quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

O console OUYA, baseado em Android, está prestes a virar realidade

Um record foi batido na Kickstarter - crowdfunding voltada para novos projetos tecnológicos - o OUYA conseguiu levantar em apenas 24 horas mais do que os US$ 950 mil necessários para tocar um dos projetos mais inovadores na área de games: um console para jogos independentes baseado na tecnologia aberta Android (a mesma dos smartphones e tablets).

O projeto, quando anunciado pelo sua CEO e fundadora, Julie Uhrman, parecia ousado demais. Entrar num mercado competitíssimo como o dos games, onde já atuam gigantes como Sony, Microsoft e Nintendo, apostando todas as fichas nos desenvolvedores independentes de games. Contudo, o mercado respondeu rápido e o OUYA já levantou o equivalente a US$ 8,6 milhões. Uhrman afirmou em seu blog que está dentro do cronograma e entregará os primeiros consoles em junho.

O fato é que os principais líderes do mercado, Sony com o Playstation 3 e Microsoft com o Xbox 360, estão vivendo um período de marasmo comercial. O anúncio do PS4 não foi um dos mais empolgantes e especula-se que a Microsoft não tem ainda uma plataforma inovadora o suficiente que convença seus consumidores a comprar o Xbox 720 (este é apenas o "apelido" no novo console).

O OUYA é, na verdade, mais um projeto que busca preencher o vácuo deixado pelas grandes.  E não é o único. O público viu com bons olhos o lançamento da Valve, o Big Picture  capaz de integrar o PC, a plataforma de games Steam e a televisão. Desta forma, os jogadores podem jogar seus jogos na TV "libertando-se" do monitor do computador.

O mais interessante é que novidades estão sendo apresentadas na área dos games nos últimos meses e darão mais opções ao jogadores. O OUYA tem a proposta, além de ser uma plataforma independente, de ser um console barato, US$ 99. O Big Picture, além  dos games, é também uma nova forma de navegar na web. Que venham as novidades. É bom as gigantes se mexerem para não verem, no futuro, seu fiéis jogadores mudando de plataforma em busca de novas experiências... e games, claro!

Fonte: Mashable

Você não pode mudar tudo ou todos, mas pode mudar as pessoas que são importantes



Marketing é sobre mudar - mudar as ações das pessoas, suas percepções ou suas conversas. O sucesso da mudança é quase sempre específico, não geral. Você não tem a chance de fazer mudar as massas, mas você pode fazer uma mudança focada.

O desafio da mídia de massa era como veicular anúncios que seriam vistos por simplesmente todo mundo e, desta forma, os anúncios se pagavam. Este problema já era porque você precisa mais fazer anúncios que atinjam à todos. Que benção. Agora, em vez de ficar gritando para as massas, o profissional de marketing não tem opção a não ser escolher o seu público. Talvez não com um anúncio, mas com uma carta, um website ou um produto que fala por si mesmo. E mesmo assim, somos tentados a anunciar num show para todos verem, sonhamos com a lista de bestsellers e com a vitória das relações públicas.

Então em primeiro lugar, a mais importante pergunta é "quem nós queremos mudar?".

Se você não consegue responder esta pergunta especificamente, não prossiga com o resto. Por "quem", eu quero dizer "de-me um nome". Ou, se você não puder me dar um nome, então um perfil, uma tribo, uma posição na hierarquia, um grupo de pessoas que compartilham a mesma visão de mundo. Gente for deste grupo podem pensar que você está louco, ou no mínimo, vão ignorá-lo.

E depois, deixe bem claro:

No que seu público acredita?

O que ele teme?

O que ele acha que quer?

O que, de fato, ele quer?

Quais histórias ressonaram nele no passado?

Quem ele segue, imita e admira?

Qual o relacionamento dele com dinheiro?

Quais canais tem a permissão dele? De onde vem as mensagens que o atingem? Em quem ele confia e a quem ele presta atenção?

Qual é a origem de suas urgências? Por que ele irá mudar agora e não depois?

Depois que ele mudar, o que dirá a seus amigos?

Agora, que você sabe estas coisas, vá criar um produto, um serviço e uma história que funcione. Não é justo alterar as respostas para as perguntas que correspondem a coisa que você já fez (você pode mudar o público desejado, mas você não pode mudar a verdade do que eles querem e acreditam).

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Com uma mão certa



O carisma de um grande discurso, um design gráfico poderoso ou uma ferramenta bem-projetada (sim, uma ferramenta bem-projetada tem carisma) vem da convicção.

Não a arrogância do "eu estou certo e você não", mas da confiança/convicção do "eu preciso dizer isto ou projetar isto ou apresentar isto deste jeito e eu quero que você me escute".

Designs gráficos que caem no esquecimento, reciclam o cofre ou são simplesmente banais não fazem nada por nós. Contudo, a com a mão certa de alguém que compreende o que se diz e o que se quer não só nos ajuda como nos toca.

Esta é a diferença entre a pintura abstrata medíocre na feira de artesanato local e a obra poderosa no MOMA. Esta é a diferença entre um slide com 8 tópicos e um quadro que nos move.

Confiança geralmente implica em você saber que vai funcionar. Eu não estou falando sobre isso porque só os tolos são confiantes o tempo todo. Não, a mão certa tem que ser aberta, vulnerável e conectada, mas acima de tudo, pelo menos neste momento, ela é certa o suficiente para falar alto, sem esconder-se.

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Código encontrado em atualização do YouTube indica canais pagos num futuro próximo



Desde o ano passado, há boatos sobre o YouTube oferecer aos canais pagos. Internautas do mundo inteiro criticam o fato de possibilidade virar realidade. Para reforçar os boatos e acirrar os ânimos, foi encontrado um código na última atualização do aplicativo do YouTube que sugere que o Google está, de fato, pensando em cobrar por canais de conteúdo exclusivo.

Chamado de Android Police, o código fala em "assinatura para canais pagos no YouTube". Veja o código abaixo:

<string name="paid_channel_subscribe_message">You can only subscribe to this paid channel on your computer.</string>
<string name="paid_channel_unsubscribe_message">You can only unsubscribe from this paid channel on your computer.</string>

Claro que ainda é apenas um código prevendo credenciamento/descredenciamento por parte do usuário à canais pagos. Contudo, o código sozinho não quer dizer muita coisa. Porém, em janeiro desde ano, a AdAge relatou que o Google já tinha contactado um pequeno número de produtores para seus canais. Em resposta ao AdAge, um representando do Google afirmou: "temos mantido por muito tempo que o conteúdo requer diferentes tipos de modelos de pagamento. O importante é que, independentemente do modelo, os desenvolvedores tiveram sucesso na plataforma. Há uma grande quantidade de produtores do nosso conteúdo que pensam que se beneficiariam de assinaturas, por isso estamos olhando para isso".

Tudo aponta para canais pagos no maior serviço de compartilhamento de videos da web. O nome do serviço será paid-to-view channels. O consolo é que as negociações e o desenvolvimento está focado, por enquanto, para os dispositivos desktop, os mobiles ainda estão de fora. Por enquanto, por enquanto...

Fonte: Mashable

Ensaiando fracasso, ensaiando sucesso



A imaginação ativa não tem dificuldade em imaginar as consequências negativas de seu novo plano, do seu próximo discurso ou da reunião que estar por vir.

É fácil visualizar e até mesmo ensaiar todas as coisas que podem dar errado.

A questão é: a visão clara, repetida várias e várias vezes, na verdade não diminui as chances de você não falhar. Na verdade, ela provavelmente aumenta essas chances.

Quando você opta por visualizar o caminho que funciona, é mais provável que você o sustente e crie um ambiente onde ele possa ocorrer.

Ensaiando o fracasso é simplesmente um mau hábito, não um uso produtivo do seu tempo.
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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Aplicativo sincroniza várias sequências de video


Entre os vários posts de hoje - é claro que a grande maioria sobre o mega evento do Oscars 2013 - percebemos um em especial que pode, de certo modo, revolucionar (sim, a palavra é esta) a divulgação de videos amadores e semi-profissionais na grande rede.

Em 2005, um serviço chamou a atenção do grande público ao permitir a publicação de videos na rede tornando cada usuário um potencial "produtor" de filmes dada a facilidade de propagação que estes filmes poderiam ter na internet. O impacto deste serviço foi irreversível, seu nome é YouTube. Um ano depois, os jovens do PayPal fundadores do site venderam seu negócio ao gigante de buscas Google. Hoje é quase impossível imaginar a web sem ele.

Mesmo o YouTube, um dos serviços que mais movimentam a internet em trânsito de dados no mundo, apresenta sinais de cansaço. O Google se esforça para mantê-lo conectado a praticamente todas as redes sociais relevantes do planeta. Contudo, há algo que nem o Google conseguiu resolver: todos os videos publicados no YouTube são a visão única de um usuário. Não há como compartilhar a transmissão. Em outras palavras: o vídeo em si não se relaciona com outros muitas vezes produzidos num mesmo momento e no mesmo lugar.

É exatamente neste gap que um serviço web pretende fincar suas raizes. O Switchcam Director sincroniza filmes de diferentes dispositivos e junta tudo numa mesma "transmissão". O algorítmo procura, inclusive, a sincronização do som entre as diversas fontes de video. O resultado é realmente surpreendente. O serviço ainda está na sua versão beta, mesmo assim já diz ao que veio.

O Switchcam Director almeja ser o crouwdsourcing para produção de videos multi-canais. Desta forma, usuários diferentes poderão postar seus videos e vê-los fazer parte de uma produção maior. Será esta a alternativa definitiva ao broacast tradicional das grandes redes de televisão? Por muito menos, empresas grandes apostaram no YouTube como veículo alternativo de video. E agora? Já imaginou assistir ao jogo do seu time sob um número quase ilimitado de câmeras? Ou um show sob qualquer ponto de vista?
Incrível!

Fonte: Mashable

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Apple está sendo processada por "planejar obsolecência" do iPad 3


A Apple está sendo processada pelo Instituto Brasileiro de Política e Direito da Informática  (IBDI) por prática comercial abusiva. O instituto alega que no lançamento do iPad 4 a empresa da maçã "lesou" os consumidores que adquiriram a versão anterior do tablet, o iPad 3 ou "Novo iPad". Isto porque, segundo o  IBDI, a última versão do dispositivo não traz avanços significativos que justifiquem o novo lançamento ou que as atualizações poderiam estar presentes já no iPad 3.

As diferenças entre as duas versões são o processador A6X do iPad 4 (contra o "antigo" A5X do iPad3), a câmera HD para o FaceTime, e o novo conector do iPad 4, o Lightning connector. Para o advogado do IBDI, Sergio Palomares, os comsumidores brasileiros que adquiriram o iPad 3 "achavam que estavam comprando um equipamento de ponta, sem saber que já era uma versão obsoleta". O lançamento entre as duas versões de iPad se deu num período de sete meses. Caso perca, a Apple terá que dar alguma compensação ao comsumidores brasileiros que compraram o iPad 3.

Este é o segundo caso de ação judicial que a Apple enfrenta no Brasil. No início de fevereiro, a empresa de Cupertino perdeu uma briga na justiça com a Grandiente que ganhou o direito de usar o nome iphone no país.

Fonte: Mashable / Jornal do Comércio

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

3Doodler, a caneta que escreve em três dimensões


Recentemente tivemos a notícias de que es impressoras 3D são, hoje em dia, uma realidade. Universidades, pequenos estudios e até mesmo pessoas comuns estão adquirindo o dispositivo que "cria" objetos reais, feitos de plásticos a um custo bastante acessível (há no mercado impressoras de US$ 850). Sem dúvida, uma revolução nos modelos de produção de pequenas manufaturas.

Contudo, outra revolução parece estar a caminho. Os inventores Peter Dilworth e Max Bogue criaram uma caneta que pode "escrever" em três dimensões. É isto mesmo. Com uma caneta especial à mão, a 3Doodler,  estruturas com largura, altura e profundidade podem ser criadas sem, necessariamente, uma superfície plana. Os resultados são surpreendentes.

Pete e Max são os fundadores da WobbleWorks LLC, sediada em Boston, EUA. A invensão deles ainda está levantando fundos para que o projeto possa ganhar o mundo e ser, de fato, manufaturado em larga escala. Para isso, o projeto está na startup Kickstarter.com especializada em levantar fundos para projetos criativos e inovadores.

Assista ao video e surpreenda-se com as incríveis possibilidades que a caneta 3Doodler nos oferece. O projeto da torre Eiffel é impressionante. E nas mãos de habilidosos designers, a caneta 3D pode criar peças realmente incríveis. Será este o início do fim do antigo e secular lápis-de-cor?

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

A pior entrevista de emprego do mundo


Inovação e criatividade são características que podem vir de qualquer área. No conectado mundo digital, são constantemente desejadas pelas corporações que visam cativar seu público e passar a ideia de empresas de vanguarda. Ter profissionais criativos e inovadores virou uma vantagem competitiva sobre os concorrentes.

Parece que a cervejaria Heineken subverteu um pouco este processo.  A companhia usou de criatividade e inovação para encontrar seu melhor profissional. Candidatos a uma vaga de emprego passaram por entrevistas nada convencionais onde o objetivo era surpreender-los, colocando-os em situações para lá de incomuns e ver como eles se comportavam.

Um dessas situações era quando o entrevistador simulava estar tendo um ataque cardíaco. Os candidatos eram, de fato, pegos de surpresa e tinham que lidar com isto. Em um outro caso, os candidatos, ao serem apresentados para o entrevistador, tinham que acompanhá-lo de mão dadas a ele. O constrangimento ficava estampado nos rostos principalmente dos candidatos homens. Depois o entrevistador perguntava como eles tinham se sentido diante daquela situação.

Contudo, o terceiro cenário era realmente diferente. Durante a entrevista, soava um alarme onde todos eram informados que tinham que deixar o prédio. Do lado de fora, homens da brigada de incêndio pediam aos gritos que um voluntário se unisse a eles para ajudá-los a segurar uma rede de segurança pois uma pessoa estava prestes a pular do topo do prédio.

Para cada tipo de entrevista, foi selecionada a melhor e numa votação no site da empresa o público votaria no vencedor. O final da história? Assista ao filme e confira. Mais uma vez vemos que, sim, criatividade e inovação são essenciais no mundo dos negócios, mas são o meio e não o fim.

Fonte: Mashable

Redução do número de caracteres no Twitter


Para quem acha pouco expressar seus momentos em apenas 140 caracteres, prepare-se, os posts do Twitter terão, a partir de hoje, apenas 118. Mas não se desespere, a redução atinge apenas posts com links e endereços URL.

A redução foi anunciada pela empresa em dezembro do ano passado em virtude de mudanças no Twitter t.co, um aplicativo de compactação de URL. Nessa nova mudança, o t.co extende de 20 para 22 caracteres os endereços compactados e de 21 para 23 caracteres no caso dos endereços seguros (https).

Com isso, os endereços compactados "gastam" um pouco mais de espaço dos já exíguos 140 caracteres, deixando para os usuários pouco espaço para os textos. A aplicação t.co é necessária para acomodar os novos tamanhos de endereço.

Fonte: Mashable

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Boatos apontam data para lançamento do Samsung Galaxy S IV


Diversas fontes não oficiais estão anunciando que a gigante sul-coreana Samsung lançará no dia 14 de março a nova versão do seu maior sucesso de vendas no ano passado. O Samsung Galaxy S IV será o mais novo filho da família Galaxy S que teve no S III, até agora, seu apogeu.

O editor-chefe do site Mobile-review, Eldar Murtazin, postou no seu twitter que "um grande anúncio" será feito no dia 14 de março. Os site SamMobile e The Verge também relataram em seus posts que o S IV será anunciado nesta data.

O smartphone terá o processador Exynos 5 de 8 núcleos, tela de 4,99" full HD, 2 GB de RAM e câmera de 13 megapixels, tudo isso rodando Android 4.2.2. Sem dúvida, um dos melhores dispositivos do mercado e um grande desafio para a Apple.

Tudo indica mesmo que a Samsung - que não desmentiu e nem concordou com os boatos - guarda um grande acontecimento para o dia 14 de março. Vamos aguardar até porque esta não será a única novidade da Samsung para o dia.

Fonte: Mashable

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Os novos anúncios da Apple para linha iPad

Os novos anúncios da Apple do iPad e iPad mini são realmente bem interessantes. A empresa da maçã divulgou os dois filmes publicitários de 30 segundos que, de fato, mostram quase tudo que seus tablets podem fazer.Chamados de Together (juntos) e Alive (vivo) os filmes mostram a grande capacidade dos aplicativos em games, som, interatividade e de quebra exibe alguns dos apps exclusivos da Apple Store.

Confira, são bem legais. Para o público brasileiro fica a divulgação via web que a Apple sempre faz. Por aqui, ainda não há planos de veicular os anúncios na TV.




Fonte: Mashable

Será que um sábio famoso é melhor do que um grande sábio?


Será que um autor de bestseller tem mais a dizer do que alguém que escreveu um livro brilhante que não vendeu nada?

Será que um professor titular na Universidade de Yale merece mais crédito do que alguém fazendo um trabalho inovador numa escola pública local?

Se o violinista no metrô tem tocado para casa cheia, isso faz dele melhor do que a até então desconhecida cantora da próxima esquina?

Para bens materiais, uma marca de confiança, certamente aumenta a probabilidade de compra pois o risco é menor. Imaginamos que é pouco provável que a Nabisco nos venderá um biscoito sem sabor de que alguma marca desconhecida na loja de alimentos saudáveis. Para um novo sabor, a marca torna a escolha mais fácil.

Com uma ideia é diferente, entretanto, pois o único custo aparente é o tempo que gastamos para ouví-la. (Isto não é verdade, claro).

E mesmo assim, nós hesitamos em investir tempo para ouvir ideias de fontes pouco conhecidas. Não é justo com o inventor, mas é a verdade.

Eu penso que isto está mudando, e rápido. A permeabilidade da web significa que você não precisa começar no topo, você não tem que ser escolhido pelo TED ou por um grande blog ou por ninguém influente. Escolha você mesmo.

É fato que quando você se escolhe, as pessoas provavelmente não abraçarão sua ideia (no começo). Isto porque o risco pessoal em ouvir novas ideias vinda de novos lugares está no medo que nossas opiniões sobre a nova ideias não bata com a opinião do outro. O risco real de interagir com ideias não testadas está no medo de como poderemos reagir de maneira que nossos pares não esperam. O desejo de nos sentirmos inseridos geralmente esmaga nossa curiosidade.

Leva um pouco de trabalho (e muito de sorte) para atingirmos o nível da fama. A questão que pode valer à pena é perguntar se o esforço está relacionado com a qualidade das ideias embutidas. Harvard está aí há por quase 400 anos. Isto não significa que o nome da marca vale tanto quanto nós podemos estar dispostos a acreditar nela.

As marcas começaram com cerâmica, cerveja e biscoitos. Hoje elas afetam a forma como nós pensamos sobre ideais, pessoas e até mesmo ciência. Comprador, fique atento.

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Traduzido por Silvio Luis de Sá . Texto original em Seth's Blog

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Pinterest já é tão popular quanto o Twitter


Enquanto o Facebook reina supremo na paisagem das redes sociais, o último estudo realizado por Pew mostra que os usuários estão pinando tanto quanto estão tweetando.

Twitter atrai 16% dos usuários das midias sociais seguido pelo Pinterest com 15%, dados de 2012. O favorito, contudo, ainda é o Facebook sendo o primeiro na grande maioria dos votos. O Tumblr vem como o menos popular entre as redes sociais atraindo 6% dos usuários.

O relatório traz em detalhe quem exatamente está usando estas redes sociais, explicando, por exemplo, que redes como o Instagram atrai mais as mulheres, latinos e afro-americanos.

Não surpreende o estudo apontar que jovens são os mais interessados nas redes sociais. A esmagadora maioria, cerca de 83%, costuma estar conectada  do que os mais velhos.

Cada rede oferece serviços diferentes para gostos e hábitos bem específicos. As imagens do Pinterest atrai mulheres, adultos abaixo dos 50 anos e brancos. O usuários do Twitter tendem a ser moradores de cidades grandes.

A despeito das outras redes sociais, o Pinterest é igualmente popular mesmo em diferentes faixas etárias, 19% de usuários jovens e pessoas entre 30 e 49 anos gostam de usar o site, e curiosamente produz também a maior diferença entre gêneros do que qualquer outra rede similar. As mulheres são cinco vezes mais propensas a pinar do que os homens.

Embora o Pinterest esteja ganhando popularidade, percentualmente o número de usuários do Twitter dobrou nos últimos dois anos.

Fonte: Mashable

Confundindo lealdade com silêncio


 
Algumas organizações exigem fidelidade total, e geralmente isto significa nunca questionar sua autoridade.

Estas organizações estão fundamentalmente condenadas.

Respeitosamente desafiando o status quo, combinando incansavelmente iteração, novas idéias são a marca da tribo vibrante.

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Aberto, generoso e conectado


Não é isso que buscamos de um colega de trabalho, chefe, amigo ou até mesmo de um colega de conferência?

Aberto a novas idéias, olhando para a frente, explorando as novidades, impacientes com o status quo... Na pressa de fazer algo que valha a pena.

Generoso quando dada a oportunidade (ou agitado para encontrar a oportunidade quando ela não aparece). Focado em dar às pessoas dignidade, respeito e a chance de falar. Ciente de que a maneira mais eficaz para avançar é ajudar os outros a avançar também.

E conectado. Parte da comunidade, e não fora dela. Engajado nas realidades e sonhos da tribo. Capaz e interessado ​​em não apenas torcer para as pessoas, mas mostrando o caminho sobre como eles podem realizar seus objetivos.

Paradoxalmente, o criador da conferência, as mais fabulosas pessoas ao redor da mesa, são as menos prováveis onde você pode encontrar esses atributos. Estes atributos, ao que parece, não tem nada a ver com a fama ou recursos. Na verdade, o medo é o amortecedor sobre os três. Medo da falhar, fracasso e vulnerabilidade. Medo nos fecha, nos leva ao auto-foco e para nos desconectarmos.

Quando encontramos nossos próprios pilares e estes são apoiados em nosso trabalho por aqueles que nos rodeiam, podemos voltar aos primeiros princípios, à realização dos nossos próprios sonhos e fazer a nossa própria arte, apoiando os outros primeiro e sempre.

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Negando a miscelânea

Uma maneira de encontrar um insight é resistir à tentação de ter um saco com diversas coisas

Assim que você rotular suas sacos (seus arquivos, suas categorias de Trello, as coisas que você gasta dinheiro ou tempo), você vai descobrir que pode encontrar coisas diversas que pertencem a estas categorias. E uma vez conectado, os bits aparentemente irrelevantes de sua vida ou do seu pensamento começam a tomar forma.

A gaveta de quinquilharias é inimiga da compreensão.

Quando damos nomes as coisas, começamos a compreendê-las. O mundo ao seu redor não é tão aleatório quanto parece à primeira vista, e da arte de perceber muitas vezes é tão simples como a obtenção de bons nomes.

Definir das categorias é complicado, preenchê-las é fácil. E surpreendentemente eficaz.

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Escassez e abundância na era digital


Felizmente, para muitas pessoas neste mundo privilegiado, escassez de comida é uma lembrança ancestral. Não temos que surrupiar algo no almoço para termos o que comer no jantar.

O furacão Sandy lembrou a milhões de pessoas do noroeste dos EUA o que é a escassez. Quando houve falta de gasolina, o pensamento de que poderia haver um dia ou mais sem o combustível levou a filas de seis horas de espera e brigas ocasionais. Muitos adultos com um senso do ilimitado... seguem detonando o motor ou jogando fora as sobras, tem mais na próxima esquina.

E ainda, bens materiais sempre conseguem bater de frente com a escassez. Sempre há algo mais novinho para se comprar, mais um mini guarda-móveis para alugar. A mídia amplifica nossa inveja sobre os bens materiais com reality shows na TV e comerciais sobre a próxima coisa que você deve comprar, se você correr, se você puder pegar emprestado para comprá-lo.

O mundo digital não oferece a mesma escassez. Duas gerações já cresceram com o entendimento que todas as músicas disponíveis são essencialmente de graça, o tempo todo. Nossas conexões com a internet são amplamente ilimitadas - quando chegamos perto do limite, nossos direitos aparecem como ofensa a esta afronta.

Mas economia sempre é baseada na escassez (por isso o temo "economia"). Não existe mercado para quem contarola, por exemplo, porque todos podem contarolar ilimitadamente o tempo todo. Então, no abundante mundo digital, o que é escasso? Onde está a economia?

Está na conexão.

Quem confia em você? Quem quer ouvi-lo? Quem irá colaborar, apoiar e engajar-se com você?

Existem coisas que não escalam ao infinito. Estes são recursos preciosos.

Quando não tinha energia durante o furacão Sandy, as pessoas tinham que decidir (pela primeira vez em muito tempo) se valeria à pena ouvir uma música no celular. Valeria à pena gastar a bateria? Esta é a análise que mostra a economia da conexão - vale à pena interromper esta pessoa? Minha próxima ação vai construir um relacionamento ou acabar com ele? Estou eu ganhando confiança ou perdendo?

Na economia conectada, nós valorisamos arte e inovação e coisas que valem à pena conversar a respeito. Nós buscamos transparência, generosidade e o longo prazo. Claro, ainda existem pessoas que irão lucrar no curto prazo queimando os ativos que tem, mas na medida em que ficamos mais conectados, isto simplesmente não vai prosperar.

Conexões, liderança e confiança vão ficar ainda mais valiosos. Claro, vá em frente e balance a cabeça concordando, mas quando você voltar ao trabalho, você está ocupado trabalhando com o universo da escassez ou tentando construir um lugar para você neste novo?

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Você vai pagar caro...


...mas você terá mais do que pagou.

Há muito espaço para este tipo de oferta de trabalho. A parte difícil não é cobrar muito. A parte difícil é entregar mais (com o olho do recebedor) do que ele pagou.

Muitas pessoas pagariam alegremente a mais pelo que você faz... se eles acreditassem que, de fato, seria uma pechincha, e que vale mais do que custa. Uma razão para comprarmos em loja é porque nós não confiamos que nada pode custar mais caro do que o mais barato merece custar.

Muitas vezes, na corrida para cobramos menos, nós entregamos muito pouco. E na corrida para cobrarmos mais, esquecemos o que aquelas pessoas querem. Eles querem mais. E melhor.

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

"Não precisamos fazer melhor"


Melhorias vem sempre com muitos custos.

Custa tempo e dinheiro para fazer algo melhor. É arriscado, também, porque tentar fazer algo melhor pode torná-lo pior. Talvez torná-lo melhor para as massas o torne pior para as pessoas que já gostem dele. E riscos trazem medo porque significa que alguém vai ficar responsável, então a mente de lagarto não quer.

É por isso que, a menos que haja uma razão urgente para fazer algo melhor agora, a maioria das organizações, naturalmente, não se voluntaria para melhorar.

Sistemas operacionais, programas de governo, empresas sem fins lucrativos, professores por indicação, líderes de mercado, as empresas com clientes de longa data - estas organizações estão enfrentando uma batalha difícil na criação de uma cultura em que há uma urgência para melhorar.

Só porque é difícil não significa que é impossível, no entanto. Uma das tarefas mais importantes que um líder enfrenta é entender o quanto a equipe está com medo de fazer as coisas melhorarem (porque geralmente significa tornar as coisas piores - para algumas pessoas).

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Godin

Anúncio da Blackberry falha em trazer a marca de volta

por Christina Warren (tradução Silvio Luis de Sá)

Quando a empresa outrora RIM anunciou que estava preparando uma grande propaganda para o Super Bowl, a idéia parecia ser a oportunidade para mostrar o BlackBerry 10 e seu aparelho, o novo Z10. O CMO Frank Boulben disse que "o objetivo com o comercial do Super Bowl é fazer com que as pessoas saibam que o BlackBerry está de volta".

Em vez disso, o anúncio sem brilho foi uma oportunidade desperdiçada para a nova marca e o novo produto.

Se você ainda não viu, confira:



Uma companhia lutando por market share e relevância gasta US$ 4 milhões em um único anúncio e este é o resultado? Sinceramente, em qual universo este comercial diz que a "Blackberry está de volta"?

Conceito Errado

O conceito por de trás do comercial era que o Blackberry Z10 é tão poderoso que é impossível mostrar toda a sua capacidade em 30 segundos, então é melhor mostrar as pessoas todas as coisas ridículas que o celular não pode fazer.

Aqui está o problema: a reputação do Blackberry nos EUA é que ele é um celular que não se pode fazer nada. É um celular que não tem aplicativos, que necessita ser religado para instalação dos updates e que é lento para acessar a internet.

Ao invés de mostrar os muitos aplicativos novos agora disponíveis para BlackBerry 10, a capacidade de separar perfis profissional e pessoal ou a interessante função de superslow da câmera, a BlackBerry achou que seria melhor mostrar um cara lendo seu em celular e transformando um caminhão-tanque em um monte de patinhos de borracha.

A Questão do Timing

Além do pobre conceito, eu fiquei confuso com relação ao timing da inserção no Super Bowl. Quando a Blackberry anunciou que participaria do Super Bowl fez sentido - afinal de contas, o grande jogo ocorreria alguns dias após o lançamento do Blackberry 10.

O problema é: o Blackberry 10 não será lançado nos EUA antes de março - e provavelmente no final de março. Será que valeu a pena gastar US$4 milhões num anúncio que confunde o consumidor quando seu celular não estará no mercado nos próximos dois meses?

Blackberry dá a impressão de que não tem problemas com a sua marca. Enquanto a resistência a marca é impressionante - especialmente considerando os danos causados nos últimos quatro anos - a empresa não pode cometer erros, esta é uma companhia que está se segurando. Blackberry 10 é o seu último tiro para seu grande retorno.

O Que a Blackberry Deve Fazer

Há muitas coisas para ser apreciar no Blackberry 10. Estou usando o Z10 nos últimos dias e estou impressionado - e um pouco aliviado - em ver a Blackberry finalmente entregando um smartphone moderno e um OS para smartphone.

Ao invés de fingir que não há uma conotação negativa em torno da marca e da plataforma, a Blackberry deveria combatê-la. Talvez dizer algo como: "você acha que não pode fazer isto com o Blackberry? Pense de novo".

Ou talvez a Blackberry deva tirar vantagem de sua nova diretora de criação global, Alicia Keys. Ela fez uma apresentação no Super Bowl cantando o hino nacional americano, mas é difícil fazer disto uma oportunidade de marketing. Uma propaganda com ela simplemente segurando um Z10 poderia ser uma boa sacada.

Se a Blackberry vai gastar dinheiro patrocinando celebridades, deve fazê-lo colocando-os em seus anúncios.

Em última análise, esta foi mais uma oportunidade perdida pela BlackBerry para se reinventar e reafirmar-se como uma nova empresa.

Durante o ano passado, a empresa fez muitos movimentos para provar que agora é diferente. Ela tem um novo CEO, um nov CMO, um novo sistema operacional. Ela ainda tem até um novo nome.

É por isso que é tão frustrante ver lembranças do passado - como o "anúncio de gaveta" para o Z10 - e da publicidade que está fora de sintonia com as realidades do mercado.

Se o BlackBerry realmente vai voltar, vamos esperar que sua próxima rodada de comerciais siga uma direção decididamente diferente.

Fonte: Mashable

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Como ouvir


A interação ao vivo ainda é importante. Professores, reuniões, apresentações, cada um dos brainstorms  - eles podem levar uma mudança real. Os ouvintes tem quase a mesma responsabilidade que a do orador, contudo. E mesmo assim, o Google apresenta quatro vezes mais resultados para "como falar" do que "como ouvir". Ouvir não é um ato passivo, não se você quiser fazê-lo do jeito correto.

Se ouvir leva a uma melhor oratória, então já se torna uma vantagem competitiva.

Pergunte a um empreendedor que tenha acabado de sair do escritório de um grande investidor como Fred Wilson. Ele vai dizer que deu o melhor passo de sua carreira - em grande parte por causa do público. O passo mais difícil para ser um melhor ouvinte é o primeiro: querer fazê-lo. Faça com que o esforço verdadeiramente valha à pena.

Não se preocupe muito em fazer anotações. Elas podem ser resumidas num caderno (ou livro) mais tarde.

Preste atenção, com entusiasmo, em quem está falando. Entusiasmo este mostrado por expressões no seu rosto, na sua postura, nas suas perguntas.

Refaça o que foi dito, mas com as suas próprias palavras, usando sua própria situação. Não faça perguntas demais, construa o que você acabou de ouvir, mas faça do seu jeito. Pegue o que você ouviu e transforme-a nas bases do que você está experimentando para suas novas ideias.

A melhor maneira de honrar alguém que disse algo inteligente e prático é dizer em troca algo que seja inteligente e prático. Outra maneira de honrá-lo é fazer algo com o que você aprendeu.

Bons ouvintes tem o que eles merecem - melhores oradores.

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Para a pessoa que não entendeu a piada


O lendário comediante está matando todo mundo de rir no nightclub de 400 lugares. Um cara no fundo, contudo, não está rindo.

Miles Davis era evitado por algumas poucas pessoas da platéia, até mesmo nos melhores momentos.

O crítico de teatro da Times pode não gostar da peça, a mesma que fez pessoas chorarem e está com a venda esgotada por anos.

E mesmo sobre cada post de blogs e lista de livros existem comentários toscos de alguém que não gostou, não leu ou não concorda com o assunto (ou os três) e não está nem aí em "botar a boca no trombone" com uma lingua afiada.

Para estas pessoas, a mensagem do criador do trabalho é clara: "isto é não para você".

Unanimidade é impossível a não ser que você queira ser invisível. Podemos ser unânimes em nossa falta de feedback para os invisíveis.

Para os demais, contudo, a habilidade em dizer, "isto não é para você" é a fundação para criarmos algo corajoso e importante. Você não pode fazer seu melhor trabalho se você está sempre tentando tocar o intocável ou divertir aquele que se recusa a divertir-se.

"Isto não é para você".

É fácil falar e incrivelmente difícil de fazer. Você não tem muita escolha, todavia, não se você quer que seu trabalho seja relevante.

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog