terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Para Rápidas Evoluções, Novos Modelos de Negócios

Neste mundo tecnológico, não são apenas os gadgets com novidades eletrônicas que mudam rapidamente. Os negócios também. Vejam a indústria fonográfica: antes da Apple e da  iTunes Store , os executivos e artistas da música tinham pavor da internet em virtude da troca de arquivos de músicas digitais em mp3 feita pelos os internautas ao redor do mundo. As tentativas (todas infrutíferas) para bloquear tais operações surgiam em tribunais a todo instante, principalmente nos EUA e Inglaterra, principais produtores de músicas para o mundo. Veio Steve Jobs e a Apple com seu modelo de venda de músicas on-line e tudo mudou. CEO's em todo o planeta perceberam que podiam vender músicas aos milhões e a indústria fonográfica passou a adorar a internet como veiculo de venda.

Este case conta a história do surgimento de um novo modelo de negócios a partir de uma mudança tecnológica importante: a digitalização de arquivos sonoros de pequeno tamanho, o mp3. Desde o surgimento do amaldiçoado Napster, em 1999 até a criação da iTunes Store, em 2006, passaram-se tortuosos sete anos. De lá para cá, são só mais cinco. E o que parecia ser um modelo de vendas e distribuição sólido e lucrativo já não é mais. A venda de músicas on-line já não é a "onda". Agora os negócios se voltam para a venda por streaming. Mas por quê? Porque nós, clientes desta indústria e ávidos consumidores de músicas (quem não gosta de ouvir "um som"?), mudamos mais uma vez a forma como consumimos em virtude dos avanços tecnológicos que carregamos nos bolsos.

Ou seja, um modelo de negócios surgido a pouco mais de cinco anos já pode ser considerado "menos atraente" (um pouco cedo para dizer "ultrapassado"?). Ouvir música "na nuvem" exige novas estratégias de atração de clientes, novas formas de venda e "distribuição", novas campanhas publicitárias, tudo novo, de novo. Como podemos perceber, o mundo digital oferece aos profissionais de marketing um universo de rápida, rapidíssima evolução. Empresas que não forem ágeis ficarão para traz. E estas companhias precisam de profissionais que tenham em seus DNA's a inquietude da mudança, que vivenciem diariamente as oportunidades que as novidades tecnológicas oferecem e que sejam capazes de criar projetos e modelos de negócios na mesma velocidade em que mudam os desejos de seus clientes.

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