sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Sempre Tivemos que Experimentar

Impressiona-me o grau de segurança desejado pelos meus clientes quando me perguntam sobre o "exato retorno do investimento" ao qual terão no fim de uma ação digital. A busca por números, embora compreensível, não é (ou não deveria ser) o principal objetivo das campanhas digitais. Elas são extremamente precisas sobre alcance, audiência e segmentação, mas acompanhar tais índices não é mais de grande valia no mundo de hoje.

Pode parecer assustador para um empresário não saber ao certo que retorno terá sobre um investimento publicitário. Porém, pergunto: por que tamanha surpresa sobre as mídias digitais? A TV, revistas, jornais ou rádios são capazes de tal precisão? Nunca tiveram. O que esses veículos tem é audiência enorme, não acertividade. Dá-se um tiro de canhão sobre multidões... o que pegar, pegou. Num universo colossal, os resultados são, na maioria das vezes, satisfatórios. Ressalta-se que os preços são caríssimos.

Por que nas mídias digitais as expectativas são outras? Explico. Espera-se sempre um retorno grandioso sobre um investimento relativamente pequeno. Isto porque no universo digital, as métricas são mais precisas e a segmentação mais focada. Contudo, esta vantagem tecnológica acaba por colocar as mídias sociais num patamar de "sucesso garantido" quase que ignorando-se estratégias, planejamentos e métricas.

A oferta em demasia de profissionais "da área" mostra um mercado em transformação. Nem mesmo as agências de publicidade e propaganda, outrora fontes da inovação e criatividade, conseguem acompanhar (ou mesmo ditar), as novas regras para o sucesso publicitário junto ao público digital. Não é culpa delas.

O que ocorre, de fato, é uma mudança profunda no forma como se oferece produtos e serviços ao consumidor. Tudo mudou. Os modelos de negócios mudaram haja vista que as empresas mais valiosas do mundo na atualidade não existiam há uma década atrás ou quase isso. As marcas mais valiosas do planeta vem, na sua maioria, do mundo digital. O que estes gigantes de sucesso tem em comum? Estavam na linha de consumo dos jovens consumidores nascidos na geração digital. Essas empresas souberam ou alcançaram, de alguma forma, suprir as necessidades por serviços destes jovens antenados e conectados fazendo delas hits, megasucessos, colossos corporativos da noite para o dia.

Será que todo ramo de negócios depende disto?

Claro que não. Se sua empresa atende ao mercado de construção civil, por exemplo, não precisa estar preocupado em criar página no Facebook ou montar comunidades no Orkut ou LindedIn para ficar perto de consumidores e da força de trabalho, respectivamente. Sua praia é outra, por enquanto. A área de Oil & Gas, cujos negócios, no Brasil, dependem fortemente do setor estatal, precisam se preocupar pouco com o B2B ou consumidores online, ainda.

Estes exemplos mostram que modelos de negócios tradicionais ainda impulsionam grandes setores da economia. Contudo, estão cada vez mais especializados tornando-se atrativos para os profissionais que buscam formação técnica específica.

Voltando ao setor de serviços, não há dúvidas que a web é o palco onde as empresas devem apresentar seu show. É bom deixarmos claro uma coisa: internet é serviço. Ponto. Mesmo que sua empresa queira vender na web roupas, eletrodomésticos, tossa de cachorro, carros, aviões ou viagens, estes serão vendidos por meio de um serviço digital. Serviço é o que a internet oferece e serviço é que seus potenciais cliente procuram. Este é o foco.

Portanto, você, empresário ou empreendedor, procure fazer novas perguntas nesta nova área de serviços. Nâo procure apenas por métricas, audiências ou quantidade. Na web tudo é diferente. Estes meios de medição são adaptações do que houve no passado para o que há no presente, porém não medem a qualidade do consumidor.

Agora é muito mais do que conquistar clientes, é conquistar parceiros, cativar pessoas e criar histórias. Seus consumidores não tem apenas que consumir (e com isso, fazer com que você ganhe dinheiro), eles tem que gostar de consumir o que você vende para, depois, postar no Face, compartilhar no twitter, mostrar no Instagram, subir pro Flick, comentar no TripAdvisor, escrever no Lonely Planet, publicar no EU-Reporter, etc, etc, etc, etc...

Chegar Bombando

Apesar dos seus instintos, quase todas as grandes mudanças, quase todas as importantes organizações, quase todas as coisas que tem importância não nasceram grandes, não chegaram bombando, na primeira página dos jornais, ou na final do campeonato ou num blog popular.

Não, as coisas que mudam tudo começam à margem, capturam a imaginação de uma dúzia de pessoas que trazem consigo colegas e amigos, depois centenas e aí...

Você pode fazer a lista que quiser: Twitter, Kiva, 500px, Pure Food and Wine, Jiro... Todos eles se tornaram hits sem serem ungidos antes pelos grandes caras.

Em vez de bajular para conseguir seu lugar ao sol, considere investir primeiro em experiência.

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Traduzido por Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

50% dos Consumidores Dão Mais Valor a FanPage no Facebook do que aos Sites Oficiais das Marcas


Se você está questionando o poder da midia socia para branding, aqui temos mais uma prova de que ele é relevante: por volta de 50% dos consumidores acham mais útil uma marca tem uma página no Facebook do que um site, é o que um novo estudo sugere.

A empresa Lab42 de pesquisa de mercado - que entrevistou 1.000 usuários de redes sociais a respeito de como eles interagem com marcas no Facebook - concluiu que consumidores estão vendo a presença das marcas no Facebook como mais importante do que nunca.

De fato, 82% dos pesquisados dizeram que uma página no Facebook é um bom lugar para interagir com as marcas. Mas um dos maiores motivos para se seguir uma marca no Face é a oferta de cupons e descontos. O estudo revelou que 77% daqueles que "Curtem" uma marca, ganharam descontos.

Também foi percebido que os consumidores (73%) não tem problema em "Descurtir" uma marca no site se eles postarem muito.

Para um ollhar mais completo sobre como a presença de uma marca no Facebook e visível e valiosa, veja o infográfico do Lab42 abaixo:

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Tradução de Silvio Luis de Sá. Texto original em Mashabel Social Media













terça-feira, 25 de setembro de 2012

"Se Você Soubesse o Que Eu Sei..."

"Você veria o obvio".
Este é o fundamento do campo racional, da campanha de marketing baseada em fatos.

Dois desafios:

1- Você pode nos ensinar o que sabe?

E

2- Uma vez que soubermos o que você sabe, será que nós de fato veremos o obvio, ou isto também é uma questão crença ou de visão de mundo?

É algo muito diferente dizer, "se você acredita no que eu acredito, então este caminho seria obvio..." porque ter alguem compartilhando suas crenças é bem mais dificil do que ter alguém sabendo o que você sabe.

O óbvio é um bom lugar para se estar se você pode chegar até lá.

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Tradução de Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Do Genérico para o Específico (ou vice-versa)


Não há dúvidas de que é mais fácil começar um negócio (ou um projeto) sobre algo específico.

Quanto mais específico, melhor. Quando você tem um punhado ideal de potenciais clientes e uma solução que é customizada e perfeita para eles, torna-se mais fácil ainda iniciar do que quando você tem que oferecer tudo a todo mundo.

E não é só isso, com o específico é mais fácil ser notável, surpreender expectativas e criar repercussão porque você sabe precisamente o que vai encantar o cliente.

Uma vez mestre no específico, você pode tornar seu trabalho mais genérico porque você já tem o fluxo de caixa, a reputação e a experiência.

O outro lado da moeda é interessante: se você de algum modo conseguiu, contra todas as adversidades, sucesso no genérico, a mudança para o específico torna-se quase sem esforço algum. Se você pode mudar sua ação reflexiva que constantemente empurra você para as massas, o mercado que você escolheu irá abraçar o fato que você, o cara do genérico, está, de fato, focado neles, os específicos.

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Tradução de Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O Pior Relógio

... é aquele que está errado. Randomicamente adiantado ou atrasado.

Se nós sabemos quão errado ele está, então não é tão ruim assim.

Se não temos relógio, procuramos a hora certa. Mas se tivermos um relógio errado? Estaremos tentados a aceitar o que nos é dito.

O que você está medindo? Está rastreando os dados errados ou lendo-os equivocadamente, o que é pior do que não ratrear nada.

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Tradução de Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O Simples Poder de Um Dia


Existem pelo menos 200 dias de trabalho ao ano. Se você se comprometer a fazer simples tarefas de marketing um vez em cada um desses dias, ao final do ano você terá construido uma montanha. Aqui estão algumas coisas que você pode tentar (não faça tudo de uma vez, apenas algumas destas ações podem mudar as coisas para você):

Faça uma carta de agradecimento, pessoal e manuscrita, a um cliente
Escreva um post num blog sobre como alguem está usando seu serviço ou produto
Pesquise e escreva um post um pequeno artigo sobre como são as coisas na sua industria
Apresente dois colegas de trabalho de forma a criar oportunidades para ambos
Leia os primeiros três capítulos de um livro de negócios ou outro livro de "como fazer..."
Grave um video ensinando seus comsumidores a fazer alguma coisa
Ensine um dos seus empregados uma nova habilidade
Faça uma caminhada de 10 minutos, volte e gaste pelo menos 5 minutos botando no papel como você pode melhorar o que você faz pelo mundo
Mude algo no seu website e registre como isto muda as interações
Ajude, de fato, uma instituição sem fins lucrativos (levantando fundos ou fazendo doações)
Escreva ou colabore substancialmente um artigo do Wikipedia
Descubra algo novo que você não conhecia sobre sua equipe, cliente ou parceiro de trabalho

Pequenas pedras é tudo o que você precisa para fazer uma montanha.

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Tradução de Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Quero Colocar Você numa Categoria

Quando eu conheço você ou sua empresa ou o seu produto ou o seu restaurante ou o seu website, eu preciso desesperadamente colocá-lo numa categoria existente, pois o custo mental para inventar um nova categoria para cada coisa nova que eu conheço é muito alto.

Eu não estou sozinho nesta minha necessidade. De fato, esta a maneira como os seres-humanos sobrevivem as investidas do novo que experimentamos diariamente.

Claro, você pode se negar a ser categorizado. Vou pode insistir que é injusto as pessoas julgarem você de forma, que as categorias disponíveis são extremamente restritas e que sua empresa e suas ofertas são exclusivas demais para serem categorizadas.

Se você fizer esta escolha, você tem grande chance de ser categorizado de qualquer forma. Mas desde que você não participe, você sequer será categorizado, o que é bem pior do que ter uma categoria.

Então escolha.

Qual é o negócio? Como você é? Você é amigo ou adversário, liderado ou líder, bom negócio ou roubada, fácil ou difícil, importante ou não? Você é merecedor de estar na categoria dos confiáveis ou na outra?

Torne-se fácil de ser categorizado e você acabará na categoria que você esperar estar.
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Tradução de Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Rio Oil & Gas 2012: Oportunidade de Negócios para Todos




Semana que vem, de 17 a 20 de setembro, o Rio de Janeiro sediará um dos maiores eventos de negócios do país: a Rio Oil & Gas 2012. Sem dúvida, uma oportunidade e tanto para profissionais e empresas de todas as áreas. Engana-se quem acredita que a feira é direcionada apenas para o ramos de petróleo e gás. Hoje, o setor de energia envolve uma gama de serviços gigantesca e demanda por profissionais de praticamente todos os setores produtivos.

Na Rio Oil & Gas 2012, as empresas estão abertas a novos negócios e também estão a procura de pessoal capaz de suprir suas necessidades. Por exemplo, como diversas empresas ou são estrangeiras ou são brasileiras com parcerias internacionais, há a enorme carência por profissionais da área comercial com inglês fluente e desenvoltura em negócios. Outro setor com forte demanda por profissionais capacitados é na área de consultoria tecnológica. As empresas estão buscando profissionais capazes de auxiliá-las na melhor maneira de usar os novos canais tecnológicos e de comunicação, como os dispositivos móveis ou redes sociais, de forma a baratear seus custos, ganhando em comunicação e, claro, negócios.

Para profissionais que buscam na feira uma oportunidade de emprego, ficam as dicas:
  • vá bem arrumado, para os homens, um bom terno nunca é demais;
  • leve um cartão de visita com sua profissão e seus contatos (celular, email, redes sociais);
  • atualize seu curriculo online, de preferência, seu LinkedIn (certamente ele será consultado);
  • converse e venda suas habilidades (formação profissional ajuda, mas as empresas estão a procura de soluções e não somente currículos)
  • fale inglês;

O setor energético ainda é o que impulsiona nações, movimenta a economia e faz o mundo girar. A Rio Oil & Gas 2012 é uma oportunidade única para qualquer profissional se aproximar deste poderoso setor. O dinheiro está lá, as oportunidades também. As inscrições para participar do evento podem ser feitas pelo site http://www.riooilegas.com.br/ . Cadastre-se, compareça e boa sorte.

Se você quer ser pago pelo seu trabalho freelance...


... então ter acesso às ferramentas não é mais suficiente. Todos os concorrentes tem acesso a câmera, a teclado, a guitarra. Só porque você sabe como trabalhar com um software ou com um dispositivo não significa que não existirão amadores que adorarão fazer o seu trabalho de graça, ou que aparecerá alguém querendo fazê-lo mais barato.

... então disser "como você ousa" não é o caminho mais prático para você persuadir sua amiga a desistir de convidar um amigo para tirar as fotos do casamento, ou evitar o cara generoso da vizinhança a fazer o folheto com fontes de alto nível, ou impedir o artista de rock convidar voluntários para trabalhar no palco.

... então você deve encontrar e liderar uma tribo, construir uma base de pessoas que querem você, e somente você, e que desejam pagar por isso.

... então você precisa desenvolver habilidade e reputação para que essa habilidade torne claro para as pessoas que o trabalho de um amador não é nem perto do satisfatório, porque você é bem melhor e vale muito mais.

... então você pode se promover, publicando-se e divulgando-se, mostrando sua cara e fazendo seu trabalho, e o faça de um jeito que não haja espaço para substitutos.

É verdade, se alguém quer um trabalho profissional, deve contratar profissionais. Mas também é verdade que amadores estão felizes em fazer de graça os trabalhos que estes profissionais cobram para fazer, o melhor (e único) caminho para receber pelo seu serviço e redefinir a natureza do trabalho profissional.

Escassez é um grande negócio para aqueles que possuem o que é escasso. Contudo, quando a escassez vai embora, é necessário ter algo mais.

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Tradução de Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Todos os Ouriços Lentos Estão Mortos

Há cinquenta anos, era um desastre nacional.

Os carros no Reino Unido deixavam para trás uma matança na estrada. Ouriços serpenteavam pela estrada e eram esmagados.

Hoje, você dificilmente os vê. Uma razão para isto é que há menos ouriços por conta da urbanização. O motivo real, contudo, é que os ouriços lentos são ouriços aposentados, o que significa dizer que eles não são mais capazes de produzir filhos ouriços lentos. Os novos ouriços são rápidos.

Projete sua empresa, analogicamente, da mesma forma.

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Tradução de Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Duas Perguntas por Traz de Toda Divergência

Estamos no mesmo time? e

Qual caminho a frente é o correto?

Na maioria das vezes, nós todos conversamos sobre o caminho correto, sem nos preocuparmos com a mais importante, porém difícil, conversa sobre agenda, objetivos e tom.

Isto tem a ver com respeito? Poder? Você vai pular na frente se eu falhar? Tem alguém minando você? Nós dois queremos que a mesma coisa aconteça aqui?

A razão pela qual políticos em diversos países divergem tanto sobre governos eficientes em nada tem a ver com conversações ou ideias eficientes sobre qual seria o melhor caminho. Mas sim porque derrota, poder, humilhação e dinheiro tomaram o lugar do "fazer o que funciona para todos nós" como as diretrizes da força política.

Se você se sente desrespeitado pelo sujeito com quem você desconcorda, ele não será um parceiro vantajoso em descobrir qual poderá ser o caminho certo a se trilhar. Se somente uma das partes (empregado/consumidor/investidor) ganha quando a outra parte perde, o que mais há para conversar senão sobre isto?

Lide com os temas da agenda e os problemas de dignidade primeiro, antes de tentar descobrir as escolhas estratégicas corretas.

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Tradução de Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Memória e Mídia

Não muito mais que um milênio atrás, tudo o que nós lembrávamos tinha acontecido conosco. Na vida real.

Livros, depois o rádio e a TV mudaram isso. Orson Welles demonstrou que um drama de rádio podia criar sentimentos (e consequentemente memórias destes sentimentos) que eram tão poderosas para alguns quanto as do mundo real.

Onze anos atrás, todos nós tivemos a experiência de um evento de tal magnitude que ainda nos assombra. Alguns escaparam, outros viram de suas janelas enquanto outros assistiram pela televisão.

Apenas uma década depois, estamos muito mais propensos a celebrar e gerar nossas memórias em rajadas de 140 caracteres ou em updates curtos ou num email de "últimas notícias". A versão curta amplifica nossas outras memórias. A morte de Neil Armstrong nos chocou não porque nós o conhecíamos, mas sim porque nos lembrávamos dele da televisão... Um pontinho de informação sozinho foi suficiente para que  parássemos por um instante.

Há algumas gerações atrás, a única música que as pessoas ouviam eram aquelas ouvidas pessoalmente. Hoje, as mais famosas (e de certo modo, importantes) pessoas nas nossas vidas nós nunca vamos encontrar.

Na medida em que continuamente recolocarmos em nossa vida real curtos updates digitais, o que irá ocorrer às memórias que construímos para nós mesmos e para as pessoas que convivemos? Mais e mais, nós não lembramos o que, de fato, aconteceu à nós, mas sim o que aconteceu digitalmente. Isto amplifica, mas será que significa a mesma coisa?

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Tradução de Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Mais Curto

Por favor, não inclua a frase "serei o mais breve possível" em suas observações.

Por favor, não cite Robert Browning ou Ludwig Mies van der Rohe para a gente. Se menos é mais, então nos dê o seu menos, não uma explicação.

Diga o que você tem a dizer e saia. Menos é na verdade mais e o tamanho do seu discurso ou do seu documento não tem nada a ver com o impacto ou com status que você irá causar.

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Tradução de Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Pensando sobre Supermodelos

Modelos são referências relativamente genéricas, atraentes, homens e mulheres que anonimamente andam por passarelas em desfiles de moda ou posam para fotos. Seriam supreendentemente sem glamour e instáveis não fosse pela recompensa financeia.

Supermodelos, por um outro lado, são inovações relativamente recentes, elas estão numa categoria totalmente diferentes (grana). O mais interessante é que todos ganham com isso: as modelos ganham muito dinheiro, os anunciantes ganham mais credibilidade por usar um rosto conhecido e o público ganha o frisson que todas as celebridades despertam. As supermodelos não são necessáriamente bonitas, elas são simplesmente mais famosas, um nicho que serve para todos os segmentos.

Existe um salto entre modelos e supermodelos. Não há necessáriamente uma posição clara para "modelos boas" e "modelos extremamente boas". Ou você será visto como alguém super-premmium ou não. O quanto saltar para atingir um estado ou outro torna esta uma carreira imprevisível, carregada de risco pois você nunca vai saber se vai "bombar".

Você provavelmente já percebeu que supermodelos existem em várias áreas. Ações, marcas, consultores, médicos, até mesmo treinadores de cachorros.

O salto que você deve dar tem que ser intencional. Lá, você não anda. Você salta.

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Tradução de Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

terça-feira, 4 de setembro de 2012

A Melhor Maneira de Aprender Marketing

... é fazer marketing.

Faça nos fins-de-semana. Voluntarie-se e trabalhe de graça. Levante recursos. Execute um negócio online. Empreenda um stand de criança para vender limonada.

Quando você coloca suas ideias no mundo, assim, e somente assim, você saberá se elas são reais.

Não é caro, é simplesmente assustador.


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Tradução de Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Levemente Recompensado (Levemente Punido)

Para a maioria de nós, não são as grandes armadilhas que nos atrapalham, mas sim as pequenas.

Toda vez que eu perco o passo e me distraio ao não checar meus emails (centenas de vezes num dia ruim), eu ganho um pequena recompensa. Eu tenho a satisfação de começar e terminar um projeto, uma vez e de graça.

Para muitas pessoas, todas as vezes em que elas bebem uma Coca-cola no lugar de um copo d'água, elas ganham uma pequena punição por trocar um prazer por outro. Uma Coca nunca vai fazer mal a ninguém, mas centenas delas vão te engordar.

Uma forma de mudar de comportamento é ficar atento quantas vezes estes pequenos eventos ocorrem, pois vê-los do parapeito da sua janela alinhados um atrás do outro pode ser suficiente para fazer você mudar de ideia. Uma outra forma é tornar estes eventos mais "barulhentos". Eu tenho certeza que se eu ganhasse um choque elétrico toda vez que parasse de ver meus emails, eu só iria fazê-lo uma vez ao dia.

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Tradução de Silvio Luis de Sá. Texto original em Seth's Blog