segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Para Mudarmos o Marketing Comecemos por Nós Mesmos

Esqueçam. O mercado não será mais como antes: os clientes nunca mais serão passivos, a imagem das empresas não será mais controlada por elas próprias, a segmentação de mercado será cada vez mais pulverizada e a televisão não garantirá mais o retorno sobre investimento que garantia antes. O mundo mudou. Tudo mudou. A abordagem mercadológica precisa mudar assim como o planejamento de marketing. A visão estratégica das empresas necessita de ajustes.

Comecemos por nós mesmo. Nossas referências mudaram bastante nos últimos anos, passamos dar mais atenção as empresas que estão presentes em todos os universos de mídias como televisão, cinema, redes sociais, blogs, revistas... Intuitivamente lembramos delas simplesmente porque elas estão em todos os lugares por onde nós "transitamos". Será mesmo? Pense no caso oposto. Imagine que você goste de uma marca ou de uma empresa e queira saber mais sobre ela; inicia uma busca numa rede social e não a encontra, ou pior, encontra uma conta desatualizada, quase inativa. Que empresa é esta que não está presente nas mais atuais formas de mídias do mercado? Onde esta marca pretende chegar  se não está presente nos meios onde eu, cliente, estou? Questões como estas serão levantadas por você e por qualquer consumidor e usuário de internet mundo afora.

Esta presença das empresas, embora natural para clientes e consumidores, pode não parecer tão óbvia para muitas delas. Por vezes, acreditam que apenas precisam marcar sua presença na internet, porém são céticas em alicerçar seus negócios nos bytes do mundo digital. Muitas veem este contato mais como um problema do que como uma nova forma de oportunidade e interação. Não querem entrar num universo que pouco conhecem. Vemos o caso das Casas Bahia. O gigante do varejo só inaugurou suas vendas na internet em fevereiro de 2009 pouco antes da venda para o grupo Pão de Açucar.

Os profissionais de marketing e comunicação empresarial são os agentes transformadores desta visão dentro das empresas. Por meio de um planejamento sólido, com metas, objetivos, estratégias e feedback são capazes de mudar o mercado corporativo. Contudo, eles também necessitam "abrir suas mentes" para as novas possibilidades globais de negócios usando a internet como ferramenta. Qualquer empresa pode comercializar com o mundo, ir ampliando seu alcance de mercado, como ondas concêntricas,  amplificando resultados por meio de estratégias digitais corretas. Como uma pedra jogada no lago, estas ondas podem, com o plano adequado, ter a amplitude necessária para alavancar negócios nas mais diversas áreas, atingindo o público-alvo desejado. Por isso, precisamos mudar nossos paradigmas e crer que esta é a maior revolução mercadológica deste a Revolução Industrial. Não estamos aqui para trabalhar no status quo, estamos aqui para mudar o status quo.

Um comentário:

  1. Pois é Silvio... É mais até que uma revolução digital, é uma revolução de conceitos e valores. Até mesmo as nossas necessidades mudaram. Hoje você se imagina sem celular? E sem internet, poir ainda, né? Muito bacana abrir uma reflexão sobre o tema, parabéns pela abordagem! Abs.

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