terça-feira, 24 de setembro de 2013

Excluindo as características do "tem que ter"


Uma maneira de inventar uma nova categoria é apagar as características do "tem que ter" que os outros insistem que produtos, serviços, recursos ou design tenham que ter a fim de valeram alguma coisa.

Um outro jeito é construir características para que os outros digam que possivelmente pode ser atraentes para apenas alguns.

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Texto original em Seth's Blog

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Três perguntas para fazer a sua equipe de marketing


 (ou a sua equipe de desenvolvimento, ou a sua equipe de captação de recursos ou os caras de relações públicas).

Quem você está tentando atingir?

Se você está tentando atingir qualquer um, você sabe que provavelmente não vai atingir ninguém. Como especificamente você pode identificar os psicográficos, visão de mundo e necessidades das pessoas que você buscar mudar?

Por que eles decidem nos apoiar?

A fim de ganhar a doação, faça a venda, gere o buzz, nós precisamos mundar as pessoas de algum modo. Quando nós as mudamos, o que acontece? Qual é a história que eles contam para eles mesmos?

O que você precisa para fazer que isto ocorra mais vezes?

Quais os recursos, ferramentas ou fatos são necessários estar presentes para que isto funcione a seu favor? O que devemos mudar sobre nossos produtos, nossos serviços ou nosso pessoal? Como saber disto tudo?

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Texto original em Seth's Blog

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

E se surfar fosse o seu trabalho?

Algumas ondas, dias diferentes.

O risco de câncer de pele. As quedas. Areia nas suas meias. Pessoas te enchendo o saco por sua posição na onda. A pressão por mais séries. Os outros caras da praia que não gostam do seu estilo. A obrigação de fazer tudo de novo no dia seguinte, quando o tempo está uma droga. E então, todos os dias, de agora em diante, não parar nunca.

Onde você iria nas férias?

Sua obrigação é o deleite para outra pessoa. Só será um trabalho se você tratar dessa maneira. O privilégio de fazer o seu trabalho, de ter o controle das promessas que você faz e as coisas que construímos é algo que vale à pena valorizar.

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Texto original em Seth's Blog

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Seu alfabeto


A única razão pela qual a escrita funciona é porque uma pequena coleção de letras pode ser reutilizada várias e várias vezes para imprimir milhões de palavras diferentes. Isto parece óbvio, mas foi na verdade o conceito inovador que levou ao longo caminho que nos trouxe Gutenberg e etc.

Seu trabalho é baseado numa ideia similar.

Nossas habilidades, recursos e ativos são como as letras no alfabeto e nós podemos reutilizá-los e recombiná-los em muitas formas diferentes. Pode ser o imóvel que você possui, as aptidões que você aprendeu, a base de permissões que você construiu com o tempo, mas todos estes ativos podem ser alavancados de maneiras diferentes.

Para crescer, então, nós apenas precisamos responder a duas perguntas:

    - Eu preciso de mais letras?
    - Como eu recombino as letras que já tenho para criar um novo valor?

Buscar novas letras sai caro. Para a maioria de nós, um melhor recurso inicial é cuidar das letras que temos e sermos corajosos o suficiente para recombiná-las em novas formas, novas abordagens, novos jeitos de se criar valor. Mas, sim, de todo jeito, agora que você já extraiu o máximo de valor delas, vá buscar novas letras.

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Texto original em Seth's Blog

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Apple, qual a sua estratégia?

 A empresa da maçã lançou o esperadíssimo iPhone 5S. Como não podia deixar de ser, o público estava bastante ansioso para conhecer a última versão do smartphone que mudou o mundo. A opinião pública também aguardava e especulava muito sobre como seria este novo iPhone. Bom, as dúvidas acabaram, alguns boateiros acertaram, outros erraram feio, enfim, foi tudo como antes. Menos numa coisa: pela primeira vez, a Apple não lançou apenas UM dispositivo, desta vez foram DOIS: foi lançado também o iPhone5C, mas simples e barato do que seu aguardado irmão.

Por que a empresa de Cupertino finalmente mudou sua estratégia de lançamento baseada na premissa de que ela, Apple, produziria o smartphone que todos desejariam? Por que mudar a bem sucedida estratégia de preço que a companhia vinha mantendo tanto para seus lançamentos como para os modelos antigos? Afinal de contas, pesquisa recente do site eMarketer apontou para uma diminuição no crescimento do dispositivos Android - principalmente da arqui-rival Samsung - e um substancial aumento do iOS no mercado norte-americano. A pesquisa prevê para 2014 um mercado dividido entre Android e iOS com uma diferença muito pequena entre ambos. Então, por que mudar?

Sites de notícias, como o Mashable, afirmam que, apesar da sólida posição da Apple no mercado americano, europeu e sul-americano, a empresa não tem bom desempenho no populoso mercado asiático - leia-se CHINA. E que o principal empecilho para um market share melhor seria, justamente, o preço do iPhone. Isto justificaria o lançamento do iPhone 5C. Mais barato que seu irmão rico, seria uma opção econômica para estes mercados mais sensíveis a preços.

Temo por esta estratégia adotada pela Apple, pois ela estaria tentando ser o que não é. Produtos Apple sempre foram a referência em excelência, design e inovação, nunca preço. E mesmo assim, a concorrência oferece aos consumidores smartphones mais baratos que o iPhone 5C: Nokia, Sony e a própria Samsung tem uma vasta coleção de dispositivos que tem no preço seu principal atrativo. Além disso, estas empresas já contam com a confiança dos usuários para aparelhos assim.

Contudo, o tempo dirá se a Apple conseguirá conquistar estes concorridos mercados com seus coloridos iPhone5C que, detalhe, mal foi lançado e já foi alvo de provocação da Nokia.




terça-feira, 10 de setembro de 2013

Na verdade, eles não são seus

Quando você diz, "meus consumidores", ou, "meus leitores", você está usando uma simplificação, mas também você está cometendo um erro.

Nós não somos seus.

Nós somos nossos.

Seus leitores não vão espalhar uma ideia simplesmente porque você pediu a eles.

Seus consumidores não vão comprar um upgrade só porque você disponibilizou um.

No curto prazo, claro, o momento pode fazer as coisas acontecerem. Mas no longo prazo (e todas as coisas importantes são de longo prazo) esses indivíduos, essa tribo, vão se importar com o que eles sempre se importaram - com eles mesmos. Se você faz parte da versão deles e da visão do futuro deles, então claro, você vai junto nesta pegada. Mas não, você não é o dono da plateia.

Às vezes, se você tiver sorte, você aluga uma.

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Texto original em Seth's Blog

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Quanto mais perto você estiver na frente de batalha, mais poder você terá sobre a marca


A lei de Krulak é simples: soldados no campo de batalha interagindo com a população local são os elementos mais importantes na construção da nação ou contra insurreição.

Uma engrenagem errante e barata numa máquina pode aleijar toda uma marca, ou no mínimo, pode arruinar o conceito que um cliente construi ao longo de uma vida toda. Os dois moleques da Domino's que fizeram aquele vídeo cruel que virou sensação no YouTube fizeram mais estragos a marca Domino's do que qualquer vice presidente jamais faria.

O instinto, então, é controlar rigidamente o último passo, para se assegurar de que ninguém possa ter a propensão ou ter este tipo de iniciativa junto ao cliente porque, a final de contas, você não pode confiar neles.

Esta é uma precaução autodestrutiva. Assim que você eliminar o contato humano das interações com os clientes, você terá garantido que sua marca (agora estéril) significa menos do que deveria.

Contrate pessoas melhores. Confie mais nelas. E esteja preparado para fazer o certo quando elas não o fizerem.

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Texto original em Seth's Blog

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

A Nova Fronteira

 O que, exatamente, está errado com a velha fronteira?

Quando o Google+ foi lançado, milhões de otimistas aposentados se tornaram novamente otimistas. Talvez seria o lançamento, a rede social só com pessoas inteligentes e nada desses pé-rapados, nada de spam ou promoções ou de pessoas que estamos tentando evitar.

Este mesmo tipo de coisa acontece quando aparece o novo nightclub, a nova tecnologia, a nova área da cidade. Talvez este seja o melhor...

Claro, raramente o é. Tanta desilusão e tanto amargo. Nunca é tão bom como esperávamos que fosse. Tédio e, em seguida, eventualmente, esperar para a outra nova fronteira.

São as velhas que na verdade apresentam as mais interessantes oportunidades porque seu brilho já amadureceu. Esta é a sua base para reais inovações, inovações para o seu espaço ou para o mercado ou para a situação verdadeiramente pronta para que isto ocorra.

Artigo publicado em  18 de outubro 2011 e ainda atual

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Texto original em Seth's Blog

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Da Jujuba para o KitKat

 A nova versão do Android 4.4 vai se chamar KitKat. Surpreendente, não é mesmo? Talvez não o fato da Google escolher novamente um doce para nomear sua nova versão do OS móvel mais usado do mundo. A empresa fez o mesmo com versões anteriores como Cupcake, Froyo, Gingerbread (pão de gengibre) e mais recente Jelly Beam (jujuba). Mas esta é a primeira vez que usa o nome de uma marca famosa.

A Google afirma não violar nenhuma lei de marca registrada e garante a decisão foi tomada porque "KitKat tem sido o doce favorito da equipe por algum tempo, então para esta versão K, perguntamos se eles gostariam de dar o nome da icônica barra de chocolate à ela". Um representante da Google garantiu que não houve dinheiro envolvido no negócio.

Muitos apostavam que o novo nome seria Key Lime Pie (algo como torta de limão). Bom, perderam!

Fonte: Mashable