A polícia Real Tailandesa solicitou a empresa japonesa Lime acesso aos registros dos bate-papos do aplicativo. Ela alega que desta forma poderá monitorar ações suspeitas como tráfico de armas, prostituição, tráfico de drogas e os líderes lèse-majesté (contrários a monarquia tailandesa).
Segundo o chefe da Divisão de Supressão de Crimes Tecnológicos (TCSD, em inglês), Pisit Paoin, a polícia quer descobrir quem está falando o que e declarou que irá "monitorar apenas aqueles que violarem a lei. Se você está usando o Lime e as redes sociais para violar a lei, então você nos encontrará, a polícia".
O Lime, que apresenta semelhanças com o WhatsApp, é um aplicativo japonês bastante popular na Tailândia com mais de 15 milhões de usuários. No entanto, o Lime não é a única preocupação da policia tailandesa. As redes sociais Facebook, Twitter e o WhatsApp também poderão ter as informações solicitadas pela polícia, afirma Pisit.
A Lime comunicou em nota que "desde que não recebemos nenhuma requisição formal da polícia tailandesa, não podemos dar nenhuma resposta às perguntas referente a este assunto". Triste, pois a Lime não disse nem que sim nem que não quando o assunto é a violação de informações pessoais de seus clientes.
O mau exemplo dado pelo governo de Barack Obama e sua agência de informações NSA, ao que tudo indica, despertou em outros países a vontade de espionar seus cidadãos violando um direito básico das pessoas: o sigilo de suas informações.
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Fonte: Mashable
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