sexta-feira, 1 de julho de 2011

É a Hora de Estratégias Novas

As antigas estratégias de marketing não valem mais! Ou, no mínimo, não apresentam os resultados de outrora. Anunciar caro na televisão em horário nobre na garante o sucesso da campanha e nem das vendas. Comprar espaço de página dupla em uma revista de grande circulação informando ao consumidor as vantagens do produto causa pouco impacto numa sociedade que aprendeu a buscar informações na internet. Na verdade, o que sua empresa diz não é mais relevante para o consumidor, mas sim o que os outros consumidores dizem. O foco mudou!

A criação das campanhas publicitárias e estratégias mercadológicas passam, hoje, obrigatoriamente pelas redes socias que permeiam a sociedade digital atual. Não tem como fugir do impacto causado pelo buzz gerado por elas. Praticamente, tudo que há de novo no mercado é largamente comentado, criticado e avaliado por consumidores que querem ter voz e espaço cada vez mais relevantes.

Contudo, isto que foi dito não é novo e vem sendo discutido e estudado por especialistas desde o começo do século. Percebeu-se pela primeira vez a relevância da informação gerada pelos usuários/consumidores no fatídico dia de 11 de setembro. Neste dia inesquecível, os canais de notícias ficaram refém dos fatos, ou seja, eram espectadores distantes do que realmente estava acontecendo. O que de fato impactou na trasmissão foi a divulgação das informações das vítimas que estavam nos arredores do World Trade Center: o que elas viam, testemunhas e filmavam. Os blogs de diversos moradores de Nova York eram as mais ricas e fidedígnas fontes que o mundo tinha. A partir desta data, ficou impossível ignorar as informações que o público gerava e divulgava.

No mundo empresarial é a mesma coisa. As empresas cometerão um grave erro se não interagirem com seus consumidores. Como disse Seth Godin em seu livro Sundae de Almondêgas "os consumidores tomam conhecimento das organizações por meio de muitas fontes". A empresa não é mais a dona da história e isso a obriga a ser transparente em suas ações, falar aquilo que é realmente relevante sobre seu produto, saber ouvir reclamações e críticas negativas e, acima de tudo, dar importância a essas críticas. Caso contrário, de nada valerá estar presente nas mesmas redes sociais de seus clientes. Se o dono ou empresário achar necessário mudar o negócio, recriar a empresa ou reestruturar fábricas, deve fazê-lo. E rápido porque os concorrentes estão fazendo o mesmo.

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