quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Consumidores e Criadores

Há 50 anos atrás, a razão é de um milhão para um.

Para cada pessoa que aparecesse no noticiário ou no horário nobre, haveria um milhão de espectadores.

A explosão das revistas trouxe esta taxa para 100.000:1. Se você escrevesse para uma das grandes, você influenciaria diversas pessoas. A maioria de nós éramos consumidores, e não criadores.

A TV à cabo e publicações independentes fizeram a taxa cair ainda mais, de 10.000 para 1. Você pode ter um programa sobre pescarias ou ensinar pessoas a fazer sanduiches e doces. A pequena estrela nasceu.

E agora, é claro, quando é fácil ter um blog, ou uma conta no YouTube ou espalhar suas idéias ao mundo por meio das mídias sociais, está taxa deve estar em torno de 100:1. Para cada pessoa que vende no Etsy, existe uma centena de compradores. Para cada pessoa que tweeta ativamente, há cem outras que consomem estes tweets. Para cada centena de visitantes do Squidoo, existe um novo usuário criando páginas.

Como ficará o mundo quando nós tivermos esta taxa próxima de zero?
 
(por Seth Godin, tradução Silvio Luis de Sá)

Um comentário:

  1. Belo post Silvio.

    Acho que cada vez mais estamos mesmo fechando essa relação de alcance, mas hoje em dia algumas pessoas ainda conseguem fazer com que, por exemplo, um tuite seja seguido por 10.000 pessoas que vão retuitar e vão passar para mais 5.000 que vão passar para 1.000 e por ai vai ... com isso o alcance volta a ser grande, próximo até a revista.

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