAM. Outra novidade é que o tablet é o primeiro dispositivo a sair da fábrica com Android 4.3 o que lhe garante total compatibilidade com as outras novidades que a Google está lançando no mercado - como o Chromecast. O Nexus 7 vem com 16GB de armazenamento. O ponto fraco aqui fica por conta da (inexplicável) falta do slot para cartões microSD. Ou seja, não é possível expandir a capacidade de armazenamento. Um erro grave da Google.

O Nexus 7 está com um design mais elegante, um pouco mais fino e um pouco mais leve que seu antecessor. Também podemos observar que com os cantos menos arredondados ficou melhor segurar o aparelho, temos mais "pegada". As câmeras não impressionam, mas também não fazem feio com 5 MP na traseira e 1,2 MP na frontal. No geral, a Google acertou de novo com seu Nexus 7. Sem dúvida, um dos melhores do mercado com alta performance e com um preço justo: US$ 229 no mercado americano.

Fonte: Mashable e Google

A bifurcação na estrada oferece apenas duas dificuldades ...


Olhe para ela

e

Ande por ela.

A maioria das empresas que tropeçam erram ao escolher uma delas. A boa notícia é que existem muito mais pessoas do que antes mostrando quais as bifurcações que estão abertas para nós. As alternativas sobre "isto" ou "aquilo" que nos levam ao sucesso se formos corajosos o suficiente para escolher uma ou outra.

Infelizmente, escolher um caminho é muito mais difícil do que olhar para ele.

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Texto original por Seth Godin

terça-feira, 30 de julho de 2013

Jardins, não prédios


Grandes projetos começam como se fossem edifícios. Existem arquitetos, materiais, pessoal, prazos rígidos, autorizações, engenheiros, uma estrutura.

Funciona ou não funciona.

Construa algo que não caia. Uma vez.

Mas de fato, grandes projetos, como grandes carreiras e relacionamentos que duram, são jardins. Eles são atendidos, eles mudam, eles crescem. Eles resistem ao longo do tempo ganhando personalidade e refletindo seu meio-ambiente. Quando algo morre ou desaparece, podamos, replantamos e ele cresce de novo.

Perfeição e acabamento não são nem de perto tão importantes como uma boa luz, boa drenagem e um jardineiro apaixonado.

Em todos os sentidos, construa. Mas não termine. Não se afaste.

Assim nós crescemos.

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Texto original em Seth's Blog

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Google anuncia o novo Android Jelly Bean 4.3


Novo sabor para a jujuba da Google. A gigante tecnológica anunciou nesta quarta-feira, 24, durante seu evento  realizado em São Francisco a mais nova versão do seu sistema operacional para smartphones e tablets. Mantendo o nome Jelly Bean, a Google contrariou as especulações que diziam que o novo OS teria o nome de Key Lime Pie (torta de limão, em português).

O Android 4.3 traz novos recursos em seu pacote de atualizações. Um deles é o suporte multi-usuário onde várias pessoas poderão compartilhar dispositivos, cada uma com seu perfil. Algo já conhecido dos usuário do Kindle Fire, da Amazon, mas, sem dúvida, bastante útil. Outra novidade está no suporte ao OpelGL3.0 possibilitando gráficos melhores com maior desempenho ideal para games e filmes. O Netflix, em sua nova versão disponível no Google Play, já oferece esta tecnologia a seus assinantes.

Outras inovações são: suporte para dispositivos Smart Device Bluetooth, localização Wi-fi em background e disponibilidade de suporte a mais idiomas.  São atualizações interessantes promovidas pela Google nove meses depois do lançamento do Android Jelly Bean 4.2. Isto mostra que a dona do OS mais usado do planeta não pretende deixar sua menina dos olhos desamparada.

Fonte: Mashable

O futuro é confuso...


... e passado é puro.

É sempre assim.

Isto porque as pessoas que falam sobre o passado estão ocupadas ligando os pontos, editando o que elas lembram e apresentando uma bela e coerente arca de lembranças. Nós podemos publicar a história do Império Romano em 500 páginas, mas precisaríamos 10 vezes mais para conter a narrativa dos ruídos da nossa cabeça na última hora.

Até mesmo vídeos virais são fáceis de descrever depois que eles acontecem. Mas se esses especialistas são tão espertos, por que eles nunca conseguem prever qual será o próximo?

Texto original em Seth's Blog

terça-feira, 23 de julho de 2013

Mude a cultura, mude o mundo


Muito do marketing, particularmente do marketing de mudanças sociais, está focado em educar pessoas e fazer com que elas tomem decisões diferentes (e melhores).

Mas a maioria da ações não são decisões de jeito nenhum.

Em Reykjavík, lojistas mantem as portas das lojas fechadas (é muito frio!) e se eles tivessem ciência que em Telluride a maioria das lojas ficam de portas abertas (até no inverno) eles achariam que são todos loucos.

No Japão, o típico chefe de familia economiza de três a cinco vezes mais do que um chefe de familia nos Estados Unidos. Isto não é uma decisão ativa, é um componente cultural.

E a lista continua. Um praticante de Jainismo não discute diariamente sobre ser vegetariano, e uma formanda da Johns Hopkins provavelmente já está pré-negociada no papel de mulher no local de trabalho.

Se você perguntar a alguém sobre uma prática cultural, a resposta quase sempre se resume a: "isto é o que as pessoas quer que eu  faça".

Empresas poderosas e grandes marcas chegaram lá alinhando e acelerando mudanças culturais tectônicas, e não ajustando suas vendas uma vez por outra.

Existem duas lições aqui. A primeira é que a coisa mais fácil a ser feita é simplesmente amplificar o que uma cultura já abraça. A segunda é que uma mudança real é uma mudança cultural, e você deve fazê-lo com a intenção de mudar a cultura, e não simplesmente fazer mudanças fáceis, a venda fácil.

Texto original em Seth's Blog

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Classificar e pesquisar


Pesquisar é algo poderoso, essencial e lucrativo. Google mostrou quanto valor pode ser criado quando você permite que as pessoas encontrem facilmente o que elas querem.

Classificar, por um outro lado, é facilmente negligenciado e é uma coisa que a maioria de nós pode facilmente trabalhar mais.

Por exemplo, a maneira como um restaurante classifica os vinhos na carta de vinhos trará um dramático impacto no que as pessoas vão pedir. Se você listar os vinhos baratos primeiro, as pessoas provavelmente vão acabar gastando menos. E quando a sua carta de vinhos migra para um iPad onde o cliente pode ordenar a lista por preço, popularidade e outros indicadores, os padrões de consumo mudam instantaneamente.

Hoteis.com, Zagat, Kayak e centenas de outros sites permitem que você classifique por qualidade, ranking ou preço. Isto não apenas muda a maneira como escolhermos, muda também o comportamento daqueles que são ranqueados. Uma vez que a métrica de ranqueamento se torna popular (ou padrão), então aqueles que são ranqueados vão trabalhar para que sua posição no rank suba. Nenhuma surpresa. Então, como pode que Airbnb.com não permite que os usuários ranqueiem os lugares pela qualidade do seus reviews? Isto não custaria quase nada para eles, mas mudaria dramaticamente quão duramente um estabelecimento trabalharia para ganhar boas avaliações.

Quando alguém encontra o que você quer, você deve escolher a ordem do que é oferecido, e você também deve escolher se permitirá ou não que o usuário classifique por outros atributos. Alguns blogs não permitem que você ordene os artigos por popularidade, mas isto certamente mudaria a maneira como você consumiria os artigos se eles deixassem.

Classificação alfabética, numérica, por ordem de chegada são padrões que basicamente tiram o corpo fora. Elas sugerem que uma busca simples é tudo que o usuário procura, mas quase nunca este é o caso. Usuários querem que você construa a informação na ordem das coisas. Quando nós temos coragem (e a tecnologia) para oferecer uma classificação relevante, nós apresentamos um ponto-de-vista, e treinamons nossos usuários assim como nossos fornecedores/parceiros.

Quando ranqueamos pessoas ou os produtos que produzimos, nós temos a oportunidade de não apenas mudar a maneira como as pessoas selecionam, nós mudamos também aquilo que nós fazemos.

Por Seth Godin


sexta-feira, 19 de julho de 2013

O doce cheiro do sucesso


Ninguém fala sobre qual cor o sucesso tem, apenas sobre o seu cheiro.

Quando Amanda Palmer estava tocando nas ruas de Harvard Square, ela ganhava o suficiente para pagar o aluguel. Ela deu apoio a ela mesma, e fez dar certo. Ela não planejou tocar na rua, não pensava em tocar na rua ou se preparou para tocar na rua. Ela fez e teve sucesso. Uma pessoa, dez pessoas na platéia... não importava, ela estava trabalhando, ela era uma profissional.

Eu vendi o projeto do meu primeiro livro (e fiquei com metade dele) por US$ 5.000 . Eu não me preocupei em quão grande a vantagem era, eu estava contente por ter uma editora. Eu persegui por isto por mais um (muito longo) ano depois com outro livro (também fiquei só com a metade deste também) o qual vendeu até menos. Mas agora eu tenho DUAS editoras, e histórias para cada uma.

Você será rotulado querendo ou não. Se você ganha o rótulo de "pessoa que constroi coisas, as entrega e as vende para qualquer um que as valorize..." você está muito à frente do pelotão. E vai ficar fazendo isto por muito tempo. Quando tiver a chance, comprometa-se com o mercado, declare vitória, venda.

Mais biscoitos de chocolate não cheiram muito melhor do que apenas alguns.

Por Seth Godin

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Mais pessoas estão fazendo marketing mal-feito...


...do que qualquer outra profissão que eu imagine. Que oportunidade...

Se nós construíssemos ponte tal mal assim, a segurança da nossa nação estaria em cheque.

O comércio local de segunda categoria faz um bom trabalho de segunda categoria, mas tem um nome bobo, erro de digitação no seu letreiro, não dá atenção ao serviço oferecido aos clientes e assim por diante. É a mesma coisa para o grande hospital no fim da rua e o político que se deseja saber algo.

Existem três razões para isto:

1. Todo mundo é comerciante, então existe muito mais coisas deste tipo sendo feitas.

2. A maioria das pessoas que fazem marketing são, de fato, boas em fazer outras coisas (como o comércio local) e elas estão fazendo o que podem enquanto vão tocando o negócio.

3. Não há manuais de instruções, não existe um jeito fácil de checar o seu trabalho. Sem um manual, é difícil seguir a regras. (Para os inovadores e criadores que estão aí, isto é uma ótima notícia, claro.)

A cura? Percepção. Perceber o que funciona no mundo real e tentar descobrir por quê. Aplica-lo ao seu trabalho. Repetir.

Aprender a enxergar, a discernir a diferença entre o bom e o mal, entre o útil e o meramente confortável.

E depois de aprender, falar à respeito. Percepção não funciona se você não se preocupa e se você não toma uma atitude.

Por Seth Godin

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Novo Google Mapas disponíveis à todos


A Google enfim liberou à todos os mortais, a partir de ontem à noite, sua nova versão do seu serviço mais utilizado (atrás do Gmail, claro): o Google Mapas. As novidades são interessantes e, de acordo com a empresa, facilitarão muito a busca e interação dos usuários. O comunicado foi feito por meio de um tweet do perfil @GoogleMaps.

A partir de agora, todo usuário que acessar o Google Mapas, terá a sua disposição um link para acessar a nova versão. Uma vez acessado, o usuário não mais verá a versão antiga. Há uma visita guiada que apresenta ao usuários as mudança. Vale à pena fazê-la. Mas o que mudou? Mudo o design. A nova interface está mais bonita e intuitiva. Outra mudança interessante é que agora o Google Earth e o Google Street View estão incorporados ao serviço, não sendo necessário a instalação de plug-ins.

Contudo, a grande mudança está na relação do usuário com o serviço. Agora, o Google Mapas terá um histórico mais preciso sobre as buscas feitas pelo usuário e oferecerá sempre, as melhores opções de deslocamento. Também, para cada clique o Mapas oferecerá uma rota até aquela posição. Informações dos lugares também estão mais completas e integradas. Por exemplo, se no seu caminho tem um restaurante que você ainda não foi, o Google Mapas te oferece informações do estabelecimento baseadas no Zagat (nos EUA).

Fica, no entanto, uma ponta de decepção quando sabemos que o novo Google Mapas está disponível apenas para desktops. Não há dúvida que serviços como este é muito mais útil quando estamos na rua precisando de informações de deslocamento, lugares e trânsito, por exemplo. Mas a empresa de Palo Alto informou que "em breve" disponibilizará o novo serviço para mobile. O quanto antes, melhor.

Nem mesmo uma vez?


É tão fácil ter uma lista preto-no-branco das coisas que não somos capazes de fazer. Um limitador, uma fronteira que diz que você não tem os genes para fazer arte, falar em público, fazer um discurso, ser engraçado, ser charmoso, ser memorável, ter jogo de cintura, sobreviver a provações como estas... é fácil desistir.

Em resposta, perguntamos, "nem mesmo uma vez?". Nunca, uma vez na vida você foi engraçado, inspirado ou conectado? Nem mesmo uma vez você foi de confiança, ansioso ou original? Nem mesmo uma vez você escreveu uma frase que alguém não ficasse feliz em lê-la, ou tenha perguntado algo que necessitasse de uma resposta?

Agora que sabemos que isto é impossível, a verdadeira pergunta é: "com que frequencia você o fará de novo?" .

Por Seth Godin

terça-feira, 16 de julho de 2013

Simples passos para parcerias de sucesso


A economia conectada é construída sobre ecossistemas, e eles dependem de parcerias.

1. Não mude as regras.
2. Se você tiver que mudar as regras, conte aos seus parceiros primeiro.
3. E mesmo se você não conseguir fazer o #2, pelo menos conte a eles as novas regras.

Confiança é preciosa e facilmente perdida, e adivinhação é um alicerce ruim para o futuro do progresso.

Por Seth Godin

segunda-feira, 15 de julho de 2013

O ridículo do constrangimento


Eu compreendo porque podemos ter evoluído para ter sentimentos automáticos, fora do controle em ficarmos constrangidos em algumas situações.

Mas isto é útil?

Ficar constrangido alguma vez ajudou você a conseguir algo prático? Nós podemos (e devemos) trabalhar para eliminá-lo do nosso vocabulário emocional. Se vale à pena fazer alguma coisa, vale à pena não ficar constrangido em fazê-lo. E se não vale à pena fazer, não faça.

Uma das razões para se evitar fazer coisas é porque elas podem nos levar ao constrangimento. A melhor razão é porque não é a coisa certa a fazer.

Por Seth Godin

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Samsung supera Apple em navegação web

A Samsung supera mais uma vez sua rival americana, agora no quesito quantidade de acessos a internet via smartphone. A empresa sul-coreana superou, por pouco, a Apple nesta fatia do mercado e ocupa um inédito primeiro lugar. Segundo pesquisa realizada pela empresa StatCounter, a Samsung detém 25,47% dos acessos mundiais, contra 25,09% da Apple. A Nokia perdeu a liderança com relação a 2012 e caiu para o terceiro lugar com 21,96%. A LG vem em quarto, com pouco mais de 10%. A Blackberry, que mesmo após o lançamento do seu aparelho Z10, caiu mais ainda e aparece em quinto num longínquo 3,62% de participação.



Contudo,  a Apple não precisa se preocupar quando se trata do mercado norte-americano. Ela é a dona de 54,84% dos acessos, com a Samsung lá atrás com 12,65%. Com o iOS, a empresa da maçã mantém a liderança e ainda aumentou sua participação de mercado. O sistema da Apple lidera com folgados 54,85% - aumento de 4,82%, seguido do Android, da Google,com 39,36% - com queda de 0,95%. No mundo, o Android é o líder absoluto com 37.93% contra 25,41 do iOS (compare no quadro abaixo).



Os números da StatCounter confirmam a força da Apple no mercado americano, mas apontam para uma queda lenta, porem gradual, com relação a sua participação mundial. A empresa norte-americana mostra-se forte também no mercado britânico. Já a Samsung é a líder mundial em variedade de dispositivos, em número de acessos a web e em quantidade de clientes. Contudo, não é a dona do principal item dos smartphones: o sistema operacional. Talvez esteja ai seu calcanhar de Aquiles.

Fonte: StatCounter

Todo exagero é totalmente inútil


Claro, chama a atenção das pessoas, mas as faz mudar de ideia?

Hipérboles precisam estar ligadas a histórias para que façam a diferença. Uma história que ressoa, que se encaixa a nossa visão de mundo, que passa pelo nosso exame.

Exageros podem abrir portas, mas não mudam comportamentos. Histórias persistentes e verdadeiras, amplificadas pela tribo... isto, sim, mudam comportamentos.

Por Seth Godin

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Mas só funciona algumas vezes


O vislumbre é muitas vezes mais atraente do que uma certeza. Por um minuto ou dois, o solo de bateria de Monk's Dream é totalmente e completamente vivo. Faz até mesmo o cachorro do vizinho virar a cabeça e olhar para os alto-falantes.

Se todos as música gravadas fossem tão boas assim o tempo todo, elas perderiam a magia para mim. Eu certamente não ficarias horas tentando ajustar meu som (mais uma vez).

O boca-a-boca vem de um prazer intermitente. Coisas que dão certo o tempo todo são difíceis de se falar a respeito.

Reforço aleatório leva as pessoas a concentrar sua atenção e seu esforço, porque vale à pena peneirar muito para encontra algo que valha à pena.

Claro, existem lugares onde a confiança absoluta é essencial (como marcapassos). Mas na maioria dos mercados, seu público provavelmente fala sobre seus flashes de brilhantismo.

Algumas vezes, estamos tão focados em ser consistentes que também baixamos o nível do incrível. Afinal de contas, o pensamento é, se não podemos ser surpreendentes o tempo todo, é melhor redefinir a expectativa do que é apenas bom. O que nos rouba (às vezes) a capacidade de sermos incríveis.

Mas é o incrível que se propaga.

Em mercados onde algumas pessoas gastam energia irracional, temos resultados desiguais, e estes resultados são as coisas pelas quais procuramos, de novo e de novo.

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Texto original em Seth's Blog

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Provando que os céticos estão errados


"Isto não vai durar..."

"Alguém com a bagagem dela nunca vai entrar nessa..."

"Mídias Sociais são uma mania, o iPad é um brinquedo, você nunca vai ser nada..."

Aqui uma prova de que os céticos estão errados: eles não se importam. Eles não vão aprender. Eles continuaram céticos. Aqueles que disseram que o avião nunca voaria ignoraram o sucesso dos irmãos Wright e passaram a ser céticos por outra coisa.  E quando eles entraram num avião, não se desculparam com os engenheiros quando chegaram ao seus destinos.

Eu tinha uma lista, e ainda a tenho em minha cabeça, uma lista das pessoas que rejeitaram, que eram céticas, que ficavam paradas no meio do caminho. O que eu descobri é que elas não eram o foco do trabalho, e meu objetivo não era, na verdade, provar que estes caras estavam errados, era simplesmente fazer o trabalho que importava fazer. Há um tempo atrás, eu parei de rastrear essas pessoas. Não é pelos céticos. É pelas pessoas que se importam, apoiam e se permitem.

Ao invés de trabalhar duro para provar ao céticos que estão errados, faz muito mais sentido agradar os que acreditam de verdade. Eles merecem, afinal de contas, e são eles que vão espalhar suas palavras.

Comente, opine, compartilhe.

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Artigo em Seth's Blog

terça-feira, 9 de julho de 2013

Natureza e cuidado (edição profissional)


O chefe, conferencista, colega de trabalho, entrevistador, pais ou cliente que querem o seu melhor trabalho, sua arte e seu genuíno entusiasmo:

      ... podem demandar que você traga o seu melhor trabalho possível logo na primeira vez, apontam que estão te pagando bem, que eles são pessoas ocupadas, que são poderosas e que eles não aceitam nada menos do que alta performance ou você está fora.

      ... ou podem educá-lo, encorajá-lo, estabelecer um patamar elevado e, em seguida, apoiá-lo em seu caminho. Eles podem ensinar você, bajular você e apresentar você a outros que farão o mesmo.

A primeira estratégia é a mentalidade da fábrica, de partes substituíveis e de pessoas substituíveis. É a estratégia de garantir a perfeição absoluta, sob demanda, e é a estratégia de alguém no poder, que pode exigir o que ele quer, quando ele quer.

Você não cria arte desta maneira, ou conexões emocionais, ou coisas que já tenham sido feitas antes. Você pode fazer o seu trabalho, mas não está claro se você conseguirá fazer a diferença.

O que você achou do artigo? Deixe sua crítica aqui nos comentários para continuarmos a discussão. Abraço.
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Texto original em Seth's Blog

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Canários e minas de carvão


Anos atrás, eu fiz uma viagem estafante, quatro cidades em quatro dias dando shows falados. Isto significava que eu passei por vários aeroportos. Em cada livraria destes aeroportos, não tinha uma única cópia de qualquer um dos meus livros, incluindo o mais recente deles.

I reclamei com a equipe da editora responsável pelos meus livros. Que tipo de distribuição era esta?

Alguém escreveu de volta, "Seth, se você nos dizer quais aeroportos você estará, nossa equipe de vendas fará o melhor para colocar seus livros em lugares que você poderá vê-los".

Oh minha pequena vila Potekin. Receio que ele realmente não entendeu a questão que eu procurava.

Não salve os canários. Conserte a mina de carvão.

O que você achou do artigo? Deixe sua crítica aqui nos comentários para continuarmos a discussão. Abraço.
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Texto original em Seth's Blog

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Feijões mágicos (três passos para promessas de marketing de sucesso)


Você conhece a história: João trocou a vaca da família por alguns feijões sem valor que se revelaram  mágicos.

Como este negócio aconteceu?

1. O individuo tem que estar aberto para ouvir a oferta. João estava aborrecido, desiludido e andava sem rumo para o mercado. Claro, ele fez negócio com um malandro das ruas, mas os padrões do João eram baixos. Se você quer fazer negócios com pessoas com mais recursos que João, ajuda muito se você já tiver a confiança ganha em engajamentos anteriores, e a permissão para transmitir o seu recado.

Acima de tudo, João estava com vontade de comprar. Criar uma vontade é de longe mais difícil do que encontrá-la.

2. A pessoas que está ouvindo a sua história tem que querer acreditar nela. Isto é mais sutil do que parece. Uber, por exemplo, oferece uma  maneira ultramoderna de solicitar transporte em grandes cidades. Muitas pessoas não ouviram falar e nem a usaram, principalmente porque estas pessoas não acham que precisam deste serviço, não estão abertas as coisas novas ou estão com má-vontade de seguir por todas as etapas necessárias para baixar o aplicativo, etc. Então, mesmo que funcione como o prometido, não há urgência necessária sentida por ninguém, então ninguém liga.

No caso do João, com a perspectiva de escapar da sua vida medíocre (e se livrar da maldita vaca) ambas eram ofertas bem-vindas. Ele esperou que tudo fosse verdade.

3. Tem que ser verdade. Você tem que ser capaz de manter a promessa. Caso contrário, você está roubando as pessoas e detonando qualquer chance de construir algo de valor. Se os feijões não crescessem, fim da história. Vendas futuras virão quando João contar a seus amigos...

Fracassos em marketing acontecem porque pelo menos um destes três elementos não está presente.

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Um mar de estranhos


Existe coisa mais amedrontadora do que aparecer (aparecer de verdade) num lugar onde você é um desconhecido e está sozinho?

Todos os nossos sistemas de alertas estão ligados. Por uma perspectiva evolucionária, estranhos representam perigo. Eles não apenas uma ameaça direta, mas carregam consigo o risco da rejeição e toda a insegurança que isto traz.

Mas o oposto pode ser verdade: estranhos podem representar oportunidade. A oportunidade para aprendermos, para criarmos novas conexões, para construirmos pontes que beneficiarão a todos.

Isto é um debate interno, não algo que vem de fora. Quando procuramos por rejeições e razões para desistirmos, será exatamente isto que encontraremos. Por outro lado, se buscarmos possibilidades e procurarmos pelas pessoas que precisam da gente tanto quanto nós precisamos delas, então as encontraremos.

Todo mundo é, em um certo nível, tímido. Todos tem o instinto de desistir, porque este instinto está dentro de nós. Aqueles que o superam não nasceram gregários, eles são pessoas que percebem que a verdadeira auto-realização de encontrar o que estão procurando.

A pessoa conectada não é diferente de você, ela simplesmente fez a escolha generosa confrontando seu medo inato ao invés de se esconder por traz dele. A recompensa de superar esta inércia pertence ao conector e a todos a quem ele se conecta.

Está mais fácil do que nunca reunir, organizar, criar espaços onde estranhos deixarão de ser estranhos e virarão aliados e amigos. Aqueles que reúnem precisam superar a resistência deles apenas uma vez, e então se beneficiar da generosidade que eles entregam ao grupo. A única diferença entre um grupo de amigos e um grupo de estranhos é que os amigos se beneficiam de alguém disposto a ir primeiro.


Quando nos entrelaçamos junto a estranhos e nos transformamos em uma tribo, criamos valor real, um valor que dura.

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Indo em frente e tirando a água - o barco está afundando lentamente


Se esse é o seu caminho, existem três opções:

Trabalhar para manter o barco no rumo
Retirar a água mais rapidamente
Encontrar um outro barco antes que seja tarde demais

Chamamos a primeira opção de persistência e diligência

A segunda de urgência.

E a terceira, muitas vezes é a melhor estratégia: desistir.

Vai em frente e mude as suas táticas quando a situação demandar. Seus objetivos são reais, suas intenções permanecem as mesmas - mas a maneira de chegar lá precisa mudar.

Algumas vezes ter a visão de enxergar à frente é mais produtivo do que tentar chegar lá mais rapidamente.
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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog