quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Assistir não é fazer (enfrentando o problema do espectador)


Talk shows, de Johnny Carson ao Fresh Air, sempre foram para serem assistidos. TV, comédia, artes gráficas, liderança empresarial, política - eles já foram vendidos para nós como esporte de espectador.

Vender audiência é muito fácil. É seguro e divertido e fácil. Você tem a mão o controle remoto. Você finge que tem o poder - o poder de desligá-lo, de mudar o canal, de comprar ou não comprar. Nós seduzimos as massas com uma simples barganha, e até permitimos que o papel do espectador se mude para o mundo real. Para a maioria das pessoas, na maioria das vezes, é dito para que elas assistam, não para conduzir, seguir, não para criar.

Esperar o café da manhã ser servido na cama é muito diferente do que levantar-se cedo e servir o café da manhã na cama.

Os espectadores tolamente afirmam que se todos fossemos atuantes, líderes e agitadores, então não haveria mais ninguém na platéia. Como se eles exigissem platéia.

A alternativa a espectador envolve fracassos e risco aparente. Isso significa que você vai encontrar pessoas que acusam de arrogância e voar muito alto as pessoas que estão ansiosas para apontar o fio solto em seu casaco ou a falha em seu raciocínio. Os espectadores nas arquibancadas são felizes em vaiar, felizes em sair fora quando o time está lutando no terceiro período, felizes por mudar caso o pão ou os circos deixam de satisfazê-los.

Por que na terra, perguntam eles, eles querem ser qualquer coisa se não um espectador?

E, de fato, aqueles que tolamente perceberam, levantaram-se, destacaram-se e fizeram a diferença, não podem deixar de perguntar: "e por que nós gostaríamos de ser espectadores de novo?"

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

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