A mídia local foi um negócio essencial por um século, em grande parte, por três razões:
1. A transmissão de sinal e os caminhões com os jornais faziam viagens apenas locais, por isso "local" era uma categoria natural.
2. Comércio (e portanto a propaganda) era local.
3. Os interesses tendiam a ser locais também.
Hoje, é claro, a transmissão do sinal viaja o mundo, assim como os jornais, estações de rádio e TV não tem por quê se limitarem.
O comércio também.
E finalmente, nós descobrimos que quando nos é dada a chance, as pessoas estão muito mais interessadas em saber o que as pessoas estão interessadas do que saber o que seu vizinho físico está fazendo.
De agora em diante, então, os verdadeiros reis da mídia serão locais num conceito totalmente diferente. Eles serão narradores e árbitros do interesse para grupos que, de fato, tenham os interesses alinhados com os seus. O jornal diário para famílias que lutam com diabetes juvenil, ou o email do bi-semanal com a edição de abertura sobre a industria da música pop. Se algumas dessas categorias passam a ser para quem "vive no CEP 10706", tudo bem, mas isso é mais a exceção do que a regra.
Muitas destas categorias estão em fluxo, disponíveis a uma hábil, extraordinária e generosa mídia de mini-magnatas que querem liderar.
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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog
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