quinta-feira, 28 de julho de 2011

Informação é Commodity, O que Vale é a Estratégia

Tudo que queremos saber está disponível a apenas alguns cliques, é rápido, fácil e de graça. As vezes podemos encontrar alguma dificuldade, mas com certeza, acharemos. Porém, o que significa tamanha facilidade em obter informação? Significa que acumular dados ou informações pontuais perdeu seu valor, saber de cór datas ou ter vários dados geográficos guardados na caixola não garantirão àquele que os detém vantagem estratégica. Por exemplo, os melhores taxistas de São Paulo eram aqueles que conseguiam se localizar em meio a tantas ruas, ruelas e avenidas da maior cidade do país. Hoje, qualquer um acha o seu destino sem sequer conhercer São Paulo, basta ter um GPS no carro. Fotos de satélites eram informações raras e valiosas difícil de obter, com o Google Earth virou brincadeira de criança...

Com as empresas acontecem algo semelhante. Salvo raros casos de corporações que trabalham com pesquisas, informações tecnológicas e mercadológicas estão disponíveis à todos e em todos os nichos. Tê-las não significa mais "algo precisosos". Contudo, o que fazer com elas é que é o grande diferencial. Hoje, o mercado empresarial valoriza as estratégias que serão adotadas. Portanto, descubra o que fazer de produtivo e/ou criativo com as informações que você tem em mãos. Bote a cuca para funcionar e tenha ideias criativas, a internet nos ofecere um sem-número de ferramentas para isto.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Novo Marketing da Mulher

Estava conversando com minha irmã sobre as mudanças e conquistas femininas nos últimos anos. Ela ressaltou,  com certo orgulho, a importância do papel da mulher tanto no mercado de trabalho como na sociedade em geral. "Hoje vemos mulheres assumindo competentemente cargos antes exclusivamente masculinos", disse ela. Concordei. Acho ótimo isso estar acontecendo. Mas em seguida, quando destaquei a emancipação feminina também na área afetiva e até mesmo sexual, seu semblante mudou e ela disse que as mulheres de hoje estão confundindo as coisas, que não era por ai e blá blá blá...

Como pode hoje a mulher que é dona das suas decisões, muitas vezes chefe de família, independente financeiramente não ser senhora de sí também no campo do amor e do sexo? Ela é sim! A mulher de hoje tem o controle de sua vida como nunca antes e em todas as áreas da sociedade moderna: se está insatisfeita no trabalho, abre seu próprio negócio ou gradua-se em outra especialização; se está indignada com as injustiças sociais, procura soluções candidatando-se à um cargo público ou criando ONG's, levantando creches e liderando campanhas; se seu namorado ou marido lhe trai, tem a liberdade de superar o fato e dar a ele uma segunda chance ou mandá-lo passear e tentar a felicidade com outro.

E o que isso tem a ver com Novo Marketing? Tudo. Mudou o conceito, mudou o mundo e mudou a mulher. E são mudanças avassaladoras que também se refletem nas relações entre empresas e consumidores. As mulheres são peças fundamentais nas decisões de compra e estão atuando ativamente na mudança dos hábitos de consumo da nossa sociedade. Elas representam 52% dos perfis do Facebook, são responsáveis por 68% das compras nos sites de compra coletiva e dominam as compras no mercado de tablets. Elas são parte do Novo Marketing que está mudando o mundo. Está na hora de nós, homens, dar-mos a devida importância e respeito à elas... senão vamos levar um pé na bunda antes mesmo de percebermos alguma coisa.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Novo Marketing não é (apenas) Marketing Digital

Para muitos clientes, e mesmo consumidores, marketing digital e novo marketing são sinônimos ou coisas muita parecidas. Não são. São complementares, até mesmo simbióticas, mas cada um tras consigo conceitos peculiares que, muitas vezes, precisam ser esclarecidos em mesas de reuniões.

Marketing Digital é um conjunto de estratégias, planos de ação, de distribuição, de promoção e vendas que envolve, ou está inserido, o ambiente digital: a internet. Engloba diversas ações das mais simples e corriqueiras, como email-marketing ou compra de banners, podendo chegar as masjestosas campanhas promocionais como lançamentos de filmes e produtos. A tudo isto pode dar-se o nome de estratégias de marketing digital.

Já o Novo Marketing é mais sutil porém não menos impactante ou transformador. Na verdade, o Novo Marketing está enterrando o Antigo Marketing que, segundo Seth Godin, funcionou muito bem até o final do século passado. O Novo Marketing é, segundo ele, "uma combinação de mais de uma dúzia de tendências, e cada uma delas está mudando o modo como as ideias são percebidas e disseminadas". Ou seja, não é apenas um outro conceito, Novo Marketing é O conceito que está mudando o mundo, mudando as empresas, alterando a forma como as pessoas  assistem anúncios, interagem entre si e compram. Tudo pode ser transformado ou tratado como uma nova forma de mídia.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Novos tempos, novos negócios

Imagine um cybercafé (mas pode ser lanchonete, bar ou até restaurante) sem garçons nem garçonetes, apenas atendentes no balcão e um caixa (claro!). Você, o cliente, não precisa levantar da sua mesa para fazer um pedido, muito menos esperar por alguém para fazê-lo. Usando smartphone ou tablet, você acessa o cardápio digital e envia seu pedido via Twitter ou Foursquare (não esqueça de colocar o número da sua mesa no pedido). Após alguns minutos, o atendente do balcão chama seu nome e pronto! Mas como o estabelecimento irá saber se o cliente está na sua loja ou não? Simples: geolocalização. Tanto o Twitter como o Foursquare ou mesmo o Facebook permitem a transmissão do poscionamento global - GPS - quando um post é enviado e este serviço pode ser incorporado facilmente em qualquer site.

As novas tecnologias não estão apenas revolucinando a relação das pessoas com as empresas ou entre elas, mas também estão alterando profundamente novos modelos de negócios. Os empresários mais atentos estão percebendo que os hábitos dos seus clientes estão mudando. A percepção de qualidade de atendimento continua a mesma, mas agora os clientes estão esperando por outras inovações. O negócio descrito acima é hipotético, mas pode ser bastante real. E há toda uma geração de consumidores esperando por serviços como este. Arregaçemos as mangas e mãos à obra!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Marketing de Geolocalização. A Nova Onda!

Com os dispositivos móveis, smartphones e tablets todos com GPS e recheados de aplicativos para este fim está surgindo o geo-marketing ou marketing de geolocalização. Promoções interessantes estão surgindo mundo afora fazendo uso desta tecnologia que parace ter saído de desenhos como Os Jacksons (lembra deles, gereção X?). Ou seja, agora podemos saber por onde nossos consumidores andam e interagir com eles neste exato momento.

Imagine o seguinte: uma promoção para todos os cinco primeiros check-in's que partirem diretamente da sua loja - via Twitter, Foursquare ou Facebook - ganham brindes divertidos ou preços especiais ou camisetas com a logo da empresa... o que realmente interessa é que os consumidores criaram posts nestas redes sociais que for espalhados para os seguidores deles e, com isso, geraram buzz. Custo desta operação: zero (ou quase zero).

Só a imaginação pode limitar o que pode ser feito com o uso correto desta poderosa arma de marketing. Olha o que já está sendo feito aliando-se ao marketing de geolocalização a tecnologia de realidade ampliada, click aqui e assista.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

A hora é agora, senão muda tudo de novo

O mundo sempre mudou, sempre esteve em transformação. Isto é tão velho quanto o próprio mundo. Mas o que é novo é a velocidade das mudanças. Na na virada do século XIX para o século XX , uma profunda alteração no modo de vida das pessoas aconteceu. A industrialização transformou a forma como as pessoas viviam, acelerou o ritmo das coisas. Um artesão podia levar semanas para entregar uma encomenda, mas a fábrica podia produzi-la em horas e entregar em dias. Naquela época, como hoje, a principal ferramenta transformadora é a tecnologia. Somente ela é capaz de alterar o status quo tão rapidamente.

A medida que os computadores vão se entranhando em nosso contidiano, vão mudando nossa percepção de tempo. Explico e exemplifico. Cerca de 20 anos atrás não tínhamos internet e compudor pessoal era caríssimo. Poucos tinham. Entregar um relatório de vendas, por exemplo, no final do mês, podia esperar cinco dias. Os PC's baratearam, todo mundo aprendeu a usar o Word. O tempo para entregar o tal relatório passou para um dia, a final de contas, não precisava ser mais datilografado (conhecem esta palavra?). Hoje, os computadores estão em nossos bolsos disfarçados de telefones, deram até outro nome: smartphone. A internet está em todo o lugar e seu chefe não quer mais esperar um dia para receber o relatório de vendas. Na verdade, ele não quer esperar nem um minuto. Ele quer o relatório on-line em real time... e você que se vire para consegui-lo. Mudaram até os relatórios: eles deixaram de ser mensais (não se pode mais esperar um mês para tormar decisão sobre algo, que dirá vendas).

Mundanças como estas estão ocorrendo a todo momento. E cada vez mais rápido. Há dois anos falávamos muito sobre o marketing nas redes sociais, sua novidade, como lidar com ele, como atrair a atenção do público e converter isto tudo em lucro, visibilidade e promoção para a empresa. Agora a tendência já é outra e fala-se em geo-marketing ou marketing de localização devido a capacidade dos aparalhos móveis informar a posição do consumidor via GPS. Um não exclui o outro, ambas estratégias de marketing co-existem e evoluem juntas.

Muito complicado? Talvez. A melhor forma de estar preparado para mudanças tão rápidas é estar dentro da nave das mundaças. Isto mesmo. Tentar se adaptar estando de fora, ou melhor, não estando profudamente envolvido com as novas tendências que surgem a todo momento torna-se muito mais dificil acompanhar as guinadas e curva que a nave faz. Não dá para seguir, tem que estar dentro do que acontece, senão tudo muda  de novo e não se sabe mais qual a nova direção...

quinta-feira, 7 de julho de 2011

O mundo Google, Google-se Você Também

No final do século passado, a estratégia para atingir o grande público era basicamente esta: anuncie na televisão em horário nobre. Muito caro?!? Então anuncie no horário mais provável em que seus clientes em potencial estarão assistindo TV. Continua caro? Então procure as páginas amarelas e adquira o mais espaço que sua verba promocional for capaz de comprar. Pronto! Era só esperar os telefonemas.

Isso tudo mudou! Anunciar num veículo de massa não garante mais aumento de vendas. No mínimo, não trará a sua empresa o retorno esperado. Os consumidores de hoje não dão a mínima para as interrupções comerciais. Eles tem o controle remoto. Eles não perdem tempo procurando por um serviço ou produto em catálogos grandes e pesados porque hoje eles podem fazer a mesma busca digitando o que procuram no Google. Então é lá que sua empresa tem que estar!

A sobrevivência hoje de muitos serviços e produtos dependem do bom uso desta nova estratégia para chegar ao consumidor. Imagine que sua empresa é uma agência de viagens. Se esta empresa não conseguir ser encontrada no Google de alguma maneira, dificilmente vai atrair clientes para sustentar seu negócio. Comprar AdWords, links patrocinados e adotar o SEO na construção do site são estratégias fundamentais para conseguir um lugar mais próximo ao público-alvo.

Os hábitos do consumidor mudaram radicalmente com o surgimento da internet e dos serviços que vieram com ela. Em seguida, mudou a postura deste consumidor a partir do momento em que percebeu que poderia não ser a parte passiva dos negócios, mas sim influenciá-la diretamente. O email passou a ser sua arma, o blog se auto-falante e, com as redes sociais, sua voz foi amplificada para todos aqueles que o seguem. Este poder mudou o mundo dos negócios e as empresas estão percebendo que presisam interagir e ouvir este novo consumidor. Faça o mesmo!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

É a Hora de Estratégias Novas

As antigas estratégias de marketing não valem mais! Ou, no mínimo, não apresentam os resultados de outrora. Anunciar caro na televisão em horário nobre na garante o sucesso da campanha e nem das vendas. Comprar espaço de página dupla em uma revista de grande circulação informando ao consumidor as vantagens do produto causa pouco impacto numa sociedade que aprendeu a buscar informações na internet. Na verdade, o que sua empresa diz não é mais relevante para o consumidor, mas sim o que os outros consumidores dizem. O foco mudou!

A criação das campanhas publicitárias e estratégias mercadológicas passam, hoje, obrigatoriamente pelas redes socias que permeiam a sociedade digital atual. Não tem como fugir do impacto causado pelo buzz gerado por elas. Praticamente, tudo que há de novo no mercado é largamente comentado, criticado e avaliado por consumidores que querem ter voz e espaço cada vez mais relevantes.

Contudo, isto que foi dito não é novo e vem sendo discutido e estudado por especialistas desde o começo do século. Percebeu-se pela primeira vez a relevância da informação gerada pelos usuários/consumidores no fatídico dia de 11 de setembro. Neste dia inesquecível, os canais de notícias ficaram refém dos fatos, ou seja, eram espectadores distantes do que realmente estava acontecendo. O que de fato impactou na trasmissão foi a divulgação das informações das vítimas que estavam nos arredores do World Trade Center: o que elas viam, testemunhas e filmavam. Os blogs de diversos moradores de Nova York eram as mais ricas e fidedígnas fontes que o mundo tinha. A partir desta data, ficou impossível ignorar as informações que o público gerava e divulgava.

No mundo empresarial é a mesma coisa. As empresas cometerão um grave erro se não interagirem com seus consumidores. Como disse Seth Godin em seu livro Sundae de Almondêgas "os consumidores tomam conhecimento das organizações por meio de muitas fontes". A empresa não é mais a dona da história e isso a obriga a ser transparente em suas ações, falar aquilo que é realmente relevante sobre seu produto, saber ouvir reclamações e críticas negativas e, acima de tudo, dar importância a essas críticas. Caso contrário, de nada valerá estar presente nas mesmas redes sociais de seus clientes. Se o dono ou empresário achar necessário mudar o negócio, recriar a empresa ou reestruturar fábricas, deve fazê-lo. E rápido porque os concorrentes estão fazendo o mesmo.