quinta-feira, 28 de março de 2013

Realista demais

A Activision, companhia de video games, apresentou ontem uma fantástica animação de um personagem
digital que impresiona pela perfeição. A animação de pouco mais de dois minutos nos mostra um novo padrão de renderização de imagem que a empresa de games pretende adotar nos seu próximos projetos.

Não há dúvida que a Activison, de fato, estabeleceu outro paradigma para os personagens digitais. Há mais de uma década, a indústria dos games vem aperfeiçoando a qualidade gráfica dos seus jogos. Hoje, várias franquias como Call of Duty (da Activision), Far Cry (da Ubisoft) ou Battlefield (da Eletronic Arts) procuram superar seus rivais por meio da qualidade técnica e gráfica dos games procurando atender jogadores cada vez mais exigentes.

Contudo, a Activision, com seu protótipo exibido na última GDC 2013, feira de desenvolvedores de games realizada em São Francisco, EUA,  foi além. Texturas da pele, dos olhos e dos pelos são incrívelmente reais. Confira o video demo apresentado na GDC e tire suas próprias conclusões.



Fonte: Mashable

Rumo ao desemprego zero (Parte 2)


CONFIANÇA E PERMISSÃO: num mercado aberto para qualquer um, as únicas pessoas que ouvimos
são aquelas que escolhemos ouvir. Mídia é barata, claro, mas a atenção é filtrada, é virtualmente impossível ser ouvido a não ser que o consumidor nos dê a habilidade de ser ouvido. Quanto mais valiosa é a atenção de alguém, mais difícil é ganhá-la.

E quem é ouvido?

Por que alguém iria ouvir os engraçadinhos ou o charlatão ou o vendedor ambulante? Não, nós escolhemos a ouvir aqueles nós confiamos. Nós fazemos negócios ou doamos para aqueles que ganharam nossa atenção. Nós procuramos pessoas que nos contam histórias que ressoam, ouvimos essas histórias e nos envolvemos com as pessoas ou empresas que nos dão prazer, nos tranquilizam ou nos surpreendem de forma positiva.


Todos esses comportamentos são atos de pessoas e não de máquinas. Nós abraçamos a humanidade daqueles a nossa volta, principalmente quando o resto do mundo aparenta ter se tornado menos humano e mais frio. De quem você sente falta? Àquele de quem você ouve as histórias.

NOTABILIDADE: O mesmo viés para com a humanidade e de conexão existe na forma como escolhemos quais idéias vamos compartilhar com nossos amigos e colegas. Ninguém fala sobre o chato, o previsível ou o seguro. Nós não arriscamos interações, a fim de espalhar a palavra sobre algo óbvio ou banal.

O notável é quase sempre novo e inexperiente, aprazível e arriscado.

LIDERANÇA: Gestão é quase diametralmente oposto à liderança. Gestão é sobre a geração de resultados de ontem, mas um pouco mais rápido ou um pouco mais barato. Sabemos como lidar com o mundo, procuramos incessantemente reduzir custos e limitar a variação, enquanto exaltamos a obediência.

Liderança, contudo, é um jogo totalmente diferente. Liderança coloca o líder na linha. Sem manual ou livro de regras, sem superlíderes para apontar o dedo quando as coisas dão errado. Se você perguntar a alguém sobre um livro de como liderar, você está secretamente está querendo ser um gerente.

Os líderes são vulneráveis​​, não controladores, e eles estão correndo para o topo, levando-nos a novos lugares, não para o lugar do barato, seguro, obediência segura.

AS HISTÓRIAS QUE SE ESPALHAM: O próximo ativo que faz o trabalho da nova economia é a história que se espalha. Antes da revolução, em um mundo de escolhas limitadas, o espaço da prateleira importava muito. Você podia comprar o seu sucesso na prateleira da grande loja, ou você podia ser o único na cédula, ou você pode usar uma conexão para botar o seu currículo na frente do cara que contratava. Em um mundo de escolhas abundantes, contudo, nenhuma dessas táticas é eficaz. O tomador de decisão tem muitas alternativas, há muita confusão e os recursos escassos são a atenção e a confiança, não mais o espaço da prateleira. Esta situação é difícil para muitos, pois a atenção e confiança devem ser conquistadas, não adquiridas.

Mais difícil ainda é a magia da história que ressoa. Depois de conquistada a confiança e seu trabalho é visto, apenas uma fração desta magia é suficiente válido para valer a pena se espalhar. Mais uma vez, essa magia é o trabalho do artista humano, e não da máquina corporativa. Não estamos mais interessados ​​na média das coisas e nem nas pessoas comuns.

HUMANIDADE: Nós não veneramos a era industrial a qual estamos habituados. Procuramos, na verdade, originalidade humana e cuidados. Quando o preço e disponibilidade não são mais vantagens suficientes (porque tudo está disponível e preço não é mais novidade), então o que nos atrai é a vulnerabilidade e transparência que nos unem, que transformam o "outro" em um de nós.

Por um longo tempo as massas ainda irãm demandar produtos baratos, óbvios e confiáveis. Mas as pessoas que você busca liderar, as pessoas que estão ajudando a redefinir a próximo e interessante fronteira, essas pessoas querem a sua humanidade, e não seus descontos.

Todos esses ativos, em um só, fornecem as bases para o inovador do futuro. E que o indivíduo (ou a equipe liderada por essa pessoa) não tem escolha a não ser construir esses ativos com inovação, com uma nova abordagem para um velho problema, com um toque humano, que vale a pena falar sobre.

Eu não posso esperar até que voltemos a zero por cento de desemprego, para um momento em que as pessoas com algo a contribuir (todos) escolham-se em vez de esperar a permissão de um burocrata para fazer um trabalho importante.

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

quarta-feira, 27 de março de 2013

Rumo ao desemprego zero (Parte 1)



Há dúzias de gerações passadas, não existia desemprego, muito porque não existia empregos como qual o conhecemos. Antes da Revolução Industrial, o pensamento que deveríamos sair de casa para ir trabalhar num escritório ou numa fábrica era, claro, bizarro.

O que acontece agora que a era industrial está acabando? Enquanto os últimos dias desta era industrial se aproximam, estamos vendo os principais ativos da economia sendo substituídos por algo novo. Na verdade, é algo antigo, algo artesanal, mas agora numa escala gigantesca.

A era industrial era sobre escassez. Tudo sobre a qual nossa cultura foi construída, aumentou nossa produtividade e definiu  nossas vidas envolveram a busca por itens escassos.

Por outro lado, a economia conectada, nossa economia, a economia do futuro previsível baseia-se na abundância. Não, nós não temos recursos infinitos que costumávamos negociar e cobiçar. Não, nós também não temos tempo excedente. Mas nós, de fato, temos abundância de escolhas, uma abundância de conexões e uma abundância de acesso ao conhecimento.

Conhecemos mais pessoas, temos acesso a mais recursos e podemos alavancar nossas habilidades mais rapidamente e a um nível mais alto do que nunca antes.

Esta abundância nos leva a duas corridas. A corrida para o fundo que é o desafio de encher a internet com os preços mais baixos, procurando mão-de-obra mais barata e entregar mais por menos.

A outra corrida é a corrida para o topo: a oportunidade de ser uma pessoa que não se pode viver sem, de ser a pedra angular da qual sentiríamos falta se não aparecesse. A corrida ao topo concentra-se em entregar o máximo pelo máximo. Ela engloba as estranhas paixões daqueles que tem os recursos para fazerem suas escolhas, e os recompensamos com originalidade, notabilidade e arte.

A economia da conectividade continua a ganhar tração porque as conexões crescem, informação gera mais informação e acumula influência para aqueles que criaram esta abundância. Enquanto as conexões aumentam, elas paradoxalmente deixam mais fácil que outros também se conectem, porque qualquer um com talento ou paixão pode alavancar as redes criadas pelas conexões, aumentando o seu impacto. A economia da conectividade não cria empregos - onde somos recrutados e depois somos pagos - ela constrói oportunidades para que nós nos conectemos para depois corrermos atrás da nossa realização.

Assim como uma rede de telefonia se torna mais valiosa quanto mais telefones estiverem conectados a ela (escassez é a inimiga do valor numa rede), a economia da conectividade se torna mais valiosa quando nós entramos nela.

Amigos trazem mais amigos, Uma reputação nos traz a chance de construir uma reputação melhor. Acesso a informação nos encoraja a buscar ainda mais informação. As conexões em nossas vidas multiplicam e aumentam em valor. Nossas coisas, por outro lado, se tornam menos valiosas com o passar do tempo.

Empresas de sucesso perceberam que eles não estão mais no negócio de cunhar slogans, criar anúncios atrativos e otimizar suas cadeias de suprimento para reduzir custos.

 Freelancers e solistas descobriram que fazendo um bom trabalho por um preço justo não é mais suficiente para garantir o sucesso. Bom trabalho está mais fácil de encontrar do que nunca.

O que é importante agora:
- confiança
- permissão
- notabilidade
- liderança
- histórias para disseminar
- humanidade: conexão, compaixão e humildade

Todos estes seis são o resultado do bem sucedido trabalho realizado por gente que se recusa a seguir as regras da era industrial. Esses ativos não são gerados por estratégias externas, MBA's e memorandos de posicionamento. Eles são o resultado de uma luta interna, de decisões corajosas sem mapas ou previsões que permitem que outros vivam com dignidade.

Eles são sobre sair de dentro e não adequar-se, sobre inventar e não duplicar.

----------- Continua -------------


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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

terça-feira, 26 de março de 2013

Facebook colocará respostas nos comentários, finalmente

A maior rede social do mundo continua em evolução. O Facebook agora terá o recurso de resposta aos comentários postados. Esta é uma reivindicação antiga dos seus milhões de usuários em todo mundo que agora, após meses de testes, será atendida pela gigante das redes sociais.

Hoje, qualquer usuário que queira responder a um post específico em sua lista de comentários, tem que fazê-lo na própria lista ficando a resposta, muitas vezes, distante do desejado comentário. Pois isso vai mudar. A resposta virá abaixo do próprio comentário com um pequeno recuo para facilitar a visualização.



O Facebook continuará dando relevância ao engajamento dos usuários e da popularidade do post. Com isso, comentários mais "debatidos" aparecerão sobre outros menos relevantes. Contudo, a novidade estará disponível, por enquanto, para perfis com mais de 10.000 seguidores e para páginas de marcas e/ou empresas, as brand pages, nesta caso haverá a opção de ativar o recurso.

A empresa de Zuckerberg anunciou também, que as respostas só estarão disponíveis para a versão desktop da rede social. Usuários de dispositivos móveis ainda terão que esperar mais um pouco para responder seus posts nos tablets ou smartphones.

Fonte: Mashable

Estudar empreendedorismo sem fazê-lo...


... é como estudar a valorização da música sem ouvi-la.

O custo da criação de uma banca de limonada (ou qualquer equivalente metafórico que você sonhar) é quase 100% interno. Até que você encare o medo e o desconforto de estar no mundo e dizendo: "aqui, eu fiz isso," é impossível entender qualquer coisa sobre o que significa ser um empreendedor. Ou um artista.

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

sexta-feira, 22 de março de 2013

Às vezes, mais não é o que você quer


"Saber mais do que qualquer um" não funciona, mesmo na escola. Pretende ser mais da média, a maior parte não descrita e o mais inofensivo não conduz ao crescimento.

"Mais informado" desgasta muito. Se você receber mais notícias, mais rápido, via Twitter, por exemplo, você não vai ter uma vantagem significativa sobre alguém que tem apenas as notícias suficientes. Entender o que cada pessoa está dizendo sobre tudo, o tempo todo, deixa pouca oportunidade de realmente fazer alguma coisa.

Ter mais na sua lista coisas a fazer, provavelmente não é a melhor idéia também.


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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth`s Blog

quinta-feira, 21 de março de 2013

Construindo seu backlist (e vivendo com ele para sempre)


Autores e músicos tem um, certamente. Este é o livro que você escreveu sete anos atrás ou o álbum do início da carreira. O livro continua vendendo, disseminando ideias e fazendo a diferença. O álbum toca nas rádios, atraindo novos fãs.

Backlist é o que os editores chamam de material que foi publicado há um tempo atrás, mas que continua lá fora, vendendo.

O Mágico de Oz, Bob Dylan's Greatest Hits, Starsky & Hutch todos vivendo do backlist.

Sem o backlist, todos os editores de livros teriam que sair do negócio rapidamente. O backlist paga dividendos muito depois do trabalho ter acabado.

Anunciantes não costumavam ter backlist. Você pagava pela revista, jornal ou pelo anúncio de TV e, dentro de um ciclo, tudo acabava.

Hoje, claro, o trabalho que você coloca no internet tem boa chance de ficar lá por muito tempo. A internet não esquece facilmente.

Aquela palestra no TED vai ficar por aí para que seus netos assistam. A crítica do seu novo restaurante, ou a generosa conexão que você fez numa rede social - eles vão durar.

Eu quase contratei uma pessoa há alguns anos atrás - até eu buscá-la no Google e descobrir que os dois primeiros resultados eram fotos dela bebendo cerveja num funil, e que na sua lista de hobbies estava "farra e bebedeira". Backlist!

Duas coisas que vão mudar quando você desenvolver a sua backlist:

- Você vai se tornar muito mais atento à posteridade que seu trabalho terá. Está tudo gravado, tudo deixado para trás. Assim como é pouco provável que você enterre lixo no seu quintal, a pessoa consciente do seu backlist se torna mais cuidadosa e com mentalidade cívica.

- Você vai querer que as pessoas prestem atenção no seu backlist... no meu caso, os vídeos grátis, os vários e-books e os impressos que eu fiz ao longo dos anos. No seu caso, talvez o seu blog, ou seus projetos construídos ou a reputação que você ganhou.

A história do seu trabalho é tão importante quanto o trabalho que você fará amanhã.

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

quarta-feira, 20 de março de 2013

Pinterest revigorado

Quando surgiu, em 2010, o Pinterest bombou. Chegou a milhões de usuários em poucos meses. A facilidade de pinar as imagens dos websites e compartilhá-las com amigos cativou o público principalmente o feminino. Categorias como moda, design e viagens foram - e ainda são -as mais badaladas. Porém, junto com o sucesso avassalador vieram também as críticas. Poucas opções de configurações, bugs e a pouco intuitiva interface com o usuário se foram as principais reclamações dos usuários.

Em virtude disto, o Pinterest está sendo remodelado. Claro que seus desenvolvedores ainda terão um duro trabalho pela frente para tornar suas páginas mais fáceis de usar assim como sua acessibilidade e layout. Contudo, esta nova versão comtempla uma série de melhorias que melhoram a experiência do público.

A seguir, podemos ver o infográfico com as principais delas e quais principais novidades.

Fonte: Mashable

Nós vs. Nós


Quem enganaria a feira de caridade de igreja?

"Ei, eu sabia que era para trazer comida de casa, mas eu comprei uma macarronada barata no mercado e misturei tudo numa tijela e enganei vocês...", "Sim, eu entrei na fila duas vezes para comer mais do que todo mundo, e na verdade, um cara mais velho (meu primo!) não comeu nada" ou "Isto não é nada, eu não me incomodei de não ter trazido nada...".

Ninguém se gaba de ter subvertido uma comunidade da qual cuida porque seus pares iriam colocá-lo no ostracismo (e por quê você magoaria um grupo do qual faz parte?). Não, nós nutrimos a comunidade primeiro, depois pegamos a nossa parte.

Por outro lado, nós geralmente devolvemos o carro alugado sem lavá-lo, ou fingimos que não estamos vendo alguém perdido no cinema escuro, ou não falamos nada quando há um erro a nosso favor cometido pela empresa de cartão de crédito. Isto porque estas instituições estão à parte de nós e não são parte de nós. Eles transacionam conosco, cobram pelo nosso interesse e pegam o que podem pegar da gente. Isto não é uma comunidade para ser nutrida, é meramente um meio para comprarmos o que precisamos, e o sistema é impessoal, industrial, aparentemente construído para ser jogado desta forma.

Em uma tribo online e comunidades digitais, no entanto, ao invés de adotarmos o princípio de "não urine na sua própria piscina", é fácil escorregarmos no mesmo esquema mental do nós vs eles. Quando você soca bonecos no wikipedia ou vandaliza os comentários num blog, quem está sendo prejudicado?

Um jeito de olhar a web é ver bilhões de pessoas, anônimas, atirando uma nas outras. Um outro jeito é visualizar círculos menores, as tribos de seres-humanos independentes ajudando outros e sendo ajudados.

Quando nós roubamos, quebramos ou brincamos com o sistema de uma comunidade da qual gostamos, nós prejudicamos outros com qual estamos ligados, e desta forma prejudicamos a nós mesmos.

Comunidades online são rapidamente formadas, mas elas são tão rápidas em desaparecer também, tornando-se menos abertas e tornando-se menos confiável porque nós temos a cultura de tirar, não de dar. Nós esquecemos de nutrir a rede primeiro, de cuidar daqueles que gostamos.

Aqui um possível padrão: está aberto, é justo e bom para outros? Se não, a comunidade pede para que você leve suas palhaçadas egoístas para outro lugar.

Chame-me de ingênuo, mas eu acredito ser possível (e provável) que as tribos digitais que estamos formando irão verdadeiramente mudar as coisas para melhor. Mas não até aceitarmos o fato de que nós somos nós.

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

terça-feira, 19 de março de 2013

Apple e Samsung vão brigar agora pelo seu pulso


Depois de semanas com vários boatos sobre o secreto projeto da Apple sobre um dispositivo de pulso - a quem o chame de iWatch - outro gigante parece ter entrado na briga. A Samsung anunciou, por intermédio de seu vice-presidente executivo, Lee Young-hee que pretende também lançar um "relógio" de pulso inteligente.

Segundo Young-hee, "estamos trabalhando muito duro nos preparando para isto. Nós fazemos produtos para o futuro e um relógio de pulso é definitivamente um deles". O vice-presidente da empresa coreana não deu mais detalhes sobre o smartwatch da companhia, mas deixou claro que a empresa está no jogo.

Até agora, a Apple não deu nenhuma confirmação ofical à respeito do seu smartwatch mesmo após a entrevista do executivo da sua principal concorrente. O único indício foi o registro de patente da empresa para "dispositivos e acessórios de vestir" (wearable accessory device).

Fonte: Mashable

Google Babble, o serviço unificado dos chats da Google


A gigante Google possui diversos serviços de comunicação e troca de mensagens dentro de seu vasto repertório de aplicações. Google Talk, Google+ Hangout, Chat for Drive, Messenger e Google Voice são serviços muito usados pelos os usuários no mundo todo. Contudo, estes programas utilizam diferentes plataformas sendo impossível a intercomunicação entre eles. Na verdade, apenas o GTalk e o G+ tem integração, mesmo assim o serviço deixa a desejar.

Segundo algumas fontes, a Google quer acabar com isso e estaria desenvolvendo um serviço de chat universal. Ou seja, usuários em diferentes aplicativos poderiam trocar mensagens, imagens, conversar e até compartilhar arquivos em conjunto. De acordo com o website Geek.com, a Google deseja há muito tempo unificar a plataforma de comunicação de seus serviços. E segundo "múltiplas fontes", o nome do projeto seria Babble (balbuciar, em tradução livre). O serviço seria uma integração comunicacional completa entre seus aplicativos onde as pessoas poderiam compartilhar arquivos no Google Drive e abrir conferência via Hangout ao mesmo tempo e para qualquer pessoa da sua lista do Gmail.

Se for verdade, o Babble seria mais uma aposta da Google numa tendência que a companhia vem mostrando desde o fim de 2011: a unificação de serviços e a criação de alternativas em relação à concorrência. No caso do Babble, a empresa de Palo Alto pretende ultrapassar serviços como o iMessage, da Apple,  e o Blackberry Messenger (ou BBM) da Blackberry.

Fonte: Mashable

Arme sua tenda onde está seco


Pergunta boba: Será que neva em Utah, por que foi Lá que eles construíram as pistas de esqui?

Claro que não. É óbvio que você encontra a neve e depois construir as pistas de esqui.

Anos atrás, uma amiga estava frustrada pelo fato de que a indústria de brinquedos não licenciava suas ideias fabulosas para novos produtos. Ela raramente era chamada para reuniões, foi muitas vezes desrespeitada e não conseguia fazer qualquer coisa acontecer. Em uma situação como esta, é fácil questionar as próprias idéias e duvidar da qualidade do seu trabalho. Quando eu mostrei a ela que o setor de brinquedos, na verdade, tem uma história longa e triste de adquirir e promover novas idéias, ela mudou - e a indústria do livro (que publica milhares de novos projetos a cada mês) abriu as portas e o mercado fez dela um (enorme, e merecido) sucesso.

Se você levanta fundos para instituições sem fins lucrativos ou é alguém vendendo B2B, entender o perfil do que é sucesso antes é como entender onde está nevando. Claro, é possível inventar uma dinâmica de mercado totalmente nova, persuadir previamente o inflexível. Se essa é a sua missão, siga em frente. Mas se seu objetivo é fazer o seu projeto funcionar, envolver-se de um jeito que fará a diferença agora, é melhor plantar sementes em solo fértil.

Ficar insistindo que você está "certo" não é, nem de perto, tão eficaz como construir de sua empresa num lugar que é propício para o que você está tentando realizar. "Certo" não tem sentido se não leva a uma conexão, e ficar reclamando do saco de dormir molhado não lhe traz nenhuma simpatia.

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

segunda-feira, 18 de março de 2013

Marketing e Poesia

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas...
Que já têm a forma do nosso corpo ...
E esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos
mesmos lugares...

É o tempo da travessia...
E se não ousarmos fazê-la...
Teremos ficado ... para sempre...
À margem de nós mesmos..."

Fernando Pessoa, em sua sapiência, também é marketing.

Sentindo-se pequeno


"Fazer sentirmo-nos pequeno do jeito certo é uma função da arte, os homens só conseguem nos fazer sentir pequeno do jeito errado". E. M. Forster

O sentimento pequeno produzido pela arte nos convida a dançar com a nossa muse permitindo que nosso inspiração nos leve a lugares que nossa resistência preferiria evitar. Sentimo-nos pequenos diante da magia e da conexão. Sentir-se pequeno dá-nos a coragem para criar algo maior, maior do que nós mesmos, a arte da conexão humana e o dom da generesidade.

Por outro lado, o crítico que busca reforçar a si mesmo as nossas custas, só consegue diminuir a ele próprio.

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

sexta-feira, 15 de março de 2013

Chega o novo Samsung Galaxy S 4


Num evento pra lá de badalado, a empresa sul-coreana Samsung lançou mais novo e emblemático smartphone, o Galaxy S 4. O show de lançamento foi realizado em Nova York no tradicional teatro Radio City Music Hall e contou com diversas atrações e números musicais e teatrais (de gosto duvidoso, diga-se de passagem).

Mas o que interessava mesmo era o smartphone. Ao que tudo indica ele não decepcionou. O Galaxy S 4 traz robustos upgrades se comparado com seu antecessor, o Galaxy S III. Uma delas é a possibilidade de ter o aparelho com processador de oito núcleos (isto mesmo, oito) de 1.6Ghz e 2GB de RAM. Esta configuração dá ao aparelho uma preformance invejável até mesmo pelo seu principal concorrente, o iPhone 5. Outra configuração disponível será o processador de quatro núcleos de 1.9Ghz.

A tela do S 4 é um pouco maior do que a do S III tendo 5" com resolução de 1080p Super AMOLED. Ele é mais fino e mais leve também. Mas, à primeira vista, é fácil confundir pois os dois, são realmente muito parecidos. Contudo, não compromete em nada o irmão mais novo até porque o S III foi o smartphone Android mais vendido no mercado até hoje.

A principal novidade mesmo estão nas câmeras do S 4. Com 13 mega-pixels de resolução na câmera traseira e 2 mega-pixels na frontal, o dispositivo traz profundas melhorias tanto no hardware como no software. Uma delas é a capacidade de tirar fotos simultâneas com ambas as câmeras e depois mesclar as fotos numa só. Isto, na verdade, não é novidade pois o LG Optimus G Pro faz o mesmo truque.

Outra interessante inovação do smartphone Samsung Galaxy S 4, que vem como novíssimo Android 4.2.2, é o Group Play, que permite aos usuário compartilhar músicas com outras pessoas a sua volta. Mas não é só isso, no Group Play a pessoa pode tocar uma música e fazer com que outros dispositivos toque a mesma música simultaneamente, transformando-os em receivers remotos.

A gigante coreana investiu pesado no seu principal smartphone e trouxe atualizações inovadoras em seu principal aparelho. Ao que tudo indica, o S 4 conseguirá manter o mesmo sucesso do seu irmão mais velho, o Galaxy S III fazendo da Samsung a segunda principal empresa de smartphones do planeta, atrás apenas da empresa da maçã. Por pouco tempo, é o que querem seus executivos. O mercado dirá quem vai ganhar.

Font: Mashable

Hábito Nº 7


O hábito de ser facilmente persuadido pela mídia de massa

O hábito de fazer direito ao invés de fazer mais do que se pede

O hábito de responder a porcaria com porcaria

O hábito de deixar ded confiar nas pessoas que se preocupam

O hábito de perder tempo em reuniões

O hábito de ser pontual

O hábito de evitar as coisas que provocam medo

O hábito de ler à frente

O hábito de fazer mais do que o prometido

O hábito de expandir conhecimento e experiência pessoal

O hábito do ceticismo

O hábito de falar perto

O hábito da generosidade ...

Há um milhão de hábitos lá fora, algumas boas, outras ruins, todos aprendemos. Cada hábito (o seu mercado, sua família, sua organização tem) foi formado porque as pessoas foram recompensadas por isso, pelo menos no curto prazo.

A coisa é, cada hábito é mutável com esforço.

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

quinta-feira, 14 de março de 2013

"Você tem o ping, mas eles não tem o pong"




É quase impossível se divertir jogando ping-pong com alguém que não quer jogar, não quer tentar ou não joga nada.

Isto também é verdade para qualquer coisa importante na economia conectada. A consulta com um cirurgião, a criação de uma nova conferência ou o trabalho em parceria com uma agência de publicidade... Se você vai criar algo que valha à pena construir, este o será porque existem infinitos jogos para serem jogados, e não apenas mera obediência cega e uma cansada conformidade.

Você tem a capacidade de lidar com a grande responsabilidade para criar esse entusiasmo mútuo, e você pode direcionar o esforço para criar um ambiente e uma estória onde as coisas estão para acontecer.

Conexões requerem energia, insight e entusiasmo de ambos os lados e se o seu parceiro não está respondendo, procure saber por quê. E, claro, se você não pode levar a SUA parte, fique em casa.

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

quarta-feira, 13 de março de 2013

Novidade do Samsung Galaxy S IV não terá exclusividade


Uma das maiores novidades do esperado smartphone da gigante coreana Samsung não será exclusivo do Galaxy S IV. O mapeamento do movimento ocular, tecnologia desenvolvida pela startup israelense uMoove, será comercializado para outras empresas fabricantes de smartphones e tablets, como a Apple.

A notícia foi dada pelo fundador e CEO da uMoove, Moti Krispil. Ele garantiu que a tecnologia é bastante versátil e que não deve pertencer a uma única empresa. "Tomamos uma decisão muito importante que a tecnologia é tão diversificada que não podemos permitir que ela seja confinada", afirmou Krispil numa entrevistas.

O mapeamento de olhos - e de cabeça - oferece ao usuário uma nova experiência com a leitura de textos em dispositivos como os smartphones e tablets. A tecnologia pode ser expandida para outros tipos de interações como games, navegação na internet ou mesmo video conferências. Segundo Krispil, a tecnologia foi inicialmente criada para facilitar o acesso aos dipositivos às pessoas com necessidades especiais.

Fazendo uso da câmera frontal do dispositivo, o mapeamento identifica para onde a pessoa está olhando e o movimento da cabeça, juntos ou separadamente. Com isso, ao mexer a cabeça o usuário pode controlar a rolagem da tela e com os olhos desenhar figuras geométricas, por exemplo. Objetos podem ser selecionados na tela simplesmente olhando-se fixamente para eles e confirmações podem ser aceitas ou não apenas balançando a cabeça. Sem dúvida, uma tecnologia revolucionária.

Fonte: Bits NYT


Escolha primeiro seus clientes


Parece óbvio, não é? Cada grupo de consumidores tem um visão particular de mundo, de tipos de problemas, um pequeno número possível de soluções disponíveis. Cada grupo possui um preço que eles estão dispostos a pagar, uma estória que estão dispostos a ouvir, um período de tempo que estão dispostos em investir.

E mesmo assim...

Mesmo assim frequentemente, nós escolhemos o produto ou serviço primeiro acreditando ser perfeito e corremos para o mercado certos de  que o público irá escolhê-lo. Muitas vezes, contudo, nós acabamos com nada.

Exemplos:

O corretor de imóveis deve escolher o tipo de comprador antes de fazer cartões de visita, alugar um escritório ou obter listagens.

O empresário de boliche deve escolher se vai esperar sérios jogadores profissionais ou grupos de meninas para festas antes de comprar o prédio ou os uniformes.

O instrutor de yoga, o coach corporativo, o desenvolvedor de aplicativos - em todos os casos, primeiro descubra com quem você irá fazer negócios, depois vá fazer algo para eles. Quanto mais específico, melhor...

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

terça-feira, 12 de março de 2013

O momento de maior alavancagem


Isso não acontece com freqüência, mas quando acontece, não desperdice.

Você já ganhou (ou você já perdeu). Neste instante, você pode escolher fazer o que está no seu coração, você pode trazer o seu verdadeiro trabalho para o mundo, em vez de algo menor, uma versão que você acha que o mercado quer. Afinal, o que você tem a perder?

Quando parece que não há esperança ou quando parece estar num bloqueio, por que não?

Então você traz o seu verdadeiro eu para o trabalho, o seu esforço sem adulteração, sem pensamentos negativos e aparando as bordas interessantes. Em vez de compromisso, você nos traz visão.

É claro, quando vemos aquela realidade, o kamiwaza do que você é capaz de fazer quando você não é a segunda opção ou mesmo o cara que vai desistir, as chances de transformação vão subindo. Na verdade, você ainda não perdeu, porque o seu mágico, vulnerável trabalho muda tudo.

Você não terá essa chance de novo em breve (a menos que você escolha). Então vá.

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

segunda-feira, 11 de março de 2013

Realidade Aumentada para qualquer superfície


Uma das tecnologias mais impressionantes dos últimos anos é, sem dúvida, a realidade aumentada ou augmented reality, em inglês. Ela impressiona porque consegue unir o mundo real ao universo digital. Poder observá-los juntos e interagindo é fantástico. Contudo, para ser útil, a realidade aumentada depende muito de um ambiente controlado para que os efeitos virtuais funcionem de forma satisfatória para o público em geral.

O aplicativo gratuito Augment promete resolver muitos dos problemas encontrados para uma aplicação mais simples de realidade aumentada. Disponível para iOS e Android, o Augment exibe modelos em 3D em praticamente qualquer superfície. Para isto, é necessário ter à mão um mapeador, chamado de tracker pelo app, sobre o qual o modelo virtual irá aparecer. Caso você não tenha, o próprio aplicativo cria um para você, rastreando capas de revistas ou folhetos. Você também pode baixar e imprimir o tracker disponibilizado pelo Augment.

O resultado é bem interessante. E pode ser um aliado poderoso dos sites de vendas. Compras de mercadorias grandes como sofás, televisores ou pequenos móveis não são o forte de empresas como eBay ou Amazon. Um dos motivos para isto é o risco que o comprador tem ao comprar algo grande para sua sala sem saber como ficará. Com o Augment, este risco pode ser, pelo menos, minimizado.

Outro bom uso para o aplicativo é a criação de ações promocionais que impressionem as pessoas. Por exemplo, a foto de um personagem animado ao lado de uma criança real, ou um corretor pode mostrar como um imóvel vazio ficará depois de mobiliado. Enfim, são inúmeras a possibilidades para realidade aumentada. Agora, acessível para todos os donos de tablets e smartphones.

Fonte: Mashable

Fotos a todo momento, a todo momento mesmo!


Usuário de rede social que se preze, publica fotos dos seus principais acontecimentos. Festas com os amigos, noitadas, casamentos,churrascos, jogos... quase nenhum destes eventos ficam de fora das redes e são compartilhadas com muito orgulho pelos seus donos. Alguns exageram e postam fotos de qualquer momento do dia por mais prosaicos que sejam com o café-da-manhã, paisagem da janela ou mesmo a tela do computador (sim, acreditem!). Os posts de imagens são os mais populares do Facebook, Twitter e Tumblr. Há, inclusive, redes apenas de fotos, como o Instagram.


Que tal, então, poder publicar qualquer momento do seu dia? Qualquer momento mesmo...

Foi pensando nisto que a starup suéca Memoto criou a pequena câmera portátil de mesmo nome que pode ser pendurada no pescoso e tirar fotos automaticamente de tudo que está a sua frente. Ela tem um formato quadrado e é leve o suficiente para ser colocada virtualmente em qualquer lugar. Tirando fotos a cada 30 segundos, a Memoto funciona em ambientes claros e com luz solar e se desliga sozinha quando colocada no bolso ou numa gaveta, por exemplo.

"Não é apenas as coisas que você pensou que você gostaria de lembrar. Momentos comuns podem vir a ser especiais. E você só vai saber se fotografar tudo", afirma um dos fundadores da startup, Martin Kallstrom. Muitos acreditam no potencial da mini-câmera, tanto que a empresa suéca já levantou quase um milhão de dolares na Kickstarter e também junto a investidores europeus. A Memoto deve começar a ser entregue aos primeiros compradores em maio deste ano.

Sem dúvida, lançamentos como este mostram que as pessoas estão, de fato, interessadas em revelar com imagens seu cotidiano e seus eventos incentivados pelas redes sociais das quais elas fazem parte. Sem dúvida, esta é uma forte mudança de comportamento das pessoas, principalmente as mais jovens. Não basta mais participar, tem que postar tudo para o mundo.

Fonte: Bits NYT

Conectado, portátil ou inteligente


Há um pouco de correria para colocar conteúdos em forma de aplicativo. É tão fácil fazer um ebook e decorá-lo com vídeos, ou transformar o seu manual de "como fazer" parecer redondo num iPad. Eu penso sobre esses projetos eletrônicos como esses novos livros de mesa. Bonitos, mas infelizmente, não são lidos.

O problema é este: quando você transforma estes projetos em um aplicativo ou num ebook aumentado, você não está indo para um mercado menos congestionado, não está indo para um mercado onde você vai ganhar mais a atenção de estranhos. Na verdade, a menos que seu aplicativo seja conectado, portátil e/ou inteligente - as únicas pessoas que estarão dispostas a usá-lo são as mesmas que já são suas fãs. (Não que haja algo de errado nisso, se esse é o seu objetivo.)

Conectado: o aplicativo funciona melhor quando as outras pessoas também estão usando. Como o aparelho de fax (o que o primeiro proprietário de um fax fez com isso?), estas aplicações têm obstáculos no início, contudo ficam mais e mais atraentes quando as palavras são disseminadas. Instagram e Twitter estão conectados.

Portátil: certeza, PDFs e livros de papel são portáteis, mas há certas formas de conteúdo onde tê-lo em seu bolso é realmente útil. Eu o manteria atualizado com freqüência, pontual (como o clima) ou conteúdos que eu vou precisar consultar a toda hora.

Inteligente: nossos dispositivos móveis sabem onde estamos e, em alguns casos, sabem o que eu acabei de fazer. Telemática abre a porta para um grande número de inovações, apenas alguns dos quais vimos explorado até hoje.

Redondo não é o objetivo. Eu sei que os aplicativos são reluzentes, novos e sexy, mas se o seu objetivo é causar impacto, você vai precisar de pelo menos um desses três elementos - ou é melhor você pensar  num formato diferente. Mais de uma década depois, e-mail e textos e videos digitais compartilhados permanecem como os apps de ponta para quem quer compartilhar com o mundo.

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

sexta-feira, 8 de março de 2013

Macro tendências não são tão interessantes


Quantas pessoas estarão usando a internet em 2016?

As mulheres são mais propensas que os homens a escolher a marca de batata chips que a família compra?

Qual percentual da população mundial estará falando espanhol em uma década?

Todos falam sobre mobile, é a próxima quanda coisa...

Se você é a General Eletric, Yahoo ou um candidato presidencial, tendências de longo prazo são importantes. Se você precisa não só de maioria, mas de pluralidade para montar os seus números, então, em todos os sentidos, preste atenção nestas mudanças tectônicas.

Mas a maioria das organizações necessita de uma dúzia ou centenas ou mesmo milhares de novos consumidores, não de 30 milhões. A maioria das instituições sem fins lucrativos não necessita de toda nova fundação ou de um grande doador, mas sim de uns poucos.

Quando você presta atenção às grandes tendências, você está jogando com números e tratando o mercado como uma massa amórfica de partes intercambiáveis. Mas isto não é o seu mercado. A tendência, por exemplo, é sobre pessoas que compram e leem nenhum livro por ano. Se você for um autor, isso não interessa nem um pouco. O que interessa são as 100.000 pessoas que podem tornar o seu livro um dos mais populares do ano (que são apenas uma em cada 3.000 pessoas no país).

Micro tendências importa mais do que as macro tendências, contudo, o mais relevante, é que pessoas são importantes. Seres-humanos individualmente com nomes, vontades e interesses.

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

quinta-feira, 7 de março de 2013

Por que aplicativos Android demoram tanto a chegar?


Para os usuário de smartphones, uma coisa é certa: o que torna o dispositivo útil, versátil, tecnologicamente avançado e até mesmo fashion é a capacidade de ele poder rodar os mais modernos e populares aplicativos. Caso contrário, nada feito.

Neste ponto, iOS e Android são as principais plataformas de apps do mercado. Mas existe uma diferença. O sistema iOS, da Apple, possui muito mais diversidade de aplicativos do que o Android. E não pára aí, os usuários de iPhone/iPad saem na frente em muitos casos tendo acesso aos aplicativos antes de eles saírem para Android. Por que isto acontece? Afinal de contas, a quantidade de usuários Android é bem superior aos de iOS.

Uma das justificativas é o grande números de dispositivos diferentes que "rodam" Android. Se computarmos todos os fabricantes de smartphones e tablets que rodam a plataforma do Google,  chegamos a 331 tipos diferentes de aparelhos. Os desenvolvedores tem com isto um trabalho hercúleo para adaptar, testar e desenvolver seus programas em um universo tão vasto de dispositivos. Quem fez esta conta foi a Flurry, empresa que pesquisa, análise e desenvolvimento de aplicativos mobile.

Contudo, este tipo de problema não é só para os desenvolvedores Android. Mesmo desenvolver para iOS requer flexibilidade técnica. Por exemplo, usuários de iPhone 4 podem ter em seus aparelhos as versões iOS4, iOS5 ou iOS6. Mesmo assim, não chega nem perto da quantidade de combinações de sistemas operacionais e aparelhos para quem desenvolve para Android.

Ainda segundo os dados da pesquisa da Flurry, os usuários da Apple, mesmo sendo em menor número, são 14 vezes mais ativos dos que os do Android. Mesmo se contarmos apenas os usuários da Samsung, os mais populares dispositivos Android, a conta cai para 8 vezes. Em outras palavras, um usuário da Apple vale 8 usuários Samsung. E isso conta muito quando se trabalha desenvolvendo e vendendo aplicativos.

Segundo o desenvolvedor sueco Johan Emil Johansson, para "viver decentemente, um profissional tem que vender no mínimo 50 apps por dia ao custo de US$ 1 cada". Em virtude disto, a conclusão do estudo realizado pela Flurry acredita que "o mercado de aplicativos móveis será composto cada vez mais de empresas e menos de indivíduos". É a maturidade natural dos mercados. No entanto, os usuários Android ainda terão ver os aplicativos rodando primeiro em iPhones antes de verem nos seus dispositivos.

Fonte: Mashable

Des-intensificação


Profissionais de marketing querem compromisso. Eles querem o grande final, a venda fechada, o novo consumidor. Compre agora!

O objetivo então é criar tensão, intensificar necessidades, amplificar conflitos até uma ação ser tomada. Intensificação nos leva a nos comprometer a nossas necessidades originais, reforçando-as.

Isto vai além das lojas varejistas, claro... é profundo em nossa cultura. Romances clássicos mostra o herói incitando o cara do bar até que uma pequena disputa intensifique-se numa pancadaria geral. Cinema cria o drama (e entretenimento) intensificando um assalto rápido na próxima guerra mundial. E comerciais, varejistas e demagogos usam todo oportunidade para encontrar a mais pequena ameaça de desorganização e amplifica-a do real comprometimento a ação.

Mas o que acontece quando nós fazemos o oposto? Se pensarmos sobre conexão ao invés de poder, se pensarmos sobre abundância ao invés da escassez, podemos virar isto de cabeça para baixo.

E se nós desintensificarmos o conflito?

E se nós tentarmos em não tornar o desejo de comprar numa febre? E se o "depois" for tão bom, ou melhor, que o "agora"?

E se nós recuarmos ocasionalmente em vez de pressionar adiante?

E se jogar o jogo se tornar, no mínimo, tão importante quanto ganhá-lo?

Des-intensificar cria conexão, não compromisso a escolhar previamente feitas. Ele negocia a batalha de curto-prazo pela relacionamento de longo-prazo.

Dar um tempo, deixar o ar entrar (e o calor sair) pode ser precisamente o melhor caminho para se construir relacionamentos que precisamos para a longa jornada. Isto nos leva a melhores decisões, menos estilhaços e funciona no que realmente importa, sem arrependimentos.

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

quarta-feira, 6 de março de 2013

Frases ofensivas sobre "Keep Calm" comprometem a Amazon


A Amazon.com é a maior empresa de comércio eletrônico do mundo. Tornou-se nos últimos anos, mais do que um site de vendas online e sim uma plataforma de vendas para pequenos parceiros e pequenos revendedores em todo mundo. Hoje a gigante americana alavanca milhões de vendas com milhões de ofertas ao redor do mundo. Um negócio que, as vezes dá problema.

A Amazon.com está sendo acusada de vender, por meio de um revendedor australiano, camisas com os dizeres "Keep Calm" bastante ofensivos as mulheres. Segundo denúncia de um jornal independente britânico, foram vendidas camisas com as frases "Keep Calm and Rape Me" e "Keep Calm and Hit Her a Lot" - ("Fique calmo e me estupre" e "Fique calmo e bata nela bastante" em tradução livre).

Ao ser acusada de ser responsável por supostas vendas, a Amazon.com responsabilizou o distribuidor e fabricante das camisas, Solid Gold Bomb, uma pequena empresa australiana. O dono disse que o problema foi do sistema de geração de frases (chamado de Big Data) que, apesar de filtrar milhares de frases para produção das camisas, acabou deixando passar as frases ofensivas. "Isto foi um erro do computador", desculpou-se o fundador da empresa Michael Fowler.

Ao que tudo indica, a empresa produtora de camisetas não controla o que está saindo de sua linha de montagem. A culpa caiu sobre o sistema. A Amazon retirou as camisetas de venda e desculpou-se com o mercado britânico pelo ocorrido. Mas, sem dúvida, ao ter em sua plataforma tantos revendedores e tantas ofertas, a companhia assume responsabilidades sobre seus parceiros. É melhor ficar fria e analisar melhor com quem firmar parcerias.

Fonte: Bit NYT

O pior feedback é a indiferença


Nós nos blindamos contra à observação negativa, aos ataques ad hominem, as pessoas que não gostam das coisas defendemos.

No entanto, tudo isto é o feedback que temos quando "tocamos na ferida" e estamos fazendo um trabalho que é importante o suficiente para que o outros se interessem.

Não, o pior tipo de feedback é não ter feedback algum. Isto significa que não criamos nada a não ser banalidades.

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

terça-feira, 5 de março de 2013

Entendendo a midia local



A mídia local foi um negócio essencial por um século, em grande parte, por três razões:

1. A transmissão de sinal e os caminhões com os jornais faziam viagens apenas locais, por isso "local" era uma categoria natural.

2. Comércio (e portanto a propaganda) era local.

3. Os interesses tendiam a ser locais também.

Hoje, é claro, a transmissão do sinal viaja o mundo, assim como os jornais, estações de rádio e TV não tem por quê se limitarem.

O comércio também.

E finalmente, nós descobrimos que quando nos é dada a chance, as pessoas estão muito mais interessadas em saber o que as pessoas estão interessadas do que saber o que seu vizinho físico está fazendo.

De agora em diante, então, os verdadeiros reis da mídia serão locais num conceito totalmente diferente. Eles serão narradores e árbitros do interesse para grupos que, de fato, tenham os interesses alinhados com os seus. O jornal diário para famílias que lutam com diabetes juvenil, ou o email do bi-semanal com a edição de abertura sobre a industria da música pop. Se algumas dessas categorias passam a ser para quem "vive no CEP 10706", tudo bem, mas isso é mais a exceção do que a regra.

Muitas destas categorias estão em fluxo, disponíveis a uma hábil, extraordinária e generosa mídia de mini-magnatas que querem liderar.

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

segunda-feira, 4 de março de 2013

Todos os barcos vazam


Há sempre um defeito, sempre um gotejamento lento, em algum lugar. Cada plano, cada organização, cada empreendimento tem falhas.

A pergunta não é, "isto é perfeito?" A questão é: "isso vai me pegar lá adiante?"

Às vezes, cometemos o erro de ignorar os grandes vazamentos, aqueles que ameaçam a nossa jornada.

Muitas vezes, contudo, estamos tão ocupados consertando
pequenos vazamentos que nos distraímos do objetivo principal, que é para ir a algum lugar.

[Al nos mostra essa boa piada  de Steve Jobs]



(Apple é como um barco com um furo no casco vazando água. E o meu trabalho e fazer com que o barco aponte para a direção correta)
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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

sexta-feira, 1 de março de 2013

Novos serviços ao alcance das redes sociais


Os brasileiros são os campeões mundiais quando se trata de acesso as redes sociais. Isto, sem dúvida, está impactando na maneira como as pessoas estão consumindo informações e serviços via internet. O campeão de acesso é o Facebook. A rede de Zuckerberg é responsável, sozinha, por 27% dos acessos dos internautas por aqui. Ou seja, de cada 4 pessoas acessando a internet, uma está no Facebook.

Este comportamento dos brasileiros tem despertado muito interesse por parte das empresas em fazer do Face uma ferramenta de negócios digitais. Contudo, por ser tratar de um modelo de negócios novo, os empreendedores ainda buscam fórmulas que possam ser lucrativas sem, no entanto, comprometer - ou mesmo importunar - os usuários da rede. Alguns estão conseguindo.

Um bom exemplo é o Corretor da Vez, serviço onde corretores podem encontrar compradores usando a rede social como veículo. Para isto, o profissional precisa se cadastrar no site do Corretor da Vez e ter acesso aos serviços que a empresa oferece. O diferencial está exatamente na plataforma multicanal que o Corretor da Vez oferece. Ou seja, o corretor pode montar e customizar a sua página de ofertas usando o domínio do Corretor e divulgá-la no Facebook para sua rede de contatos. Algo bem interessante em se tratando de corretagem. Quanto mais visibilidade, melhor. E quanto mais personalizada a página do corretor, mais identidade própria ele terá no universo digital.

O Corretor da Vez nasceu de uma starup em meados de 2012 e vê seu público aumentar mês a mês. Em menos de um anos, já conta com mais de15 mil acessos. E as perspectivas são boas.Ainda para este ano, os usuários e clientes vão poder contar com um aplicativo para tablets e smartphones alavancando os negócios por meio da conectividade móvel. Novos tempos, novos modelos de negócios. Que venham os compradores!

Você já tem permissão



Basta dizer.

Você tem permissão para criar, falar e aparecer.

Você tem permissão para ser generoso, para falhar, e de ser vulnerável.

Você tem a permissão para ser dono de suas palavras, para fazer a diferença e para ajudar.

Não é preciso esperar.

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Godin