(Publicação original do blog ConexCidade)
O conceito de cidades inteligentes é relativamente novo, criado a partir deste milênio, e vem sendo aprimorado ao longo dessas quase duas décadas. No ano 2000, quando este conceito surgiu, dava-se importância basicamente à administração pública - transporte urbano, serviços de saúde, escolas, urbanização entre outros. Contudo, percebeu-se que focar apenas nos serviços governamentais dava uma visão parcial do cenário das cidades.
Hoje, o conceito trata de um modelo de gestão pública aliados a avanços tecnológicos com objetivo de facilitar a vidas das pessoas em mobilidade urbana, serviços de saúde, educação e saneamento, integração cultural, sustentabilidade e preservação do meio ambiente e dos recursos naturais. Isto é possível com a integração extensiva dos sistemas digitais de comunicação e informação entre gestores públicos e as atividades privadas visando elevar a eficiência dos serviços oferecidos aos moradores das cidades.
Com base nesses conceitos, o Instituto de Estudos Superiores da Empresa, IESE, da Espanha, analisou o grau de “inteligência” de 181 metrópoles em todo o mundo em 80 países. Os principais conceitos analisados foram atividade econômica, gestão pública, planejamento urbano, coesão social e tecnologia.
Deste estudo, nasceu o ranking das cidades mais inteligentes do planeta que é atualizado anualmente. O mais recente, de 2016, mostra que, dentre as 25 primeiras, 9 são europeias e outras 9 estão na América do Norte. Para o Brasil, as notícias não foram boas e mostram que a profunda crise em que vive o país segue deteriorando a qualidade de vida dos brasileiros. São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba foram as cidades que mais perderam posições em todo o estudo e hoje encontram-se em 124º (São Paulo), 129º (Curitiba) e 139º (Rio de Janeiro). Porto Alegre é a cidade brasileira mais bem ranqueada ficando com a 118ª posição.
Veja abaixo a listas das 10 primeiras cidades mais inteligentes do mundo segundo IESE em 2016.
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