quinta-feira, 7 de março de 2013

Des-intensificação


Profissionais de marketing querem compromisso. Eles querem o grande final, a venda fechada, o novo consumidor. Compre agora!

O objetivo então é criar tensão, intensificar necessidades, amplificar conflitos até uma ação ser tomada. Intensificação nos leva a nos comprometer a nossas necessidades originais, reforçando-as.

Isto vai além das lojas varejistas, claro... é profundo em nossa cultura. Romances clássicos mostra o herói incitando o cara do bar até que uma pequena disputa intensifique-se numa pancadaria geral. Cinema cria o drama (e entretenimento) intensificando um assalto rápido na próxima guerra mundial. E comerciais, varejistas e demagogos usam todo oportunidade para encontrar a mais pequena ameaça de desorganização e amplifica-a do real comprometimento a ação.

Mas o que acontece quando nós fazemos o oposto? Se pensarmos sobre conexão ao invés de poder, se pensarmos sobre abundância ao invés da escassez, podemos virar isto de cabeça para baixo.

E se nós desintensificarmos o conflito?

E se nós tentarmos em não tornar o desejo de comprar numa febre? E se o "depois" for tão bom, ou melhor, que o "agora"?

E se nós recuarmos ocasionalmente em vez de pressionar adiante?

E se jogar o jogo se tornar, no mínimo, tão importante quanto ganhá-lo?

Des-intensificar cria conexão, não compromisso a escolhar previamente feitas. Ele negocia a batalha de curto-prazo pela relacionamento de longo-prazo.

Dar um tempo, deixar o ar entrar (e o calor sair) pode ser precisamente o melhor caminho para se construir relacionamentos que precisamos para a longa jornada. Isto nos leva a melhores decisões, menos estilhaços e funciona no que realmente importa, sem arrependimentos.

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

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