segunda-feira, 11 de março de 2013

Conectado, portátil ou inteligente


Há um pouco de correria para colocar conteúdos em forma de aplicativo. É tão fácil fazer um ebook e decorá-lo com vídeos, ou transformar o seu manual de "como fazer" parecer redondo num iPad. Eu penso sobre esses projetos eletrônicos como esses novos livros de mesa. Bonitos, mas infelizmente, não são lidos.

O problema é este: quando você transforma estes projetos em um aplicativo ou num ebook aumentado, você não está indo para um mercado menos congestionado, não está indo para um mercado onde você vai ganhar mais a atenção de estranhos. Na verdade, a menos que seu aplicativo seja conectado, portátil e/ou inteligente - as únicas pessoas que estarão dispostas a usá-lo são as mesmas que já são suas fãs. (Não que haja algo de errado nisso, se esse é o seu objetivo.)

Conectado: o aplicativo funciona melhor quando as outras pessoas também estão usando. Como o aparelho de fax (o que o primeiro proprietário de um fax fez com isso?), estas aplicações têm obstáculos no início, contudo ficam mais e mais atraentes quando as palavras são disseminadas. Instagram e Twitter estão conectados.

Portátil: certeza, PDFs e livros de papel são portáteis, mas há certas formas de conteúdo onde tê-lo em seu bolso é realmente útil. Eu o manteria atualizado com freqüência, pontual (como o clima) ou conteúdos que eu vou precisar consultar a toda hora.

Inteligente: nossos dispositivos móveis sabem onde estamos e, em alguns casos, sabem o que eu acabei de fazer. Telemática abre a porta para um grande número de inovações, apenas alguns dos quais vimos explorado até hoje.

Redondo não é o objetivo. Eu sei que os aplicativos são reluzentes, novos e sexy, mas se o seu objetivo é causar impacto, você vai precisar de pelo menos um desses três elementos - ou é melhor você pensar  num formato diferente. Mais de uma década depois, e-mail e textos e videos digitais compartilhados permanecem como os apps de ponta para quem quer compartilhar com o mundo.

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

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