16 de agosto de 2012
Talvez não porque você não consiga achar a resposta certa.
É quase certo que você esteja fazendo as pergunstas erradas.
Quanto mais agressivamente você definir o problema, assim ele o será para ser resolvido.
As pessoas mais bem sucedidas que eu conheço entram nessa ignorando a corrida pela única-solução-que-niguém-sabe e, em vez disto, tem a coragem para buscar na infinita paisagem de opções e escolhem o melhor problema.
(por Seth Godin, tradução Silvio Luis de Sá)
A Invenção
15 de agosto de 2012
Parece que a única coisa que você pode ser é uma invenção da imaginação de alguém.
Andy Warhol queria a palavra IMAGINAÇÃO gravada em sua lápide. Ele entendeu que o único lugar onde ele realmente existiu (e existirá para sempre) é na imaginação de outras pessoas.
Não, a queda da árvore numa floresta vazia não faz barulho, e o seu projeto ou sua marca não existe exceto como invenção na imaginação de alguém. O desafio, então, é não se preocupar tanto com o que está aconteendo no mundo lá fora, mas trabalhar duro para se assegurar que você existe no mundo imaginário de cada um.
Você não precisa de prova. Você precisa de crença.(HT para Rick Hyman) .
(por Seth Godin, tradução Silvio Luis de Sá)
Convertendo Tráfego Viral
13 de agosto de 2012
Ter algo ser tornando um viral é sexy. É um milagre quando funciona. E o faz famoso.
Todos querem ser tweetados, curtidos, mencionados em blogs, disseminados por emails e ver os números subir, subir e subir.
A verdade é que ganhar direcionamento por tráfego viral não gera conversão. 50.000 visitantes podem acabar apenas comprando 23 livros apenas.
Em última análise, se você quiser se eleger, vender algo ou mesmo influenciar mentes, você não sobreviverá de viral; não importa quão grande for o tsunami.
Depois que eu comecei a falar de Marketing de Permissão, a pergunta que os leitores queriam ver respondidas é, "como faço para obter a permissão, em primeiro lugar?". A resposta é criar uma ideia viral, um ideia que se espalhe. E depois, enquanto ela se dissemina, não tente vender nada, simplesmente tente ganhar o privilégio de ser seguido, a oportunidade de ser reconectado mais vezes. Por email, claro, mas por telefone ou por sua reputação também seriam ótimos.
Dez anos depois e o pêndulo do ego claramente moveu-se na direção do vírus. É por ele que nos gabamos e o que é geralmente mensurado.
Quantos olhos estão passando por ai e são medidos inultilmente. Tudo que importa é "quantas pessoas querem ouví-lo amanhã?".
Não tente converter estranhos em clientes. É ineficiente e caro. Em vez disso, concentre-se em fazer com que estes estranhos momentanhos fiquem loucos para ouvi-lo de novo e de novo.
Um 'sim' para espalhar ideias. Dois 'sins' para fazer ques estas ideias ganhem permissão e irem além.
(por Seth Godin, tradução Silvio Luis de Sá)
Analogias, Metáforas e o Seu Problema
08 de agosto de 2012
Inovação é geralmente o ato de pegar algo que funciona lá e usá-la aqui.
Qualquer que seja o seu problema, provavelmente existe uma solução em algum lugar no mundo. E a sua empresa está parada provavelmente porque eles não sabem o que fazer, e mais importante, não tenham coragem para fazê-lo.
Um exemplo do mundo real que precisamente aborda seu problema em particular é, todavia, fabuloso porque não só mostra a você o que fazer mas lhe dá a confiança para fazê-lo.
Louis CK tinha o mesmo problema que outros comediantes - tempo demais e dinheiro de menos. Seu sistema "tenha a honra de pagar" da internet foi um grande sucesso, e claro, dúzias de comediantes (ostensivamente criativos tomadores de riscos) correram para seguir precisamente seus passos.
O que eles estavam esperando? Afinal, Radiohead fez algo parecido anos antes de Louis. Claro, eles fazem música e ele faz comédia.
"Oh, este é um bom exemplo de como uma empresa que produz tacos de hockey creceu, mas nós fazemos tacos de lacrosse. Você tem algum estudo de caso sobre como uma empresa de tacos de lacrosse teve sucesso?"
Se você está esperando por um estudo de caso já testado diretamente no alvo, você vai esperar bastante.
A habilidade, me parece, está em ter o desejo e a coragem para procurar exemplos por analogia ao invés de insistir em seguir alguém com coragem.
(por Seth Godin, tradução Silvio Luis de Sá)
"Mas Primeiro Vou Tentar Fazer Você se Sentir Muito Mal"
02 de agosto de 2012
Aqui está uma estratégia para lidar com as reclamações dos clientes insatisfeitos:
Deixe-os saber que você não aceita devoluções. Explique que ele deve estar errado. Explique que o cliente deve ter sido descuidado ou tem falta de inteligência ou de ética. Explique que você está disposto a aceitar esta reclamação, mas só dessa vez. E, finalmente, explique que você está agora colocando-o em uma lista e você nunca mais vai vender para ele.
Faça isto de maneira direta e contínua, sem pausa para uma resposta.
Isso já aconteceu comigo mais de uma vez.
O que me intriga é o seguinte: se você vai dar ao cliente o reembolso, por que não deixá-lo satisfeito durante o processo? Por que não criar uma aura de boa vontade? No mínimo, vocês dois terão um dia melhor. Mais ainda, talvez um dia alguém vai falar da sua empresa para este ex-cliente - eu me pergunto o que ele vai dizer?
Uma dica: se você anunciar em voz alta (ou por escrito) qual a sua meta antes de iniciar uma interação, é mais provável que consiga criar o resultado que você almeja mais consistentemente, e não aquele que você hiperventila para si mesmo.
(por Seth Godin, tradução Silvio Luis de Sá)
Pode Ser Uma das Duas Coisas
01 de agosto de 2012
Pode ser que o seu público não seja esperto o suficiente, pode ser que não ligam o suficiente, que não sejam atenciosos o suficiente ou que não sejam generosos o bastante para compreender e apreciar você.
Ou pode ser que você não seja bom o suficiente.
Se você tem o hábito de assumir uma destas opções, tente mudá-la, de vez enquando.
(por Seth Godin, tradução Silvio Luis de Sá)
Unanimidade Não É Uma Opção
28 de julho de 2012
Quando você realiza um trabalho importante, um trabaho que modifica as coisas e que significa algo, é inconcebível que a mudança que você está tentando implantar terá aprovação unânime.
Tentar agradar à todos irá diluir seus esforços, frustrando seu próximo passo e acabar por fracassar.
O equilíbrio está em trabalhar para atender precisamente as pessoas certas, e em quantidade suficiente, para colocar o seu melhor trabalho na rua.
Evite os incrédulos.
(por Seth Godin, tradução Silvio Luis de Sá)
Dois Tipos de Único
27 de julho de 2012
Sui generis - um tipo único, aquele que define o gênero.
Esse é o objetivo da melhor estratégia de marketing. Ser o melhor do mundo, porque o mundo é definido pelo que você faz.
O caminho impossível de você ser único é você ser famoso. Há apenas uma Oprah, é claro, porque ela é famosa porque ela é famosa. Nunca haverá outra. Louis Vuitton também o é na sua categoria, 50 Shades of Grey também, e assim será também o próximo galã sensação teen. Não há nenhum substituto, porque a atração é ser "o" famoso, não aceite imitações.
A maneira inteligente de fazer isso é ser original antes de se ter sorte de ficar famoso. Ouça um velho disco do Talking Heads ou vislumbre uma casa projetada por Wright no início de sua carreira. Havia originalidade antes de serem famosos. Isso requer mais paciência, mais coragem e mais estranheza porque a coisa que você está fazendo é realmente interessante antes (se você tiver sorte) de torna-se popular. Você pode não acabar como Oprah, mas a sua singularidade é sua e pode render muito, antes mesmo das massas escolherem você simplesmente porque você é o famoso.
(por Seth Godin, tradução Silvio Luis de Sá
Competição Como Muleta
16 de julho de 2012
Geralmente, apontamos a competição como uma ferramenta que desperta o melhor nas pessoas. Você correrá mais rápido, trabalhará mais ou brigará mais ferozmente se houver alguém fungando em seu cangote ou se tiver um recorde a ser quebrado.
O problema da competição é que ela retirar a necessidade de você criar seu próprio caminho, de inventar seu próprio método, de encontrar um novo jeito. Quando você está numa competição, é o bando que decide o vai acontecer em seguida, você simplesmente tenta chegar (ou ficar) na frente.
Competir com você mesmo é mais difícil, requer mais ousadia e o leva a mais insights.
(por Seth Godin, tradução Silvio Luis de Sá
Rentabilizando a Atenção Digital
13 de julho de 2012
O modo mais efetivo de fazer dinheiro com a audiência online é ganhar a confiança do público conectando-se a uma tribo para, depois, vender algo que não seja necessariamente online. O Ironman, por exemplo, ou ingressos para um concerto Louis CK. A audiência é preciosa, mas a confiança é mais.
Muita gente, contudo, prefere estar pronta para entregar um 'produto' digital, um eBook, video ou alguma outra mercadoria digital que pode ser produzida a um custo baixo e ser vendida em escala. Há uma longa história de escritores e diretores brilhantes que encontraram mercados para seus trabalhos por meio de filmes, livros ou outra forma de midia que já foi um dia inovadora e que seria gratificante se isto funcionasse aqui.
Infelizmente, a maioria das pessoas está errada. Eles usam uma longa cartilha de vendas textos em destaque e testemunhos falsos. Fazem promessas grandiosas sobre tecnologias avançadas e pouco conhecidas. E o mais desastroso para estes que criam expectativas é que eles recrutam uma legião de vendedores contratados, conectam uns aos outros em jogos de resultados de busca ou compram falsas propagandas de links pagos.
Há um caminho melhor. Consideremos dois contra-exemplos: o site de Paul Wolfe sobre como aprender a tocar baixo e o de Susan Piver projeto Open Heart Meditação. Sou sortudo o suficiente por conhecer ambos e tenho visto como eles tem usado o poder da midia digital para criar negócios de sucesso.
Nos dois casos, o modelo é o mesmo: para começar, o serviço é de gratuito. Tão gratuito que, de fato, a maioria das pessoas que se inscrevem descobrem que tudo que elas precisam sai de graça mesmo. Desde que o custo marginal para compartilhar este material seja zero, não custa nada a eles adicionar mais pessoas a uma crescente lista de clientes que confiam, prestam atenção e, gentilmente, dão permissão para seus professores.
A magia vem do movimento inevitável da maioria dos alunos motivados que saem do gratis e passam a pagar. Não porque o professor seja obrigado a vender-lhes algo por medo ou ganância, mas porque os alunos estão comprometidos, felizes e ansiosos para pagar pelo serviço
É quase impossível guardar informação online. As pessoas não estão dispostas a ficar sentadas enquanto você balança algo valioso em frente a elas. A abordagem que Paul e Susan tiveram é compartilhar ansiosamente a informação que eles possuem e, em seguida, traçar claramente o que pode ser gratuito e que não é.
Como fazer dinheiro online
16 de maio de 2012
O primeiro passo é parar de buscar no Google coisas do tipo "como ganhar dinheiro online". Não porque você não deva querer ganhar dinheiro online, mas porque as coisas que você vai encontrar fará com que você perca dinheiro. Seria como perguntar para um dono de cassino como ganhar dinheiro em Las Vegas...
Não pague ninguém para te dar instruções simples e já testadas sobre como atingir seu objetivo. Particularmente, não pague ninguém para te ensinar a escrever ou vender manuais ou ebooks sobre como ganhar dinheiro online.
Fique rico aos poucos.
Concentre-se no que é escasso no mundo digital: atenção. Se você tentar inventar uma forma barata de chamar a atenção para ganhar dinheiro, você irá fracassar. A atenção que você quer não é barata, é dificil consegui-la via SEO e dificilmente é escalonável. Contudo, descubra como ganhar uma atenção valiosa.
Juntamente com atenção, concentre-se na confiança. Confiança é ainda mais escasso do que atenção.
Não se preocupe demais com a parte 'online'. Ao invés disso, descubra como criar valor. A parte 'online' se resolve sozinha.
Não saia do seu emprego tradicional. Inicie seu trabalho à noite e nos fins-de-semana e comece ganhando experiência com os pequenos erros.
Construa uma reputação pública, uma boa reputação, faça por merecê-la e assegure-se será transparente sob qualquer pesquisa minuciosa.
Tenha obsessão por especialização. Nenhum nicho é pequeno se ele é seu.
Conecte-se os desconectados.
Lidere.
Construa um legado online que se valorize a cada dia.
Faça dinheiro offline. Se você sabe como ganhar dinheiro "cara-a-cara", fica bem mais fácil descobrir como ganhá-lo no mundo digital. A web não é mágica, ela é simplesmente eficiente.
Seja o melhor do mundo em coisas que as pessoas valorizam. Mais facil falar do que fazer, mas vale mais a pena do que você imagina.
Desligue-se de pessoas que não estão a procura de soluções. Aprenda com elas o 'como não fazer'.
Fracasse. Erre várias vezes (sem perder muito dinheiro). Aprenda com os erros. Este é a maior presente que a internet nos deu para quem quer começar com seu próprio negócio. Erros a custo baixo.
Ganhe dinheiro com o pequeno negócio e depois aumente-o incansavelmente.
Não busque por modismos online do passado.
Pense grande, aja com intensão e não se atole com "personalidades". Se não está na sua agenda, por que perder tempo com isto?
Aprenda incessantemente. Aprenda código, a escrever de maneira persuasiva, a enterder as novas tecnologias, a buscar o melhor de sua equipe, a encontrar recursos sub-utilizados e a criar padrões.
Este não é um jogo de soma zero. Quanto mais você soma ao seu mercado, maior fica o seu pedaço.
(por Seth Godin, tradução Silvio Luis de Sá)
Melhor que Qualquer Um
13 de abril de 2012
Clay Shirky nos lembra que os negócios em mídia mudaram. Há 40 anos atrás, seu programa de TV tinha que ser melhor do apenas outros dois programas - não todos os programas, apenas dos programas dos outros canais. Hoje, claro, com milhões de escolhas, cada programa lucra com a atenção que ganha em cada momento em particular.
Assim como eu escrevi em The Dip há alguns anos, a única maneira de seu negócio ganhar no mundo do Google é sendo a melhor opção disponível, onde "melhor opção" significa a melhor opção para a pessoa que está procurando por uma resposta, e "disponível" significa tudo. (O melhor não quer dizes a mais cara ou exclusiva opção, simplesmente significa ser a melhor opção para mim neste momento. Você não tem que estar feliz com a competição que você tem, mas ajuda se você admitir que a tem).
(por Seth Godin, tradução Silvio Luis de Sá)
Como eles saberão que você não é uma centelha?
08 de fevereiro de 2012
Antes de seus links serem clicados ou seu plano ser lido, uma pessoa sem tempo vai fazer uma triagem para verificar se a rápida pesquisa valerá o esforço. Desde que todos estão conectados hoje em dia, a nova permeabilidade criou um dilúvio de informações e aqueles cujas conexões valem à pena, tomaram medidas defensivas.
Eu conheço esta pessoa?
Alguém em que confio irá contactá-la de volta?
Onde esta pessoa trabalha? (Ideo? no FDA? no New York Times?)
Ela ganhou um prêmio? Ela é famosa?
Existem erros de ortografia e o design é malfeito?
Estão me incomodando?
Eu já sigo esta pessoa online?
Toca música quando eu visito o website?
Meu chefe ficará satisfeito se eu lhe levar este projeto?
Quem mais está apontando/referenciando/trabalhando com esta pessoa?
Ela é tão boa assim para ser verdade?
Perceba que todas estas perguntas são feitas antes de a sua ideia ser sequer analisada. Não interessa se isto pode não ser justo, são obstáculos que terão que ser superados.
Nem todas as ideas são pré-aprovadas, sofisticadas e de fontes seguras. Não é culpa sua. Não importa. Num mundo atribulado entupido de opções, você não pode culpar seus potenciais clientes por ignorá-lo. Eu sei que você é talentoso e tem muito a oferecer, mas eles sabem?
(por Seth Godin, tradução Silvio Luis de Sá)
Marketing Horizontal não é uma ideia nova
07 de fevereiro de 2012
Mas é uma nova realidade para quase toda organização
Marketing vertical é aquele onde o marqueteiro (o cara do dinheiro) está no comando. Marketing vertical começa do topo e envolve veicular anúncios, enviar emails diretos e entupir a midia. Seu dinheiro, seus planos, seu controle. Pode não funcionar, mas geralmente o pior é que você será ignorado e se gastará mais dinheiro.
Marketing horizontal, por outro lado, significa criar um produto e uma história notáveis e lançá-los e espalhá-los de pessoa a pessoa. Está fora do seu controle porque todas as interações serão feitas desconhecidos apaixonados, não por agentes pagos.
A maioria dos marqueteiros querem institivamente ter controle. Nós alcançamos o orçamento e os anúncios e os press releases e, principalmente o cidadão comum. Nós compramos propaganda no SuperBowl e convencemos o repórter.
Marketing horizontal, no entanto, requer que desistamos do controle. Nós gastamos todo o nosso tempo e dinheiro numa grande história e num grande serviço e numa extraordinária distribuição. O resto fica a cargo do mercado. Você não pode controlar este tipo de coisa e você também não pode mais ignorá-lo.
(por Seth Godin, tradução Silvio Luis de Sá)
Bombeiro, Donuts e Reuniões
23 de dezembro de 2011
Quando um prédio está pegando fogo, os bombeiros coordenam as suas ações, tomam decisões e salvam vidas.
Eles fazem isso sem cadeiras Aeron ou Dunkin Donuts. Eles o fazem sem subcomitês, estudos McKinsey ou ordens do chefe que está em outra cidade.
Citando Al Pittampalli, "por que se incomodar indo a reuniões se você não está preparado para mudar de ideia?" Ao qual eu acrescento, "não se incomode fazendo reuniões se você não está lá para mudar ou tomar decisões imediatamente".
Em algum lugar do caminho, reuniões tornaram-se eventos onde nós aguardamos que alguem assuma as responsabilidades (enquanto todo o resto tenta se esconder dela).
Como você faria diferente se o prédio estivesse pegando fogo? Porque ele está.
(por Seth Godin, tradução Silvio Luis de Sá)
(Depois de um novembro complicado, volto em dezembro com as reflexões de Seth Godin. Leia, reflita e aprenda. Abraços.)
Sem Opções
9 de dezembro de 2011
"Eu não tive escolha, eu simplesmente não consegui sair da cama".
"Eu não tive escolha, era o melhor curso que eu poderia ter entrado."
"Eu não tive escolha, ele me disse que era para fazer...".
Será?
É mais correto dizer que "para benefício/satisfação/ou evitar riscos a curto prazo foram muito mais fortes do que qualquer outra coisa, então eu escolhi fazê-lo".
Empregos excepcionais geralmente vem de tomar decisões quando ninguém mais percebe que não há mais opções. Escolhas difíceis envolvem sacrifícios dolorosos, planejamento avançado ou simplesmente coragem.
Dizer que você não tem escolhas elimina todas as opções, absolve de responsabilidade e destroi sonhos.
(por Seth Godin, tradução Silvio Luis de Sá)
O Paradoxo das Expectativas
31 de outubro 2011
Baixas expectativas são geralmente profecias auto-realizáveis. Nós nos isolamos do fracasso, não nos esforçamos muito, nos preparamos para o pior e geralmente conseguimos.
Altas expectativas, por um outro lado, irá inevitavelmente nos frustrar. Manter o aumento de que você espera vai, mais cedo ou mais tarde (provavelmente, mais cedo) não irá acontecer. E sabemos que um bom resultado que é menos do que esperávamos na verdade nos faz sentir como fracasso.
Talvez seja melhor não criar expectativas. Esforço intenso seguido por um resultado esperado. Não faz bonito para aparecer na TV, mas é a disciplina para fazer de você um profissional.
(por Seth Godin, tradução Silvio Luis de Sá)
Questionando o Sucesso
28 de outubro 2011
"Você não pode questionar o sucesso".
É claro que pode.
O senso comum diz para você não perturbar. Mas discutir sobre o fracasso é bobagem. Não é necessário se discutir sobre o fracasso, já está fracassado.
É preciso coragem para questionar o sucesso, coragem e conhecimento. E esta é a melhor maneira de melhorar as coisas.
Burrice ou Preguiça
21 de outubro 2011
(Você não sabe fazer ou talvez você não queira fazer?)
Quando eu estava na faculdade, eu tive toneladas de cursos de cálculos, três ou quatro deles, até que um dia eu bati o martelo. Muitas derivadas, integrais e toróides para eu guardar na minha cabeça. Eu era muito burro para fazer cálculo avançado então eu parei.
Eu era mesmo muito burro ou eu simplesmente decidi que entre minhas prioridades, não valia a pena o esforço?
Não é incrível nós preferirmos chamar a nós mesmos de burros do que de preguiçosos? Pelos menos a preguiça é mais fácil de concertar.
As pessoas dizem que elas não tem o dom/talento/esperteza suficiente para levar o barco / aprender o código/ escrever um livro. Isto é loucura. Claro, talvez elas não tenham um "talento único", o tipo de coisa que um em um milhão tem. Mas, ser tão burro para realizar algo que milhões e milhões de pessoas podem fazer?
Eu não caio nessa. Chame do que quiser e viva com (ou sem). Eu apenas não estou disposto a acreditar que nós somos burros como nós fingimos ser.
A Nova Fronteira
18 de outubro 2011
O que, exatamente, está errado com a velha fronteira?
Quando o Google+ foi lançado, milhões de otimistas aposentados se tornaram novamente otimistas. Talvez seria o lançamento, a rede social só com pessoas inteligentes e nada desses pé-rapados, nada de spam ou promoções ou de pessoas que estamos tentando evitar.
Este mesmo tipo de coisa acontece quando aparece o novo nightclub, a nova tecnologia, a nova área da cidade. Talvez este seja o melhor...
Claro, raramente o é. Tanta desilusão e tanto amargo. Nunca é tão bom como esperávamos que fosse. Tédio e, em seguida, eventualmente, esperar para a outra nova fronteira.
São as velhas que na verdade apresentam as mais interessantes oportunidades porque seu brilho já amadureceu. Esta é a sua base para reais inovações, inovações para o seu espaço ou para o mercado ou para a situação verdadeiramente pronta para que isto ocorra.
(por Seth Godin, tradução Silvio Luis de Sá)
"Ninguém mais vai lá, está lotado"
27 de setembro 2011
Também é verdade que a maioria dos seus amigos tem mais amigos do que você.
A lei dos grandes grupos também funciona aqui. Isto explica porque as pessoas que você encontra na academia tendem a ficar mais saradas do que você.
Pessoas com muitos amigos provavelmente serão amigos seus do que pessoas sem amigo algum, certo? E as pessoas que são "ratos" de academia (as pessoas que você geralmente encontra) tendem a estar em melhor forma porque estão sempre lá.
Discernimento é a parte mais difícil do marketing -- ver o mundo como ele é ao invés de como VOCÊ o percebe.
(por Seth Godin, tradução Silvio Luis de Sá)
Corra a sua própria corrida
26 de setembro de 2011
A visão do espelho retrovisor é uma das mais eficázes ferramentas motivacionais já criadas.
Não há dúvidas que muitas pessoas aceleram quando encaram uma competição. Nós nos perguntamos "como está indo o resto da turma?". Ouvimos a respiração de alguém no nosso cangote. E descobrimos que a competição às vezes põe para fora o melhor de nós.
Há um lado ruim, entretanto. Anos atrás, durante a minha última natação de longa distância (a travessia de Long Island Sound... água gelada, águas-vivas, todo as nove jardas), a competição foi bem acirrada. No barco de largada estavam centenas de nadadores alongando-se, gabando-se, empinando-se, todos "se achando". Na hora em que nós caímos na água, cada um estava nadando a corrida do outro. A largada foi uma explosão de ego e adrenalina. Vinte minutos depois, metade do grupo estava exausto, numa competição que duraria mais três horas.
Se você vai contar que uma competição traga o melhor de si, você se rendeu ao controle do seu ativo mais importante. A real conquista vem do sair na frente quando ninguém vê um caminho -- e segurar quando a corrida não estiver indo para onde você quer ir.
Se você depende de uma competição então você está esperando que a qualidade dos outros apareçam para determinar o quão bom você é. Pior, você assegurou para si uma carreira onde falsos confrontos são o único meio para você fazer o seu melhor trabalho.
A auto-motivação é e sempre será a mais importante forma de motivação. Dirigir com os olhos no espelho retrovisor é extenuante. É mais fácil do que nunca medir sua performance em comparação aos outros, mas se isto não está te ajudando na sua missão, pare.
(por Seth Godin, tradução Silvio Luis de Sá)
Mesclando/Emergindo
Emergir se dá quando você faz uso de uma plataforma para tornar-se independente. Mesclar é quando você sacrifica quem você é para tornar-se parte de alguma coisa.
Mesclar-se é o que o sistema quer que você faça. De desistir dos seus sonhos e de sua identidade para apoiar as metas do sistema. Gerentes pressionam para que os funcionários mesclem-se com a organização.
Emergir é o que uma plataforma ou um suporte ou liderança permitem a você fazê-lo.
Emergir é o que nós precisamos de você.
(por Seth Godin, tradução Silvio Luis de Sá)
"Resolva isto amanhã"
Conselho estúpido, certamente. Porém, de graça. Eu não cobrei nada de você por ele.
Existem muito poucas categorias onde há menor correlação entre preço e qualidade do que o aconselhar. Você pode pagar um milhão de dolares por uma consultoria, pagar cem dolares por um coaching ou ler de graça alguns poucos tweets, opção sua.
Esta larga variedade de preços leva a duas perguntas interessantes:
Você está confuso entre o que você paga e o que você leva? (O conselho caro é mais valioso do que os de graça?)
e
Você está mais propenso a tomar uma atitude porque desembolsou muito?
Uma das maneiras mais eficientes de ter suas ideias implementadas e cobrando caro por elas. Isto aumenta a percepção de valor e cria um impulso para que seja executada e que o investimento não seja desperdiçado.
Claro, eu disse isto de graça...
(por Seth Godin, tradução Silvio Luis de Sá)
