quinta-feira, 21 de março de 2013

Construindo seu backlist (e vivendo com ele para sempre)


Autores e músicos tem um, certamente. Este é o livro que você escreveu sete anos atrás ou o álbum do início da carreira. O livro continua vendendo, disseminando ideias e fazendo a diferença. O álbum toca nas rádios, atraindo novos fãs.

Backlist é o que os editores chamam de material que foi publicado há um tempo atrás, mas que continua lá fora, vendendo.

O Mágico de Oz, Bob Dylan's Greatest Hits, Starsky & Hutch todos vivendo do backlist.

Sem o backlist, todos os editores de livros teriam que sair do negócio rapidamente. O backlist paga dividendos muito depois do trabalho ter acabado.

Anunciantes não costumavam ter backlist. Você pagava pela revista, jornal ou pelo anúncio de TV e, dentro de um ciclo, tudo acabava.

Hoje, claro, o trabalho que você coloca no internet tem boa chance de ficar lá por muito tempo. A internet não esquece facilmente.

Aquela palestra no TED vai ficar por aí para que seus netos assistam. A crítica do seu novo restaurante, ou a generosa conexão que você fez numa rede social - eles vão durar.

Eu quase contratei uma pessoa há alguns anos atrás - até eu buscá-la no Google e descobrir que os dois primeiros resultados eram fotos dela bebendo cerveja num funil, e que na sua lista de hobbies estava "farra e bebedeira". Backlist!

Duas coisas que vão mudar quando você desenvolver a sua backlist:

- Você vai se tornar muito mais atento à posteridade que seu trabalho terá. Está tudo gravado, tudo deixado para trás. Assim como é pouco provável que você enterre lixo no seu quintal, a pessoa consciente do seu backlist se torna mais cuidadosa e com mentalidade cívica.

- Você vai querer que as pessoas prestem atenção no seu backlist... no meu caso, os vídeos grátis, os vários e-books e os impressos que eu fiz ao longo dos anos. No seu caso, talvez o seu blog, ou seus projetos construídos ou a reputação que você ganhou.

A história do seu trabalho é tão importante quanto o trabalho que você fará amanhã.

________________________________
Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

Nenhum comentário:

Postar um comentário