quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Novo Marketing e a Juventude

Novo Marketing é muito mais que novidades tecnológicas ou rede de relacionamentos digitais. Novo Marketing é o conceito de mundança de comportamento nas mais diversas áreas como arte, música, esporte, entretenimento, política, economia, tecnologia ou qualquer outra que se possa imaginar. O Novo Marketing permeia os nossos novos e velhos relacionamentos, manifesta-se nos nossos costumes e nossas atitudes e consolida-se quando, de fato, compramos on-line, lemos notícias em movimento e postamos ideias e imagens de nossas vidas.

O novo marketing é o novo mundo! O mundo de uma juventude fascinante, pluralizada e conectada, ansiosa por subverter as regras e dogmas antes sólidas do século passado. O curioso é que esta juventude faz isso sem perceber a revolução de valores a qual está submetendo a sociedade moderna. Quem não perceber isto vai perder o trem-bala de história. Vai deixar passar ao vento uma das mais maravilhosas evoluções sociais de todos os tempos. Hoje, entender os jovens é entender o mundo que está a nossa volta.

Entender o  Novo Marketing, o novo mercado e o novo consumidor é, antes de tudo,  ouvir, ler, assistr e dialogar com esta juventude. Eles são os catalizadores destas mudanças e são eles que apontam para onde o mercado vai, como iremos consumir e o que vamos desejar. Já não cabe mais, por exemplo, para esta juventude estar conectada e não ser móvel. Mobilidade com conexão é o que eles almejam: andar e postar fotos, correr e enviar imagens, pedalar e ouvir música (compartilhando a trilha sonora, claro). Se você pretende mostrar sua marca, vender seu produto ou anunciar um serviço, terá que fazê-lo enquanto estes jovens movimentam-se por ai. Descubra um jeito!

Mas não é apenas isso, é muito mais. É um novo jeito de fazer negócios, de criar empresas e construir carreiras. Marketing sempre foi observação e continuará sendo. Está na sua essência! O que mudou foi onde observar e a quem observar para, desta forma, vasculhar seus anseios e suas carências e, em seguida, tentar anterver e presentir o que eles querem oferecendo-lhes nos meios e na forma como eles desejam.

Contudo, este não é o ponto final. Lembre-se que os jovens transformam em mídia toda espécie de relacionamentos que eles constroem. Então, procure entrar nesta mídia, criar com seus jovens consumidores canais de troca, não de avaliação; interagir com eles é estar preparado para todo tipo de crítica e comentários. Isto é positivo, pois é assim que eles se comportam! Não tente ter controle e sim uma participação clara, concreta, verdadeira e direta. Não há espaços para interlocutores ou porta-vozes. Temos que ser autênticos como eles.

Um comentário:

  1. Muito bom o texto Silvio. Parabéns!!! Eu achei a frase "Então, procure entrar nesta mídia, criar com seus jovens consumidores canais de troca, não de avaliação" a melhor de todas, só acho que a avaliação é valida dependendo do que você se propõe. Pedir para seu consumidor uma avaliação bom/ruim já era! Com isso não se chega mais a lugar nenhum. O grande lance é saber oq está bom e oq está ruim. Saber ouvir o ruim é ter a certeza de que cada vez mais você vai acertar e que seu produto está cada vez mais próximo do que as pessoas querem. Não entendo até hoje o medo que determinadas empresas tem dos blogs empresariais por exemplo. Moderam comentários para não arranhar a sua imagem. Mal sabem elas que sua imagem já foi arranhada no mundo "extra web". Imagina uma propaganda da FORD onde o usuário pudesse entrar no carro e falar "nossa o motor agora está bem melhor mesmo que o anterior" ou "É ... vocês conseguiram deixar os bancos mais confortáveis nessa versão". A Ford estaria queimando o seu filme ou mostrando "Olha como eu escuto os meus clientes" ?

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