terça-feira, 8 de novembro de 2011

Nosso Melhor Marketing

Paixão, entrega, compromisso! Sem esses sentimentos dificilmente conseguimos algo de bom nas nossas vidas, dificilmente atraímos alguém para o nosso lado ou conseguimos convencer pessoas a realizar ou trabalhar em nossas ideias. Temos que amar! Amar profundamente nossas metas. Acreditar até o último fio de cabelo nos nossos ideais e morrer de paixão pelo nosso negócio ou trabalho. Soa como as manjadas teorias de auto-ajuda ou como discurso piegas de motivação que só ajudam aos seus autores... eu assim acreditava. Estava errado.

Era mais fácil acreditar que políticas motivacionais nos levavam adiante; que projetos grandiosos ou pioneiros nos motivavam a buscar realizações maiores. Sem dúvida, contribuem, mas não funciona somente assim! Precebi que se não trabalharmos naquilo que realmente gostamos, a rotina cotidiana nos leva, mais cedo ou mais tarde, a insatisfação. Só a centelha da paixão pelo que amamos fazer é que nos livra desta maldição diária e nos leva a explodir de felicidade do dever cumprido.

Portanto, entreguemo-nos sempre a projetos nos quais acreditamos, que nos enriqueça de alguma maneira e nos dê exata sensação de realização. Caso contrário, fica dificil, até mesmo, sair da cama para encarar mais um dia de labuta. Nosso traveseiro não pode ser um muro de lamentações. E não usemos a remuneração como desculpa por termos vendido nossa satisfação. De fato, às vezes nos vemos forçados a realizar trabalhos que não condizem com aquilo que desejamos. Porém, isto é circunstancial e, certamente, podemos mudar esta situação.

Não espere que lhe deêm algo, não espere reconhecimento do outro, não deposite sua satisfação na declaração alheia. Quando vier, será bem-vinda, mas não conte com isso. Acredite na força dos seus desejos, instrumentalize-se para que aconteça, aproxime-se de quem é bom, trabalhe em equipe que seu sucesso chegará. Não deva o que você pensa à ninguém. E vá à luta!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Como Acertar o Tom?

Diferentes mídias, diferentes mensagens. Parace claro, parece óbvio. Contudo, é fácil um profissional de marketing deixar passar despercebido um conceito tão simples. E o fazem não por distração, mas sim, muitas vezes, por desconhecer qual o "tom" que cada mídia possui. E conhecer este "tom" faz toda a diferença.

Tomemos como exemplo a campanha de sucesso Pôneis Malditos, da Nissan criada pela agência Lew’Lara/TBWA, as peças tiveram o "tom" correto para cada veículo onde foram divulgadas. O anúncio de TV, com seus tradicionais 30 segundos e imagens diretas: uma picape atolada na lama, o dono do carro saindo do veículo, abrindo o capô e a quebra da narrativa (os pôneis cantando um jingle "grudento" num ambiente colorido e delicado onde deveria estar o motor do carro). Perfeito! Ao vincular a versão extendida deste mesmo anuncio no YouTube, a Nissan fez o que os usuários desta rede social mais gostam: novidades e curiosidades que não estão presentes nos veículos tradicionais de propaganda. Por último, o video apresentava uma página no Facebook onde os usuários indicavam o anúncio para outros amigos. Sem dúvida, isto é o que os amantes do FB mais gostam de fazer.

Isto é acertar o tom. Usar a linguagem correta para cada veículo, integrá-los de forma a envolver o público e forçá-lo a interagir sem que ele perceba. A campanha da Nissan não foi um sucesso porque integrou anúncio tradcional às redes sociais. Outras campanhas já tinham feito isto. A campanha da Nissan foi um sucesso porque usou a mensagem correta nos veículos corretos. Acertou o "tom".

Não creio que se outra campanha, usando a mesma fórmula, repetirá o sucesso. Hoje o público anseia por novidades e não tolera cópias. A busca por novidades é diária e contínua. O que é bom pois estimula, ou deveria estimular, a criatividade dos profissionais responsáveis pelas estratégias de comunicação e marketing das empresas. E sempre que a criatividade é estimulada, saltos criativos são dados e todos se beneficiam com isto. E aí esta a resposta deste artigo! Ser criativo, conhecendo bem a linguagem de cada veículo, é a melhor maneira para acertar o "tom".

(Leia o artigo Um dos maiores prazeres da humanidade [Adivinhou qual é?] por Nice de Paula)