sexta-feira, 28 de novembro de 2014

O Medo da Liberdade

O que você pode aprender amanhã?

Onde você irá viver, com quem você vai se relacionar, em quem você irá confiar?

Serão as perguntas melhores que as respostas? Talvez seja mais fácil comprar um livro para iniciantes, ler um tweet ou uma checklist do que refletir intensamente sobre o que virá depois...

Certamente, é mais fácil ir ao shopping. E mais fácil ainda comprar o que todo mundo está comprando.

Nós vivemos num momento extraordinário, com incontáveis níveis de liberdade. O instante e as conexões sem esforço com um bilhão de pessoas muda tudo, mas ao invés, estamos paralisados de medo, um medo tão generalizado que você talvez nem perceba.

Nós temos mais escolhas, mais opções e mais recursos do que qualquer geração jamais teve.

[Relembrando: Black Friday é uma armadilha da mídia, uma alucinação de massa orquestrada baseada em rebanhos dinâmicos e de ciclo de mídia]
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Texto original: Seth's Blog

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

O problema com os problemas

Nós temos limites. Existem desafios, recursos limitados, pessoas e empresas trabalhando contra você. Seus joelhos doem, o chefe é um babaca, o sistema está fora do ar.

Nós temos oportunidades. Existem oportunidades, novas fontes de alavancagem e ideias apenas esperando para serem abraçadas. Você pode compartilhar algo, dar algo, fazer algo melhor.

Sempre existirão limites, e sempre existirão oportunidades. Aqueles com quem ensaiamos e nos focamos são os que irão moldar nossas atitudes e nossas ações. Quantas vezes ao dia você pensa ou anuncia os limites que você enfrenta, as pessoas que não são confiáveis, os problemas que estão te puxando para baixo?

O problema com os problemas é que eles sempre nos mantém longe do foco das oportunidades, longe das chances para contribuir e fazer algo melhor. Focar nas nossas oportunidades não significa que os problemas não existem, simplesmente significa que, mais provavelmente, estamos perto de fazer algo que vale à pena.

Gratidão e oportunidade criam mais do mesmo.
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Texto original: Seth's Blog

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Donos de iPhones com telas maiores estão deixando seus iPads de lado


A despeito das várias críticas recebidas pelos iphonemaníacos sobre as telas grandes dos iPhones 6 e iPhone 6 Plus, a verdade é que com elas, de 4,7" e 5,5" respectivamente, os usuários dos smartphones da Apple estão consumindo mais conteúdo de texto e vídeo do que nunca. E estão deixando de lado os iPads, antes usados para este fim.

Segundo o Pocket, aplicativo de seleção de conteúdo, após coletar dados de mais de 2 milhões de usuários donos, ao mesmo tempo, de iPhones e iPads, constatou que o uso do smartphone para consumo de conteúdo aumentou significativamente naqueles que possuem o iPhone 6. Para os que tem iPhone 5s, os percentuais de consumo entre iPhone e iPad era de 55% para smartphone contra 45% para o tablet. Ou seja, quase um equilíbrio. No entanto, para os donos de iPhone 6, esses números saltam para 72% contra 28% dos iPads. A distância aumenta ainda mais quando se coloca o "gigantesco" iPhone 6 Plus: 80% contra 20% do iPad. Veja no gráfico abaixo.

Fonte: Pocket


Com esses números apresentados pela Pocket, fica claro que os smartphones com telas maiores tornaram muito mais atraente o consumo de textos e videos, deixando desnecessário, ou no mínimo, redundante, fazê-lo no tablet. Esta tendência já era observada nos usuários de Android, sistema operacional usado em várias marcas de smartphones e os predecessores dos phablets de telas colossais.

É claro que ainda é cedo para decretar a "morte dos tablets". Contudo, sua função como segundo dispositivo nas mãos dos usuários precisa ser revista desde agora. Algumas empresas já estão pensando nisto. A Microsoft, por exemplo, procura colocar o seu novo tablet, o Surface 3 Pro, mais como um notebook do que como um tablet. Outras empresas como Samsung, abertamente, começa a deixar em segundo plano a fabricação desdes dispositivos. A Apple, líder absoluta do mercado, afirma manter seus tablets como prioridade, embora as vendas parecem estar arrefecendo um pouco. 

Embora recentes como dispositivos, a verdade é que os tablets parecem estar passando por uma "crise de identidade". Nem poderosos e funcionais como um notebook, nem ágeis e à disposição como um smartphone, os tablets necessitam evoluir ou estarão fadados a obsolescência. Alguém ainda se lembra dos netbooks?
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Fonte: TNW

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Marketing: uma escada de três degraus

Provavelmente vale à pena rever em sua próxima reunião de marketing (ou em qualquer outra reunião de marketing)...

Existem três degraus:
Awareness (Percepção)
Educação
Ação

Awareness é quando alguém sabe que você existe. É o "sou eu" na brincadeira do toc-toc quem está na porta, a pessoa que tem outro interesse e confiança para querer saber mais.
  • Awareness é sexy.
  • Você não precisa ser conhecido por todo mundo (ou mesmo pela maioria) simplesmente pelos que interessam.
  • Awareness provavelmente não será o maior dos seus problemas como você pode pensar.
  • A busca por atenção é viciante (e fácil de medir).
Educação é a história que contamos, a transferência de informação e emoção de nós para o consumidor atento.
  • Muitos profissionais de marketing são muito obcecados em educar bem.
  • Educação leva tempo.
  • Educação se dá de várias formas, mas sem dúvida, experimentar é o mais confiável e impactante jeito de ensinar.
Ação é o último passo, mas o único que o CFO estará medindo. Se você sacrificar os dois passos anteriores para turbinar este, você irá se arrepender.
  • Ações naturais acontecem mais frequentemente do que aquelas que necessitam de um empurram.
  • Antecipar ações gera medo.
  • "Depois" é a resposta mais provável do que "não".
  • A maioria das pessoas não irá agir, mas se você tratá-las bem, elas podem contar aos seus amigos (veja awareness e educação).
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Texto original: Seth's Blog


segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Assine seu trabalho

Nós esperamos que autores, pintores e cantores se identifiquem, que assinem o trabalho que fazem.

E cirurgiões e advogados também.

E sobre gerentes, membros de comitê, engenheiros ou qualquer um que constroi algo? Quem fez estas regras? Quem desenhou este menu? Quem aprovou este projeto?

Se você não está orgulhoso do que fez, não mostre. Se você está, assine e responsabilize-se pelos resultados. Queremos saber a quem agradecer. Se você trabalha num lugar onde os trabalhos não são assinados (internamente, em particular), vale à pena perguntar por que.
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Texto original: Seth's Blog

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Criando uma tribo

Eu não consigo pensar num só momento em que um individuo ou empresa tenha criado uma novíssima visão de mundo, disseminado-a e então liderado esta tribo.

Existiam renegados do tipo Harley antes de existir a Harley Davidson. Existiam nômades digitais antes de existir a Apple. Existiam fãs de música pop antes dos Beatles e Rastafáris antes de Marley.

Sem dúvida, uma nova tecnologia cria novas experiências. Mas os pioneiros que gravitam em torno dela já eram os primeiros antes mesmo de chegarmos lá.

Nosso trabalho é encontrar os desconectados e conectá-los, é encontrar pessoas ansiosas por buscar um objetivo e dar-lhes a estrutura para alcançarem este objetivo. Mas como tudo, começamos com uma visão de mundo já existente, um ponto de vista, uma fome esperando para ser saciada.
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por Seth's Blog

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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Claro que já foi feito

John Koenig chama isto de vemödalen. O medo de você fazer algo que já foi feito antes, de que tudo que podia ser feito, já foi feito.

Quase todas as iniciativas e projetos de sucesso começam no lugar da replicação. As chances de serem fundamentalmente fora da caixa, acima da média, definitivamente originais é perto de zero.

A melhor pergunta a ser feita é "você já fez isso antes?". Ou talvez, "as pessoas que você quer atender ficarão entediadas com isto?"

Originalidade é algo local. A internet destrói, de certa forma, a ideia do "local", com certeza; se procurarmos o suficiente, encontraremos a citação daquela frase ou aquele conceito único ou aquele aplicativo, em algum lugar.

Mas ninguém está querendo que você seja original. As pessoas estão querendo que você seja generoso, corajoso e que faça a diferença. Estamos pedindo para você se apresentar e assumir a responsabilidade pelo seu trabalho, e adicionar valor, não um mero copiar e colar. Dê o crédito, definitivamente, mas rejeite o vemödalen.

Claro, isto já foi feito antes. Mas não por você. E não para nós.
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Texto original: Seth's Blog

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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

"Eu preciso de você"

Quatro palavras mágicas. Elas acendem seu cérebro, chamam sua atenção, elas disparam ações.

Mas elas tem sido corrompidas pelo fácil alcance e pelo desejo que algumas empresas tem em crescer a qualquer custo.

'EU' não significa ser um ser-humano. Mais e mais, 'Eu' significa 'nós', a empresa, os acionistas, os sem-rostos. 'Eu' é na verdade, 'nós', e você não faz parte deste 'nós'.

'PRECISAMOS' mais e mais significa 'queremos'. Nós queremos que você faça isso, que compre aquilo, que siga aquilo outro, que escreva sobre isto. Nós queremos isso porque isso nos dará mais.

'VOCÊ' não significa você em particular. De fato, quer dizer 'qualquer um'. Qualquer um que possa ver nosso site ou ler nosso e-mail ou ser influenciado pelos nossos cartazes. Se você tiver dinheiro, influência ou atenção para gastar, claro, queremos você.

Captadores de fundos políticos transformaram esta arte numa ciência de eterna lamentação. E o mesmo fazem os marqueteiros de curto-prazo com acesso a um teclado e  internet grátis.

Nós tínhamos nossos ouvidos abertos aos que amávamos e confiávamos e que nos sussurravam 'eu preciso de você'. Isso foi sobrecarregado ultimamente, contudo, por marqueteiros egoístas que gritam "Nós queremos qualquer um".
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Texto original: Seth's Blog