quinta-feira, 9 de maio de 2013

Quem você conhece?


Vamos definir o que é "conhecer" como... você está conectado com eles, no mundo real, por email ou através de uma direta relação online.

Pode ser alguém que mora num estado diferente, relioso, ateu, hetero, gay, num país em desenvolvimento, um advogado, um político, alguém tentando pagar as contas, doente, recuperado, em recuperação, um atleta dedicado, um programador de computador, com raiva do sistema, um cara de dentro, um inventor, de uma diferente visão política, um piloto, desempregado, um milionário, um inventor, um sonegador, um dono de armas, um cara da ralé ou um adulto sem carteira de motorista.

Você é capaz de vê-los? Entendê-los? De perguntar como é ser o que eles são? Você sentiria falta caso eles fossem embora?

Há sessenta anos atrás, o noticiário da TV mudou tudo porque apresentou a nós ideias e lugares fora das nossas experiências pessoais. Hoje, querendo ou não, apesar do fato de nós ainda segregarmos os lugares que escolhemos para viver pelas nossas políticas e raça, a rede social online é anti-desvirtuados. Conecte-se com as pessoas o suficiente e você não pode deixar de chocar-se com algo fora de sua visão de mundo.

A questão é: agora que conhecemos estas pessoas, nós vamos ouví-las a ponto de entendê-las? Tom Friedman escreveu uma frase famosa que dizia que nunca houve uma guerra entre duas nações que tinham franquias de McDonald's. Eu imagino que se nós vamos desenvolver um novo senso de massa, um das coisas mais difíceis de todas é demonizar um grupo que tenha amigos seus, mesmo que eles sejam apenas amigos online. Ou, será que vamos ficar melhor odiando as pessoas que conhecemos, despersonalizando nossas experiências...

Quando eles não são mais estranhos sem rostos, não é mais dificil odiá-los?

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

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